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DEBATE | Bibliotecas em tempos de crise

No final de 2019, a Comissária europeia para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Mariya Gabriel, num evento sobre literacias para o Séc. XXI desafiou uma plateia de bibliotecários com as seguintes questões:
Que problema das vossas comunidades podem ajudar a resolver?
Como é que as vossas bibliotecas podem ajudar os europeus na sua vida?
Numa altura em que as bibliotecas em todo o mundo foram surpreendidas com a epidemia do COVID-19, tendo sido forçadas a encerrar portas e a rapidamente repensar a sua relação com a comunidade, ficou exposto de forma mais vincada as suas fragilidades e a sua capacidade de reagir rapidamente para continuarem a cumprir a sua missão. Afastadas da sua relação com o público na sua vertente tradicional, a do acesso à leitura, algumas bibliotecas puseram em marcha alternativas oferecendo serviços limitados via Internet ou procuraram recriar a sua função na comunidade.
Num futuro que se apresenta incerto para as bibliotecas de que forma esta experiência pode fazer-nos repensar sobre o seu papel? Como transformar este desafio numa oportunidade de tornar as bibliotecas mais úteis e relevantes para a sua comunidade? Que problemas podemos antever para as comunidades no futuro próximo e de que forma poderão as bibliotecas contribuir para a recuperação social?

Estas e outras questões serão abordadas neste debate que contará com as presenças:
João Guerreiro
Manuela Barreto Nunes
Miguel Mimoso Correia
Nuno Marçal
Susana Lopes
Zélia Parreira
Moderação: Bruno Duarte Eiras

Workshop BAM! Precisamos de normas! Normas e modelos de dados em B(ibliotecas), A(rquivos) e M(useus)

Workshop BAM! Precisamos de normas!
Normas e modelos de dados em B(ibliotecas), A(rquivos) e M(useus)

Apesar da natural especialização profissional e científica que ocorre entre as Bibliotecas, os Arquivos e os Museus (BAM), estas instituições acolhem pontos comuns com um foco na comunicação da informação que guardam, conservam, estudam e divulgam.
Enquanto espaços de informação e de comunicação, as BAM expressam uma abordagem integradora tendo como denominadores comuns a utilização de sistemas organizados de coleções e a utilização de normativos para a organização e representação da informação.
E assim falamos de interoperabilidade e acessibilidade de informação e da necessidade de normas, temas que iremos abordar no workshop BAM! Precisamos de normas! Normas e modelos de dados em B(ibliotecas), A(rquivos) e M(useus), a realizar, em Lisboa, presencialmente, no dia 22 de outubro de 2021, no Goethe-Institut Portugal.
A normalização da informação é fundamental para abordarmos os sistemas de informação, a gestão da informação em coleções e as questões relacionadas com a aplicação de normas na documentação em museus, em três grandes áreas: estruturas de dados, procedimentos e terminologias.
Nesta sessão teremos as apresentações de Monika Hagedorn-Saupe e de Axel Ermert do Institute for Museum Research de Berlim, sobre o CIDOC, o Comité Internacional para a Documentação do ICOM e o trabalho que este comité tem desenvolvido no âmbito da normalização da documentação em museus e serão também apresentados os projetos em desenvolvimento pela ISO – International Organization for Standardization relacionados também com a gestão da informação e a documentação em museus.
Para além de outras apresentações, teremos também oportunidade de ficar a conhecer melhor o trabalho que está a ser desenvolvido pelo DOMINO (DocumentandO Museu IberoamericaNO), um dos mais recentes grupos de trabalho do CIDOC, que tem como principal objetivo disseminar o trabalho do CIDOC nos países e comunidades de línguas portuguesa e espanhola.

III Jornadas de Gestão da Informação – Interação entre arquivistas e informáticos

A terceira edição das Jornadas de Gestão da Informação – Interação entre arquivistas e informáticos vai realizar-se a 19 de novembro de 2021, no Convento de S. Francisco, em Santarém.
Este evento, organizado pelo GT-AM – Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais da BAD em parceria com o Município de Santarém, pretende dar continuidade ao diálogo iniciado nas edições anteriores e, mais uma vez promover o debate entre os vários profissionais habitualmente chamados a colaborar na gestão da informação, na certeza de que o diálogo entre áreas profissionais distintas, é cada vez mais uma mais-valia para as organizações.
Subordinada ao tema “A Inteligência Artificial ao Serviço da Gestão da Informação”, estas Jornadas aspiram compreender de que modo o avanço tecnológico, baseado em modelos de dados, contribui para a gestão integrada da informação, relacionando dados existente em várias sistemas, e abordar a forma como as pessoas e as instituições se relacionam com a tecnologia, partilham dados e tomam decisões.

Sessão Comemorativa do 48.º Aniversário da BAD

Durante estes últimos 48 anos, a Associação teve a missão de agregar, defender e fortalecer os projetos profissionais dos seus associados e lutar pela promoção da visibilidade social dos profissionais BAD na sociedade. Para marcar esta data, o Conselho Nacional da BAD convida todos os seus associados e amigos para a sessão comemorativa do 48º aniversário da BAD que terá lugar na Biblioteca Nacional de Portugal, no dia 7 de dezembro, entre as 15 horas e as 17 horas, e na qual gostaríamos muito de contar com a presença de todos.

