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Conferência "Advocacy for Libraries"

Numa época de grandes restrições económicas e financeiras (com recursos cada vez mais escassos e alvos de muita procura) e face à tendência para uma desregulamentação facilitadora da arbitrariedade, as bibliotecas enfrentam nos nossos dias uma forte competição nas prioridades dos decisores políticos.
A tendência é para que às bibliotecas seja exigido que façam mais com menos – menos dinheiro, menos pessoal, menos tempo – precisamente num contexto de cada vez maiores exigências de toda a ordem. É assim fundamental que todos os que nelas trabalham comuniquem permanentemente às suas comunidades o valor das bibliotecas e influenciem os decisores no sentido de evitarem certas medidas desfavoráveis e tomarem outras que lhes facilitem o cumprimento das suas missões.

Apoios: BNP
Patrocínio: NOVABASE

XIII Encontro Regional BAD - Açores

A Delegação Regional dos Açores da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas realiza no dia 28 de novembro de 2014, o XIII Encontro Regional da BAD Açores. Este tem lugar no auditório da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada e tem como tema: “Profissionais da informação: desafios de uma nova era.”

12º Encontro Nacional de Arquivos Municipais

Tema: Arquivos Municipais: o que há de novo?

Mantendo uma tradição de debate e partilha de conhecimentos, a Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), através do seu Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais (GT-AM) organiza o 12º Encontro Nacional de Arquivos Municipais contando, este ano, com a colaboração do Município de Castelo Branco que acolhe o referido Encontro.
Subordinado ao tema “Arquivos Municipais: o que há de novo?” o Encontro vai realizar-se nos dias 14 e 15 de Outubro no Cine Teatro Avenida – Castelo Branco e pretende abordar matérias relacionadas com as políticas, os instrumentos e os procedimentos geradores de mudança.
Nesta linha, desenvolver-se-ão eixos de reflexão em torno da Reestruturação da Administração Local (extinção e fusão de entidades designadamente de freguesias, serviços municipalizados, empresas municipais e Comunidades intermunicipais – CIM), da Interoperabilidade nos sistemas de informação (plataformas e projetos de normalização, uniformização de processos e procedimentos de que são exemplo o Balcão de Empreendedor, o e-RJUE, ou o Licenciamento Zero), da Desmaterialização da informação (adaptação e reorganização interna para o e-government) e Da organização ao usa da informação (valorização da informação como ativo organizacional e fundamental para a promoção da cidadania plena).

Eixos temáticos
Eixo 1 – Reestruturação da administração local
Extinção e fusão de entidades da Administração Local, designadamente de freguesias, serviços municipalizados, empresas municipais e comunidades intermunicipais (CIM). Municipalização, descentralização de competências para as autarquias e concentração de competências nas CIM.

  • Que impactos na governação e na responsabilização social?
  • Que impactos na organização e armazenamento da informação?
  • Que impactos nos serviços de arquivo?

Eixo 2 – Interoperabilidade nos sistemas de informação
Afirmação da nova identidade da administração pública com crescentes exigências de transparência da gestão. Plataformas e projetos de normalização, uniformização de processos e procedimentos, desburocratização (ex. balcão do empreendedor, licenciamento zero, e-RJUE).

  • Que impactos na (re)configuração dos Sistemas de Informação?
  • Que impactos na organização, representação e (re)utilização da informação?
    -Que impactos na profissão de arquivista e gestor de informação?

Eixo 3 – Desmaterialização da Informação
Adaptação e reorganização interna para o e-government. A existência de um quadro legal para a desmaterialização versus a ausência de políticas e recursos (financeiros, tecnológicos e humanos) para uma gestão organizacional sustentável, que garantam a preservação e o acesso à informação a longo termo.

  • Que impactos de medidas legislativas (ex. Novo Código de Procedimento Administrativo) na Gestão da Informação na -
  • Administração Local?
  • Que impactos na gestão organizacional?
  • Que impactos na preservação da informação?

Eixo 4 – Da organização ao uso da informação
A valorização da informação como ativo organizacional e fundamental na resposta à promoção da cidadania plena. A informação como vértice entre a tecnologia e as pessoas.

  • Que impactos no acesso à informação?
  • Que impactos na satisfação das necessidades das pessoas?
  • Que impactos na gestão do conhecimento (ex. os municípios enquanto centros de conhecimento local)?

