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10º Congresso BAD - Guimarães, 7 a 9 de Abril de 2010

Tema: Politicas de Informação na Sociedade em Rede

Para maximizar os benefícios sociais e económicos da sociedade em rede, é essencial formular e implementar políticas que, para além do acesso aos meios tecnológicos, promovam a criação, o fluxo e a utilização de ideias e de informação. As bibliotecas, os arquivos e, em geral, os serviços de informação, enquanto agentes activos na cadeia da informação e infra-estruturas fundamentais para o desenvolvimento integral dos cidadãos e para as actividades de organizações públicas e privadas, constituem parte integrante de políticas de informação abrangentes e articuladas, nas quais devem ocupar um lugar central.
Com o tema “Políticas de Informação na Sociedade em Rede”, o 10.º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas constitui um fórum privilegiado de reflexão e debate sobre a nova geração de políticas de informação que, no início do século XXI, deverão ser definidas e postas em prática com o duplo objectivo de desenvolver recursos, serviços e sistemas de informação que sirvam toda a comunidade nacional e dotar os cidadãos portugueses com competências acrescidas de literacia da informação.
Em nome do Conselho Directivo Nacional da BAD e da Comissão Organizadora do 10.º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas saúdo os colegas presentes este fórum
profissional, para o qual estão a contribuir com o melhor do seu esforço e do seu saber, e faço votos para que aqui vivam momentos marcantes de enriquecimento profissional e de convívio.

António Pina Falcão
Presidente da BAD

Temática
O desenvolvimento, nas últimas décadas, das redes de comunicação digital e a sua utilização em todas as actividades dos indivíduos e dos grupos sociais criaram condições de comunicação sem paralelo na História da Humanidade e, consequentemente, de partilha de informação e de conhecimento.
A sociedade em rede, como vem sendo designada a nova forma de organização social baseada nas redes de comunicação digital, não garante o usufruto, contudo, por todos os membros da comunidade, da informação e do conhecimento veiculado por essas redes.
Para maximizar os benefícios sociais e económicos da sociedade em rede, é essencial formular e implementar políticas que, para além do acesso aos meios tecnológicos, optimizem a criação, o fluxo e a utilização de ideias e de informação. As bibliotecas, os arquivos e, em geral, os serviços de informação, enquanto agentes activos na cadeia da informação e infra-estruturas fundamentais para o desenvolvimento integral dos cidadãos e para as actividades de organizações públicas e privadas, constituem parte integrante de políticas de informação abrangentes e articuladas, nas quais devem ocupar um lugar central.
Com o tema “Políticas de Informação na Sociedade em Rede”, o 10.º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas constitui um fórum privilegiado de reflexão e debate sobre a nova geração de políticas de informação que, no início do século XXI, deverão ser definidas e postas em prática com o duplo objectivo de desenvolver recursos, serviços e sistemas de informação que sirvam toda a comunidade nacional e dotar os cidadãos portugueses com competências acrescidas de literacia da informação.

Subtema 1
INFORMAÇÃO E SOCIEDADE: IDENTIDADE, CIDADANIA, COESÃO ECONÓMICA E SOCIAL

O conhecimento sobre as raízes e a história de um povo ou de uma comunidade está entre os seus mais fortes elementos identitários.
Língua, cultura, tradições, mas também o registo e a memória das actividades de instituições e pessoas plasmam os sentimentos de pertença e de comunidade num mundo globalizado, que requer uma crescente participação cívica dos cidadãos.
A informação, o conhecimento e a educação, partilhados e disponíveis em rede(s), são requisitos fundamentais para essa participação, capaz de reclamar direitos e de reconhecer deveres num contexto de crescente desigualdade. São ainda garantes dos direitos de cidadania e agentes no combate aos diversos obstáculos à coesão social: situação socioeconómica, diferenças culturais, educacionais e étnicas, e localização geográfica, entre outros.
Que políticas e programas podem definir e desenvolver os serviços de informação (bibliotecas, arquivos, centros de documentação…) para estes fins? Que evidências existem do que já está a ser feito? Que instrumentos têm ao seu dispor? Que princípios organizativos e técnicos devem seguir? Que recursos são indispensáveis? Como é que a evolução tecnológica influencia estes papéis?