1º Encontro Regional BAD Madeira

O 1.º Encontro da Delegação Regional da Madeira da BAD – Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação, realizar-se-á no próximo dia 21 de fevereiro, sob o lema: “Desafios dos profissionais da informação na Região Autónoma da Madeira“. Pretende-se privilegiar a reflexão e o debate sobre o papel destes profissionais na sociedade de informação, a sua formação académica, bem como os reptos de mudança que a digitalização dos acervos documentais trouxe para o exercício da gestão, curadoria, conservação e difusão do património cultural à guarda das instituições de legado cultural (bibliotecas, arquivos e museus), bem como o papel destes profissionais no combate à iliteracia da informação.
O 1º Encontro decorreu no auditório do Arquivo e Biblioteca da Madeira, na cidade do Funchal.

Literacia da Informação e pensamento crítico no Ensino Superior: Combater a desinformação

Com base no bom uso da informação, este projeto da BAD, com o apoio da Embaixada dos Estados Unidos da América, visa ir ao encontro das necessidades dos jovens, através dos bibliotecários do Ensino Superior (ES), que apoiam diariamente milhares de estudantes, professores, investigadores, bem como a comunidade envolvente. A informação é fundamental na prossecução dos seus trabalhos académicos e científicos, mas também na aprendizagem ao longo da vida e na resolução de problemas do quotidiano. O objetivo do projeto é promover o conhecimento, identificar estratégias formativas e práticas pedagógicas, no que diz respeito à intervenção da Literacia da Informação no combate à desinformação entre os estudantes. É, assim, importante:

  • Conhecer, aplicar e disseminar referências internacionais, como a Framework for Information Literacy for Higher Education (Association for College and Research Libraries – ACRL)
  • Desenvolver no público jovem competências académicas no uso e escolha de informação e no reforço do pensamento crítico

5º Encontro das Bibliotecas de Ensino Superior

Tema: “Abertura do Conhecimento, Envolvimento da Comunidade, Promoção da Mudança”

É com enorme satisfação que a BAD, através do seu Grupo de Trabalho de Bibliotecas do Ensino Superior, apresenta o 5º Encontro de Bibliotecas de Ensino Superior, a realizar na Universidade da Beira Interior, na Covilhã, nos dias 30 de junho e 1 de julho de 2022.
Pretende-se, a partir do tema “Abertura do Conhecimento, Envolvimento da Comunidade, Promoção da Mudança”, promover um espaço de encontro para partilha de projetos e boas práticas geradoras de inovação nas BES e um momento de debate sobre os desafios e as oportunidades que se perspetivam para a afirmação e valorização dos serviços das bibliotecas nas Instituições de Ensino Superior e de Investigação.

Programa
O programa dos Encontros das BES está focado na valorização de iniciativas desenvolvidas nas instituições e pelos seus profissionais de informação e documentação, potenciando e capitalizando ideias, projetos e boas práticas que inspirem e contribuam para a definição de novas linhas de intervenção e melhoria do trabalho das bibliotecas.

14° Encontro Nacional de Arquivos Municipais

Em colaboração com o Município da Marinha Grande, o Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais (GTAM), está a organizar o 14º Encontro Nacional de Arquivos Municipais (ENAM). Com o tema Transparência e Gestão da Informação, o Encontro vai realizar-se na cidade da Marinha Grande, nos dias 21 e 22 de outubro.
Mantendo a tradição de debate e partilha de conhecimentos, o GTAM pretende promover a discussão e reflexão sobre a Transparência e Gestão da Informação em torno de três eixos:

  1. Proteção de dados pessoais e transparência
  2. Desmaterialização e acesso continuado
  3. Cidadania e participação

Eixo 1: Proteção de dados pessoais e transparência
No âmbito da transparência e gestão da informação, inúmeros desafios são lançados pelas muitas tensões entre os regimes da proteção de dados pessoais e do acesso à informação administrativa. Se é verdade que o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD) veio introduzir um grau de maior segurança na forma como são tratados os dados pessoais, também é certo que não se trata do único valor a preservar nos diferentes Estados-membros da União Europeia. Efetivamente, o postulado da transparência administrativa e da consequente existência de uma administração com paredes de vidro e com o arquivo aberto, protegidos pela Lei de Acesso aos Documentos Administrativos (LADA) são, também eles, exigências de um Estado de direito democrático. Neste contexto, várias questões se colocam: como delimitar a aplicação do RGPD e da LADA? Como garantir um padrão mínimo comum de aplicação do RGPD nos diferentes Estados-membros da União Europeia? Até que ponto é possível definir perfis de utilizadores é mesmo exigido que se estabeleçam diferentes tipos de permissões de acesso à informação dentro de uma mesma organização? Pode ser disponibilizada informação online?
Tiago Fidalgo de Freitas, Professor Faculdade de Direito (UL)