13º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas

O 13º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, sob o lema “Sustentabilidade & Transformação”, realiza-se nos próximos dias 24 a 26 de mês de outubro, na cidade do Fundão.
Marque estas datas no calendário!
A BAD vai organizar esta nova edição do congresso em parceria com a Câmara Municipal do Fundão, tendo sido assinado, no passado dia 19 de janeiro, um protocolo de colaboração.
Este evento magno da comunidade de profissionais de informação e documentação reúne com periodicidade trienal, como vem sendo habitual. Ao longo de três dias, as conferências irão realizar-se nos múltiplos auditórios da cidade do Fundão, com especial relevo para o Pavilhão Multiusos. O programa irá propor um itinerário por temáticas tão diversas como: memória, património e ciência aberta; redes, comunidades e literacias; direito à informação; tecnologia e infraestrutura.
Todas as informações sobre a estrutura do congresso e formas de submissão das propostas de trabalho, inscrições e informações úteis serão anunciadas no início de fevereiro.

7º Encontro de Arquivos Empresariais

O 7.º Encontro de Arquivos Empresariais (EAE) realiza-se no próximo dia 8 de novembro, no Porto, numa organização conjunta da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), através dos seus Grupos de Trabalho de Gestão de Documentos de Arquivo (GTGDA) e de Arquivos Municipais (GTAM), e do Museu dos Transportes e Comunicações.
Na edição deste ano do EAE iremos trazer para o debate os desafios da preservação da memória institucional, económica e social das empresas. Em paralelo, discutiremos os impactos da legislação sobre Proteção de Dados Pessoais na gestão da informação das entidades privadas. A Região Norte é um espaço de intensa atividade empresarial e industrial, com dezenas de empresas centenárias ainda em operação, pelo que procuraremos conhecer como é gerida a informação e de que forma esta contribui para alavancar a sua atividade atual.
A última edição ocorreu em fevereiro de 2017, em Oeiras, e reuniu cerca de 100 participantes, entre os quais representantes de entidades bancárias, como o BCP e a Caixa de Crédito Agrícola, e de seguradoras, como a Zurich.

Ciclo de Encontros - Arquivistas, Bibliotecários e Profissionais da Informação | para que nos querem?

A BAD – Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, em cooperação com a Direção de História e Cultura Militar iniciou em 2019, a realização de um Ciclo de Encontros nos quais se pretende equacionar e debater os principais desafios que hoje se colocam aos profissionais BAD e à profissão.

Literacia da Informação e pensamento crítico no Ensino Superior: Combater a desinformação

Com base no bom uso da informação, este projeto da BAD, com o apoio da Embaixada dos Estados Unidos da América, visa ir ao encontro das necessidades dos jovens, através dos bibliotecários do Ensino Superior (ES), que apoiam diariamente milhares de estudantes, professores, investigadores, bem como a comunidade envolvente. A informação é fundamental na prossecução dos seus trabalhos académicos e científicos, mas também na aprendizagem ao longo da vida e na resolução de problemas do quotidiano. O objetivo do projeto é promover o conhecimento, identificar estratégias formativas e práticas pedagógicas, no que diz respeito à intervenção da Literacia da Informação no combate à desinformação entre os estudantes. É, assim, importante:

  • Conhecer, aplicar e disseminar referências internacionais, como a Framework for Information Literacy for Higher Education (Association for College and Research Libraries – ACRL)
  • Desenvolver no público jovem competências académicas no uso e escolha de informação e no reforço do pensamento crítico

14° Encontro Nacional de Arquivos Municipais

Em colaboração com o Município da Marinha Grande, o Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais (GTAM), está a organizar o 14º Encontro Nacional de Arquivos Municipais (ENAM). Com o tema Transparência e Gestão da Informação, o Encontro vai realizar-se na cidade da Marinha Grande, nos dias 21 e 22 de outubro.
Mantendo a tradição de debate e partilha de conhecimentos, o GTAM pretende promover a discussão e reflexão sobre a Transparência e Gestão da Informação em torno de três eixos:

  1. Proteção de dados pessoais e transparência
  2. Desmaterialização e acesso continuado
  3. Cidadania e participação

Eixo 1: Proteção de dados pessoais e transparência
No âmbito da transparência e gestão da informação, inúmeros desafios são lançados pelas muitas tensões entre os regimes da proteção de dados pessoais e do acesso à informação administrativa. Se é verdade que o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD) veio introduzir um grau de maior segurança na forma como são tratados os dados pessoais, também é certo que não se trata do único valor a preservar nos diferentes Estados-membros da União Europeia. Efetivamente, o postulado da transparência administrativa e da consequente existência de uma administração com paredes de vidro e com o arquivo aberto, protegidos pela Lei de Acesso aos Documentos Administrativos (LADA) são, também eles, exigências de um Estado de direito democrático. Neste contexto, várias questões se colocam: como delimitar a aplicação do RGPD e da LADA? Como garantir um padrão mínimo comum de aplicação do RGPD nos diferentes Estados-membros da União Europeia? Até que ponto é possível definir perfis de utilizadores é mesmo exigido que se estabeleçam diferentes tipos de permissões de acesso à informação dentro de uma mesma organização? Pode ser disponibilizada informação online?
Tiago Fidalgo de Freitas, Professor Faculdade de Direito (UL)

Eixo 2: Desmaterialização e acesso continuado
Este eixo dedica-se a questões como a transparência e a accountability, que invocam a necessidade de acesso continuado. Tal implica uma reflexão constante na forma de pensar, conceber, planear e aplicar a gestão da informação orientada não só para as necessidades internas das organizações, mas também dos públicos em geral. Tendo em vista as expectativas da Sociedade, e a necessidade de desburocratizar os organismos, urge fazer-se a desmaterialização da informação analógica existente e as tramitações que continuam a registar informação de arquivo.
Estes aspetos constituem incentivos para o desenvolvimento, utilização e disponibilização de repositórios e plataformas que permitam o registo, ingestão, gestão, disseminação e acesso a informação eletrónica, suficientemente seguros (apelando às questões de proteção de dados e cibersegurança) para garantirem a confiabilidade por parte dos vários participantes e partes interessadas nos processos e que comuniquem entre si, de acordo com os critérios e normas de interoperabilidade. Devem, nesta lógica, permitir a execução das funções de gestão documental/arquivo – desde o registo à avaliação – adaptadas às realidades híbridas e nadodigitais, garantindo a preservação e acesso à informação pelo tempo considerado necessário para os mais variados fins. As possibilidades da transversalidade e interoperabilidade tornam viável convergências de recursos e economias de escala.
Luís Corujo, Professor Faculdade de Letras (UL)

Eixo 3: Cidadania e participação
No desdobramento do ponto 11 (“Cidades e Comunidades Sustentáveis”) da lista de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que visa “fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o património cultural e natural do mundo”, num momento difícil para a vida em comunidade, permeado por medidas sanitárias restritivas, pela ambiguidade informacional e pelo escalar de uma Guerra, cumpre refletir sobre os desafios e as oportunidades que se colocam diante dos arquivos. Alguns questionamentos serão cruciais nesse intento:
Que conceitos de cidadania e de participação serão úteis para compreender o papel que desempenham os arquivos, em momentos de transformação social, junto das suas comunidades?
Que legado documental e identitário constroem e salvaguardam os arquivos, tendo como metas a transparência nas ações e as gerações futuras?
Que ações/iniciativas empreendem os arquivos e que papel representam no fortalecimento da democracia e da participação cidadã?
Nesse âmbito, conhecimentos e saberes que contribuam para o reforço da visão participativa e comunitária dos arquivos serão muito bem-vindos. De igual modo, serão também acolhidas as estratégias e as experiências realizadas no terreno, que aproximam os arquivos das suas comunidades, revelando-se de interesse, por exemplo, em projetos virados para o desenvolvimento sustentável ou para a preservação e o reforço da democracia e da participação cidadã. Consequentemente, ideias e práticas que envolvam, em simultâneo, as comunidades e os arquivos, revelando alguma capacidade de transformação, num quadro socio-tecnológico ou histórico-cultural mais amplo, serão igualmente muito bem recebidas.
Cristina Freitas, Professora Universidade de Coimbra

Sessão comemorativa do 49⁰ Aniversário

Perto de completar meio século de vida, a BAD festeja no próximo dia 7 de dezembro o seu 49º aniversário. São 49 anos a defender e apoiar os interesses dos seus Associados e de todos os Profissionais da Informação e da Documentação, lutando pelo reconhecimento profissional desta área de atividade.
Para marcar esta data, o Conselho Nacional da BAD convida todos os seus Associados e Amigos para o evento comemorativo do 49º aniversário da BAD que terá lugar na Biblioteca da Universidade do Minho, no Campus de Azurém, em Guimarães, no dia 7 de dezembro, a partir das 14h30 e no qual gostaríamos muito de contar com a presença de todos.

MJM

Álbum de fotografias em que constam a prezada Maria José Moura.

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