Subtema 2
POLÍTICAS E ENQUADRAMENTO LEGAL

A Sociedade em Rede configura uma nova forma de organização social e produtiva que coloca novos problemas, exige dimensões inovadoras das políticas públicas e, consequentemente, a criação de normativos legais que lhes sirvam de suporte. Nesta Sociedade, a informação constitui um recurso essencial para todas as actividades humanas e, nessa medida, as políticas públicas e o correspondente enquadramento legal devem garantir a liberdade de informação enquanto direito fundamental de todos os cidadãos na sua dupla vertente de liberdade de expressão e liberdade de acesso à informação.
Os sistemas de biblioteca e de arquivo e os serviços de informação, em geral, constituem componentes essenciais da infra-estrutura informacional, cultural e educacional da Sociedade em Rede e garantem o exercício do direito individual de acesso à informação, pelo que reclamam, para o desempenho eficaz das respectivas funções, um quadro legal específico, coerente e articulado, que deve ser acompanhado dos meios suficientes para garantir a sua implementação.
Que políticas se exigem para colmatar as lacunas e incoerências da legislação existente no domínio da informação, com vista à construção de um novo quadro de intervenção? Que acções se devem desenvolver para um alinhamento com as recomendações dos principais organismos internacionais, em particular do Conselho da Europa? De que modo devem os diferentes stakeholders e, em particular, os profissionais da informação ser chamados a participar activamente?

Subtema 3
INFRA-ESTRUTURAS: INTEGRAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, COORDENAÇÃO

Em Portugal, apesar dos importantes avanços registados nas últimas décadas e dos avultados investimentos já realizados na criação e/ou modernização de infra-estruturas de gestão e difusão da informação (bibliotecas públicas, universitárias e escolares, arquivos distritais e municipais), continuamos a registar algum atraso, qualitativo e quantitativo, comparativamente à generalidade dos países europeus. Este quadro é agravado pela deficiência, ou inexistência, de coordenação, cooperação e integração entre essas infra-estruturas.
Neste contexto, o campo para a análise, a reflexão, o debate e a proposta de caminhos e soluções está aberto e pode ser fértil.
Que boas práticas e casos exemplares existem no domínio das infra-estruturas e da sua integração e que exemplos relevantes surgiram nos últimos anos, a nível nacional e internacional? Como promover a cooperação, a partilha de recursos e o desenvolvimento das infra-estruturas já existentes? Que novos tipos de infra-estruturas (equipamentos e outros recursos físicos, infra-estruturas e serviços digitais) necessitamos para o futuro e como se devem relacionar? Que novos tipos de integração e de redes necessitamos, para além das “tradicionais” redes por tipo de instituição: redes por tipo de informação e público (informação cultural, governamental, etc.), redes de base geográfica (local, regional)? Como garantir o adequado funcionamento e desenvolvimento das infra-estruturas e assegurar a sua sustentabilidade?

Subtema 4
CONTEÚDOS: GESTÃO, ACESSIBILIDADE, UTILIZAÇÃO

Numa sociedade que prima pelo aumento exponencial de conteúdos e da sua disponibilização maciça, urge conhecer e encontrar os meios gestionários que permitam garantir a acessibilidade e a utilização sem reservas dessa informação, desde que para fins consentâneos com o respeito pelos direitos salvaguardados legalmente, e a preservação da evidência e memória colectiva.
As práticas de gestão de conteúdos variam com o fim para que foram criados; porém, a experiência mostra que cada vez mais é necessária a utilização de normas e a partilha de boas práticas para uma ampla e fácil acessibilidade e uma utilização justa dos conteúdos.
Cientes das diversas tipologias de conteúdos existentes e da qualidade de que os mesmos se revestem, importará questionar: que princípios organizativos e metodologias se vão praticando e quais os que poderão ser desenvolvidos para optimizar a gestão da informação e a sua utilização? Há experiências inovadoras e de boas práticas que seja importante conhecer? Permitem uma gestão de qualidade orientada para os utilizadores internos e externos das organizações? Que acessibilidades garantem? Que utilizações proporcionam?

Subtema 5
COMPETÊNCIAS: LITERACIA DA INFORMAÇÃO, FORMAÇÃO DE ESPECIALISTAS

Na denominada Sociedade em Rede, a comunicação da informação requer competências que vão muito para além da tradicional alfabetização, e a manipulação da tecnologia é hoje indissociável da produção, uso e difusão de mensagens e conteúdos, numa lógica de partilha e colaboração entre cidadãos, profissionais e especialistas das mais diversas áreas. Ao profissional da Informação cabe um papel de mediador activo no processo info-comunicacional, pelo que se impõe que adquira competências de novo tipo no âmbito de um modelo formativo também renovado e voltado para a realidade da Era Digital.
Que tipo de literacia informacional é hoje indispensável? Que competências devem adquirir os profissionais da informação para poderem agir e desempenhar eficazmente a sua função de gestores e mediadores nos processos informacionais que ocorrem nos mais diversos contextos, tanto institucionais, como individuais e informais? Que desafios, impacto e respostas vão sendo dadas pelos agentes e instâncias mais díspares na conjuntura de rede da Era da Informação em que estamos já plenamente imersos?