Eixo 2: Desmaterialização e acesso continuado
Este eixo dedica-se a questões como a transparência e a accountability, que invocam a necessidade de acesso continuado. Tal implica uma reflexão constante na forma de pensar, conceber, planear e aplicar a gestão da informação orientada não só para as necessidades internas das organizações, mas também dos públicos em geral. Tendo em vista as expectativas da Sociedade, e a necessidade de desburocratizar os organismos, urge fazer-se a desmaterialização da informação analógica existente e as tramitações que continuam a registar informação de arquivo.
Estes aspetos constituem incentivos para o desenvolvimento, utilização e disponibilização de repositórios e plataformas que permitam o registo, ingestão, gestão, disseminação e acesso a informação eletrónica, suficientemente seguros (apelando às questões de proteção de dados e cibersegurança) para garantirem a confiabilidade por parte dos vários participantes e partes interessadas nos processos e que comuniquem entre si, de acordo com os critérios e normas de interoperabilidade. Devem, nesta lógica, permitir a execução das funções de gestão documental/arquivo – desde o registo à avaliação – adaptadas às realidades híbridas e nadodigitais, garantindo a preservação e acesso à informação pelo tempo considerado necessário para os mais variados fins. As possibilidades da transversalidade e interoperabilidade tornam viável convergências de recursos e economias de escala.
Luís Corujo, Professor Faculdade de Letras (UL)

Eixo 3: Cidadania e participação
No desdobramento do ponto 11 (“Cidades e Comunidades Sustentáveis”) da lista de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que visa “fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o património cultural e natural do mundo”, num momento difícil para a vida em comunidade, permeado por medidas sanitárias restritivas, pela ambiguidade informacional e pelo escalar de uma Guerra, cumpre refletir sobre os desafios e as oportunidades que se colocam diante dos arquivos. Alguns questionamentos serão cruciais nesse intento:
Que conceitos de cidadania e de participação serão úteis para compreender o papel que desempenham os arquivos, em momentos de transformação social, junto das suas comunidades?
Que legado documental e identitário constroem e salvaguardam os arquivos, tendo como metas a transparência nas ações e as gerações futuras?
Que ações/iniciativas empreendem os arquivos e que papel representam no fortalecimento da democracia e da participação cidadã?
Nesse âmbito, conhecimentos e saberes que contribuam para o reforço da visão participativa e comunitária dos arquivos serão muito bem-vindos. De igual modo, serão também acolhidas as estratégias e as experiências realizadas no terreno, que aproximam os arquivos das suas comunidades, revelando-se de interesse, por exemplo, em projetos virados para o desenvolvimento sustentável ou para a preservação e o reforço da democracia e da participação cidadã. Consequentemente, ideias e práticas que envolvam, em simultâneo, as comunidades e os arquivos, revelando alguma capacidade de transformação, num quadro socio-tecnológico ou histórico-cultural mais amplo, serão igualmente muito bem recebidas.
Cristina Freitas, Professora Universidade de Coimbra

5º Encontro BAD ao Sul

O 5º Encontro BAD ao Sul realiza-se este ano em Redondo, no Centro Cultural, no dia 30 de setembro, sob o tema “Arquivos, Bibliotecas e Museus do Sul: o lugar na comunidade – que serviços e projetos?”.
Através do 5.º Encontro BAD ao Sul pretende-se realizar um balanço da evolução dos serviços de informação, dar a conhecer as soluções inovadoras e proactivas, que usaram para afirmar o seu lugar na comunidade, e responder aos desafios que enfrentaram na última década.
Mantendo a tradição de debate e partilha de conhecimentos são os seguintes eixos temáticos:

  • Acessibilidades – serviços acessíveis a diversos tipos de público, tendo em consideração as suas necessidades específicas, nomeadamente, mobilidade reduzida, exclusão social e digital;
  • Gestão de serviços – soluções inovadoras e proativas de organização ou prestação de serviços;
  • Gestão da informação – projetos inovadores ao nível da gestão documental;
  • Comunicação – novas soluções para alcançar a comunidade (métodos e ferramentas);
  • “Fora de Portas” – serviços e projetos prestados em espaços e comunidades fora das instituições.

Colóquio de Homenagem a Maria José Moura

A BAD como reconhecimento da ação de Maria José Moura e como forma de perpetuar a sua memória tem planeado um colóquio de tributo e a publicação do livro de homenagem.
O colóquio sob o lema “Inovar com Determinação”, irá realizar-se a 15 de setembro de 2022, na Fundação Calouste Gulbenkian pretendendo refletir sobre uma visão estratégica para a afirmação das bibliotecas e discutir sobre o futuro da profissão.
Este colóquio de homenagem será o momento de lançamento do livro que inclui a sua nota biográfica, pontuada com fotos, recensão e textos mais relevantes da autoria da homenageada, testemunhos de colegas e amigos, entrevistas e um capítulo com as comunicações previstas no colóquio.

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