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Apresentação do estudo "OS PROFISSIONAIS DE INFORMAÇÃO NOS ARQUIVOS MUNICIPAIS EM PORTUGAL"

O Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de lisboa, as Edições Colibri e a Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação (BAD), os Coordenadores e os Autores têm o grato prazer de convidar todos os interessados para a cerimónia de apresentação do estudo e livro "OS PROFISSIONAIS DE INFORMAÇÃO NOS ARQUIVOS MUNICIPAIS EM PORTUGAL: IDENTIFICAÇÃO E CARATERIZAÇÃO" com Coordenação de Carlos Guardado da Silva, Joaquim P. Gonçalves, Luís Corujo e Jorge Revez.

Apresentação: Carlos Guardado da Silva

1º Encontro de Bibliotecas Itinerantes do Distrito

No âmbito da comemoração do 70.º aniversário da Biblioteca Itinerante de Cascais, fundada por iniciativa de António José Branquinho da Fonseca, então conservador do Museu-Biblioteca Conde de Castro Guimarães, o 1.º Encontro de Bibliotecas Itinerantes do Distrito de Lisboa, promovido pela Câmara Municipal de Cascais, no dia 19 de junho, no Centro Cultural de Cascais com o apoio da BAD – Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação, tem por objetivo dar a conhecer a missão, evolução e desafios destes importantes equipamentos culturais, em prol da promoção do livro e da leitura em Portugal.
Com a participação da investigadora Maria Mota Almeida, do bibliotecário itinerante Carlos Marta, do coordenador das Bibliotecas Móveis de Léon Roberto Sotto e das equipas das bibliotecas itinerantes da Azambuja, de Cascais, de Lisboa e de Vila Franca de Xira, este Encontro constituirá decerto um momento de partilha dos saberes e das experiências dos bibliotecários itinerantes, que em cada nova paragem distribuem, renovam e despertam sonhos.

Público-alvo: bibliotecários, profissionais da informação e todos os que se interessam por bibliotecas, livros, leitura e divulgação do conhecimento.

14º Congresso Nacional BAD

Tema: Comunidades e Profissionais para o Futuro: Agir Hoje

Aproximar comunidades, definir estratégias, criar espaços de aprendizagem, colaborar para uma sociedade aberta e sustentável, preservar a memória digital, valorizar a cocriação, desenvolver infraestruturas, acompanhar as novas tendências e pensar em novos serviços e funções, são alguns dos tópicos propostos a debate para o 14º Congresso Nacional da BAD, sob o tema Comunidades e Profissionais para o Futuro: Agir Hoje.
Os profissionais da informação e da documentação enfrentam novos desafios que testam constantemente o seu desempenho e das organizações a que pertencem. Criar e potenciar condições sustentáveis, quer seja pela definição de estratégias ou pela criação de sinergias e parcerias, são determinantes para a desejada sustentabilidade, reafirmação da profissão e reconhecimento social.
Aceder à informação e promover o conhecimento pede reinvenção dos serviços, dos equipamentos, das infraestruturas. A transformação digital a que assistimos e atravessamos obriga à definição e implementação de caminhos que acompanhem as novas tendências provando a necessária intervenção social destes profissionais como agentes de mudança numa sociedade cada vez mais aberta.
É preciso Agir Hoje para salvaguardar o futuro.

O tema geral do 14º Congresso Nacional da BAD subdivide-se em 3 subtemas:

  • Dinamização de organizações, projetos e redes
  • Capacitação e protagonismo numa sociedade aberta e sustentável
  • Implementação de tecnologias e reinvenção de serviços

2ª Conferência Internacional de Gestão da Informação e Arquivos (CIGIA)

