Series - Encontros de Outuno - Sistemas de Informação em Portugal: estado da arte em Portugal - 11 de Novembro de 2013 (Museu da Eletricidade)

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Encontros de Outuno - Sistemas de Informação em Portugal: estado da arte em Portugal - 11 de Novembro de 2013 (Museu da Eletricidade)

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  • 2013-11-11 (Creation)

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Para o Encontro de Outono de 2013, o ICOM-Portugal organizou em parceria com a BAD (Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas) um debate sobre os Sistemas de Informação em Museus: Estado da Arte em Portugal.
Este encontro pretendeu fazer um ponto da situação a nível nacional e internacional sobre a documentação dos acervos dos museus e os sistemas de informação no que diz respeito a políticas, normas, procedimentos e projetos recentes, promovendo o debate esclarecido sobre perspectivas futuras, estratégias, transversalidades.
Este Encontro de Outono contou com a presença de Nicholas Croft, Patrick Le Boeuf, José Carlos Alvarez, Sofia Patrão, Marta C. Lourenço, Fátima Mendes, Ivone Maio, Fernanda Ferreira, Isabel Cordeiro, Silvestre Lacerda, Graça Filipe, Pedro Casaleiro e Conceição Serôdio.
O encontro decorreu no Auditório do Museu da Electricidade em Lisboa, no dia 11 de Novembro de 2013.

Balanço
No dia 11 de Novembro de 2013, o ICOM Portugal e o Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), promoveram um encontro subordinado ao tema Sistemas de Informação em Museus: Estado da Arte em Portugal, com o patrocínio da Fundação EDP. Em coerência com os princípios que têm norteado o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus (GT-SIM) da BAD e procurando corresponder a uma crescente necessidade dos profissionais para a reflexão, discussão e partilha, cerca de 150 participantes ouviram as preocupações, reflexões e experiências das diversas instituições representadas.
A abertura do Encontro de Outono contou com a presença de José Manuel dos Santos (Diretor do Museu da Eletricidade), Luís Raposo (Presidente do ICOM- Portugal) e Maria Paula Santos (Presidente da BAD). Todos os intervenientes reconheceram a necessidade da discussão e da reflexão da temática do encontro tanto a nível nacional como a nível internacional entre os profissionais da área, o que nas palavras do Presidente do ICOM se traduziu na seguinte afirmação:” a gestão da informação tem de ser o tema central para os museus, o seu core business”.
Estruturadas em quatro painéis, as comunicações dos convidados centraram-se em três temas orientadores:

  • Estado da arte internacional: políticas, normas, instrumentos e projectos recentes;
  • Sistemas de Documentação e Informação em Museus: da teoria à prática;
  • Sistemas de Documentação e Informação em Museus: que prioridades e que perspectivas?;
    O painel inicial incidiu sob o primeiro tema mencionado no âmbito das Instituições de Memória, a nível internacional. Neste sentido, Nicholas Crofts (ICOM-CIDOC) e Patrick Le Boeuf (IFLA/Biblioteca Nacional de França) apresentaram duas perspetivas: uma sob o ponto de vista da prática museológica, a ISO 21127, os desafios que estas instituições enfrentam bem como a apresentação de projetos de colaboração; a outra, mais integradora, apresenta e explica de forma sucinta o modelo FRBRoo, a harmonização da norma ISO 21127 (modelo conceptual CIDOC CRM, do museu) e o modelo conceptual FRBR da área da biblioteca (modelo composto por três grupos: FRBR, FRAD e FRSAD), alguns projetos que fizeram uso do modelo bem como os objetivos e os planos futuros do grupo de harmonização FRBR/CIDOC CRM.
    O segundo e terceiro painéis tiveram como objetivo a partilha de experiências no contexto dos sistemas de informação em museus em Portugal, partindo-se, para tal, de estudos de caso, nomeadamente do Museu Nacional do Teatro, do Museu Nacional do Azulejo, do Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa, do Museu da Electricidade, do Ecomuseu Municipal do Seixal e do Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior. Estes painéis colocaram em relevo a importância do trabalho colaborativo nas Instituições de Memória (museus, bibliotecas, centros de documentação e arquivos), tendo em vista o conhecimento integrado dos seus acervos. Apesar das especificidades dos diferentes sistemas de informação apresentados, todos eles têm como finalidade a recuperação e a disseminação da informação.
    As intervenções do último painel-debate do Encontro, deram lugar a um espaço de discussão sobre as prioridades e perspectivas futuras dos sistemas de informação em museus assim como procedimentos e projetos recentes. Tal é o caso da apresentação que deu início a este painel de Pedro Casaleiro (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra/Spectrum PT), que incidiu sobre o projeto em desenvolvimento da aplicação da norma SPECTRUM ao contexto nacional. As duas intervenções subsequentes de Silvestre Lacerda (Arquivo Nacional da Torre do Tombo) e de Graça Filipe (ICOM-Portugal/FCSH-UNL) suscitaram algumas reflexões sobre de que forma estão os sistemas de informação e documentação integrados nas organizações e se estes estão ou não em consonância com a missão e objectivos das Instituições de Memória. Foram abordadas questões relacionadas com o trabalho em rede como meio potenciador do trabalho desenvolvido em cada instituição. Conceição Serôdio (GT-SIM/BAD) apresentou o Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus com um enfoque especial sobre os seus objetivos e linhas de ação para o triénio de abril 2012 a março 2015, e Rui Ferreira da Silva (DGPC) realizou um ponto de situação sobre a rede de bibliotecas e arquivos sob a tutela da Direção-Geral do Património Cultural, sua representatividade e importância patrimonial.
    Conhecemos as crescentes exigências técnicas e a complexidade dos processos de trabalho que dizem respeito à documentação dos acervos museológicos, face aos vários níveis e estatutos dos objectos e documentação geridos nos sistemas de informação e documentação. A realização deste Encontro procurou assim proporcionar a todos os participantes um debate esclarecido, promovendo a interacção sobre os temas apresentados.

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