A 2ª Conferência Internacional de Gestão da Informação e Arquivos (CIGIA) irá decorrer nos dias 2, 3 e 4 de fevereiro de 2023, no Teatro Cine, em Torres Vedras.
O primeiro dia decorrerá em modo exclusivamente virtual, sendo os seguintes presenciais. Este evento é dirigido a todos os profissionais em igual medida, estejam eles integrados no sector público ou privado, envolvidos em projetos que se desenvolvem em ambiente analógico ou digital, responsáveis pelo desenvolvimento de políticas de gestão documental ou apenas pelo tratamento técnico da informação.
Após a primeira edição ter tido lugar em Albergaria-a-Velha, em 2017, com a presença de cerca de 150 profissionais, vindos de vários países da Europa e da América do Sul, retomamos no próximo ano esta dinâmica de partilha de experiências entre profissionais vindos de várias partes do globo.
Esta 2ª edição da CIGIA pretende continuar a constituir-se como um espaço de reunião dos especialistas da área da gestão da informação, alicerçado na partilha de saberes e no reforço das competências dos profissionais. Num contexto de rápidas e vorazes mudanças institucionais, legislativas e tecnológicas, é este o momento dos profissionais refletirem sobre os principais desafios que o presente e o futuro lhes colocam, os diferentes papéis que desempenham nas instituições e de que forma se pretendem posicionar face à profissão e à sociedade em geral.
A CIGIA nesta edição terá como tema orientador “Segurança da informação e promoção do acesso: irreconciliáveis?” – desafiando os participantes a que, sobre este mesmo tema, reflitam sobre os caminhos já percorridos e aqueles que se desenham no futuro.

Temáticas
O evento será estruturado considerando os seguintes eixos:

  1. RGPD: da operacionalização às lições aprendidas
    Neste âmbito vamos debater as experiências e desafios de aplicação do RGPD nas empresas e demais entidades do Sector Privado, ao longo de quase cerca de 2 anos que decorrem desde a entrada em vigor da Lei n.º 58/2019 de 8 de Agosto que assegurou a execução na ordem jurídica portuguesa do Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento e do Conselho, de 27 de Abril de 2016 referente à proteção das pessoas singulares no que concerne ao tratamento de dados pessoais, bem como à livre circulação desses dados. Pretende-se igualmente aferir como tem decorrido o processo de implementação no Sector Público e como este se encontra preparado, tendo em conta que a aplicação de coimas está prevista no artigo 44.º da Lei n.º 58/2019, após 3 anos da entrada em vigor deste diploma.
  2. Segurança da informação
    Nesta sessão vamos conversar sobre o impacto da pandemia ao nível da gestão da informação, particularmente, nos sistemas e tecnologias de gestão da informação. A crescente dependência de sistemas computacionais, potenciada pelo contexto pandémico recente, permitiu acelerar processos e entidades. Mas, devido à complexidade destas tecnologias, é também um dos maiores desafios do mundo contemporâneo a gestão da cibersegurança.
  3. Valor da informação
    O valor económico dos arquivos é um tema de fundamental importância para a compreensão do papel dos arquivos, não apenas como um bem patrimonial, mas também como um componente estratégico para a produção de valor cultural e social. A atividade contabilística tem procurado quantificar o valor do património documental enquanto bem intangível, mas é manifesta a inadequação e insuficiência desta abordagem. Por isso, é necessário pensar em novos modelos e novas fórmulas que permitam identificar com mais precisão o valor do património cultural, contribuindo indiretamente para apoiar atividades que visem garantir a proteção e conservação do património documental.
  4. Descrição documental: novos paradigmas
    Nesta sessão vamos conversar sobre redes, dados ligados e ontologias e também sobre a resposta que as instituições de memória estão a dar a estes novos desafios. Será dado particular destaque à proposta de um novo modelo de descrição arquivística apresentada pelo Conselho Internacional de Arquivos (RiC – Records in Context) e iremos conhecer experiências práticas de representação do património cultural através de ferramentas digitais.

Sessão comemorativa do 49⁰ Aniversário

Perto de completar meio século de vida, a BAD festeja no próximo dia 7 de dezembro o seu 49º aniversário. São 49 anos a defender e apoiar os interesses dos seus Associados e de todos os Profissionais da Informação e da Documentação, lutando pelo reconhecimento profissional desta área de atividade.
Para marcar esta data, o Conselho Nacional da BAD convida todos os seus Associados e Amigos para o evento comemorativo do 49º aniversário da BAD que terá lugar na Biblioteca da Universidade do Minho, no Campus de Azurém, em Guimarães, no dia 7 de dezembro, a partir das 14h30 e no qual gostaríamos muito de contar com a presença de todos.

19º Encontro Regional BAD Açores

A Delegação Regional dos Açores da BAD, retoma presencialmente e via Zoom os seus Encontros Regionais anuais, após o interregno imposto pela pandemia.
Neste sentido, após uma pausa de 3 anos, sob a temática da Sociedade Digital, pretende-se reunir profissionais e estudiosos da arquivística, biblioteconomia e museologia para debate de metodologias, desafios e soluções, num ambiente de partilha de conhecimentos e experiências.
A sociedade digital apresenta, como toda a experiência humana, características contraditórias. Por um lado, os riscos conscientes e necessários de um maior controlo e vigilância da informação, por outro, as novas oportunidades de crescimento que exigem uma mais profunda exploração e valorização por parte dos profissionais.
Atualmente, o digital transmudou a realidade, alterando comportamentos individuais e coletivos num avanço persistente e transversal a todas as categorias sociais e profissionais, num envolvimento em escala global. Assiste-se a um novo modo de estar, agir e trabalhar, e, desta forma, importa discutir, debater e avaliar estas novas desafiantes modalidades, essencialmente, na área das Ciências da Informação e Documentação.
Reunir profissionais nacionais e regionais, promover um espaço de partilha e difusão de projetos e experiências é um dos propósitos desta associação, sendo que no presente ano, realiza-se a 25 de novembro, o XIX Encontro Regional da Delegação Açores BAD, sob o tema Sociedade Digital: transformação em curso, na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada (BPARPD), em Ponta Delgada.

4ª Conferência do Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus

Realizou-se no dia 11 de novembro de 2022, a 4ª Conferência do Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus, no auditório do Instituto Cervantes, em Lisboa.

APRESENTAÇÃO

A avaliação e gestão de qualidade não são conceitos que habitualmente associamos à gestão das instituições de memória, sobretudo nos contextos sul europeu e ibero-americano nos quais nos inserimos. Existe uma fraca tradição de análise e avaliação de procedimentos nas nossas Bibliotecas, Arquivos e Museus (BAM) que tem uma dupla consequência negativa: não só dificulta a correção de erros como também não potencia a replicação de boas experiências que são, assim, pouco valorizadas.
Esta constatação não deve, contudo, ser encarada como uma fatalidade mas antes ser entendida como uma oportunidade de reverter o panorama atual num esforço para melhorar os serviços das nossas BAM. O GT-SIM lança este desafio à comunidade de profissionais das instituições de memória, propondo a avaliação e qualidade como tema da sua próxima conferência.
O que pretendemos avaliar e como podemos avaliar? E qual o papel da documentação e da gestão da informação nas BAM nestes processos de avaliação e melhoria contínua?
À semelhança das edições anteriores de 2016, 2017 e 2019, pretende-se que este possa ser um espaço de reflexão, partilha de experiências e que abra caminhos que se desenvolvam no futuro com o objetivo de melhorar consequentemente o nosso trabalho para todos os nossos públicos.

14° Encontro Nacional de Arquivos Municipais

Em colaboração com o Município da Marinha Grande, o Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais (GTAM), está a organizar o 14º Encontro Nacional de Arquivos Municipais (ENAM). Com o tema Transparência e Gestão da Informação, o Encontro vai realizar-se na cidade da Marinha Grande, nos dias 21 e 22 de outubro.
Mantendo a tradição de debate e partilha de conhecimentos, o GTAM pretende promover a discussão e reflexão sobre a Transparência e Gestão da Informação em torno de três eixos:

  1. Proteção de dados pessoais e transparência
  2. Desmaterialização e acesso continuado
  3. Cidadania e participação

Eixo 1: Proteção de dados pessoais e transparência
No âmbito da transparência e gestão da informação, inúmeros desafios são lançados pelas muitas tensões entre os regimes da proteção de dados pessoais e do acesso à informação administrativa. Se é verdade que o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD) veio introduzir um grau de maior segurança na forma como são tratados os dados pessoais, também é certo que não se trata do único valor a preservar nos diferentes Estados-membros da União Europeia. Efetivamente, o postulado da transparência administrativa e da consequente existência de uma administração com paredes de vidro e com o arquivo aberto, protegidos pela Lei de Acesso aos Documentos Administrativos (LADA) são, também eles, exigências de um Estado de direito democrático. Neste contexto, várias questões se colocam: como delimitar a aplicação do RGPD e da LADA? Como garantir um padrão mínimo comum de aplicação do RGPD nos diferentes Estados-membros da União Europeia? Até que ponto é possível definir perfis de utilizadores é mesmo exigido que se estabeleçam diferentes tipos de permissões de acesso à informação dentro de uma mesma organização? Pode ser disponibilizada informação online?
Tiago Fidalgo de Freitas, Professor Faculdade de Direito (UL)

Eixo 2: Desmaterialização e acesso continuado
Este eixo dedica-se a questões como a transparência e a accountability, que invocam a necessidade de acesso continuado. Tal implica uma reflexão constante na forma de pensar, conceber, planear e aplicar a gestão da informação orientada não só para as necessidades internas das organizações, mas também dos públicos em geral. Tendo em vista as expectativas da Sociedade, e a necessidade de desburocratizar os organismos, urge fazer-se a desmaterialização da informação analógica existente e as tramitações que continuam a registar informação de arquivo.
Estes aspetos constituem incentivos para o desenvolvimento, utilização e disponibilização de repositórios e plataformas que permitam o registo, ingestão, gestão, disseminação e acesso a informação eletrónica, suficientemente seguros (apelando às questões de proteção de dados e cibersegurança) para garantirem a confiabilidade por parte dos vários participantes e partes interessadas nos processos e que comuniquem entre si, de acordo com os critérios e normas de interoperabilidade. Devem, nesta lógica, permitir a execução das funções de gestão documental/arquivo – desde o registo à avaliação – adaptadas às realidades híbridas e nadodigitais, garantindo a preservação e acesso à informação pelo tempo considerado necessário para os mais variados fins. As possibilidades da transversalidade e interoperabilidade tornam viável convergências de recursos e economias de escala.
Luís Corujo, Professor Faculdade de Letras (UL)

Eixo 3: Cidadania e participação
No desdobramento do ponto 11 (“Cidades e Comunidades Sustentáveis”) da lista de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que visa “fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o património cultural e natural do mundo”, num momento difícil para a vida em comunidade, permeado por medidas sanitárias restritivas, pela ambiguidade informacional e pelo escalar de uma Guerra, cumpre refletir sobre os desafios e as oportunidades que se colocam diante dos arquivos. Alguns questionamentos serão cruciais nesse intento:
Que conceitos de cidadania e de participação serão úteis para compreender o papel que desempenham os arquivos, em momentos de transformação social, junto das suas comunidades?
Que legado documental e identitário constroem e salvaguardam os arquivos, tendo como metas a transparência nas ações e as gerações futuras?
Que ações/iniciativas empreendem os arquivos e que papel representam no fortalecimento da democracia e da participação cidadã?
Nesse âmbito, conhecimentos e saberes que contribuam para o reforço da visão participativa e comunitária dos arquivos serão muito bem-vindos. De igual modo, serão também acolhidas as estratégias e as experiências realizadas no terreno, que aproximam os arquivos das suas comunidades, revelando-se de interesse, por exemplo, em projetos virados para o desenvolvimento sustentável ou para a preservação e o reforço da democracia e da participação cidadã. Consequentemente, ideias e práticas que envolvam, em simultâneo, as comunidades e os arquivos, revelando alguma capacidade de transformação, num quadro socio-tecnológico ou histórico-cultural mais amplo, serão igualmente muito bem recebidas.
Cristina Freitas, Professora Universidade de Coimbra

5º Encontro BAD ao Sul

O 5º Encontro BAD ao Sul realiza-se este ano em Redondo, no Centro Cultural, no dia 30 de setembro, sob o tema “Arquivos, Bibliotecas e Museus do Sul: o lugar na comunidade – que serviços e projetos?”.
Através do 5.º Encontro BAD ao Sul pretende-se realizar um balanço da evolução dos serviços de informação, dar a conhecer as soluções inovadoras e proactivas, que usaram para afirmar o seu lugar na comunidade, e responder aos desafios que enfrentaram na última década.
Mantendo a tradição de debate e partilha de conhecimentos são os seguintes eixos temáticos:

  • Acessibilidades – serviços acessíveis a diversos tipos de público, tendo em consideração as suas necessidades específicas, nomeadamente, mobilidade reduzida, exclusão social e digital;
  • Gestão de serviços – soluções inovadoras e proativas de organização ou prestação de serviços;
  • Gestão da informação – projetos inovadores ao nível da gestão documental;
  • Comunicação – novas soluções para alcançar a comunidade (métodos e ferramentas);
  • “Fora de Portas” – serviços e projetos prestados em espaços e comunidades fora das instituições.
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