Nazaré - Jornada de Reflexão da BAD

Nazaré – A profissão e o associativismo na área da Informação e da Documentação

Na 1ª reunião dos corpos sociais da BAD, a 5 de Fevereiro último, foi decidido realizar um encontro alargado a todos os interessados, para debater os novos problemas com que a nossa Associação hoje se confronta, tal como as fragilidades e os pontos fortes que a distinguem, tendo sido realizada a 1ª Jornada de Reflexão no dia 9 de Abril na Biblioteca Municipal da Nazaré.
Tendo como ponto de partida o tema “A profissão e o associativismo na área da Informação e da Documentação” o encontro da Nazaré apresentou como principais objectivos:

  • orientar resultados para a estratégia da Associação,
  • agregar/envolver associados e potenciais associados na reflexão e conhecer as suas necessidades, interesses e perspectivas.
    Como resultados conseguidos em consequência da reflexão feita durante essa Jornada, publicamos os documentos que apresentam a construção de uma análise SWOT da área da Informação-Documentação e as principais conclusões dos temas em debate.
    Contributo para a construção de uma análise SWOT da área da Informação-Documentação:
    Tema 1: Visão da Profissão e do associativismo nas novas gerações;
    Tema 2: Produtos e serviços para profissionais num contexto em mudança;
    Tema 3: Parceria para a afirmação da profissão e do associativismo.

Moura - Jornada de Reflexão da BAD

Na sequência do Encontro da Nazaré, que a BAD realizou em Abril, com bastante participação e agrado de todos, vamos agora reunir em Moura, nos dias 2 e 3 de Julho, com o intuito de conseguir uma maior aproximação aos profissionais do sul do País, sócios e não sócios, interessados em debater os problemas e desafios com que se defrontam, e de que forma a Associação os pode ajudar e intervir, delineando uma estratégia adequada, que sirva ao mesmo tempo para aumentar a sua visibilidade na sociedade em que nos inserimos.
E são esses objectivos que estão reflectidos no programa e no tema a que se irão submeter os trabalhos: “Construir comunidades, reforçar o reconhecimento profissional”.
Muito amavelmente, a Câmara Municipal de Moura, decidiu oferecer um programa cultural na noite de 2 e, na manhã seguinte, um passeio de barco no Alqueva, que esperamos possa proporcionar um agradável ambiente de convívio a todos os participantes, numa região privilegiada e só recentemente “descoberta” do nosso país.
Após as férias, mais concretamente a 10 de Setembro, tencionamos realizar a 3ª Jornada, na Póvoa de Varzim, onde esperamos ter também uma boa participação, dado ser ao sábado e em local facilmente acessível por transportes públicos. Na ocasião, será então entregue o prémio “Raul Proença / 2009”.

Póvoa de Varzim - Jornada de Reflexão da BAD

Tema: A profissão e o associativismo na área da informação e documentação

Como tem vindo a ser anunciado, a BAD vai realizar a 3ª Jornada de Reflexão, na sequência das que antes tiveram lugar na Nazaré e em Moura, com larga participação de associados e de outros profissionais interessados em debater as questões com que estão confrontados e em apoiar a Associação na consolidação de uma estratégia para defesa dos seus interesses profissionais.
Esta última Jornada foi prevista para a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, na Póvoa de Varzim – na intenção de facilitar uma maior aproximação sobretudo aos colegas do norte do país – para o próximo dia 10 de Setembro (sábado).
De manhã, pelas 10h30, será feita a entrega a Ana Lúcia Terra, do Prémio Raul Proença / 2009, patrocinado pela Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas.
Após o almoço, dar-se-á início aos trabalhos da Jornada, desta vez subordinada ao tema “Qualificação dos Profissionais da Informação” e no fim, proceder-se-á à análise do resultado dos contributos até agora conseguidos.
A participação de todos os eventuais interessados na Jornada é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia, por exigências organizativas, através do preenchimento do formulário – que deverá ser-nos enviado logo que possível, mas impreterivelmente até 5 DE SETEMBRO.

‎10º Encontro Nacional de Arquivos Municipais

Tema: Gestão da Informação na Administração Municipal: passado, presente e futuro

A BAD, pela secção de Arquivos Municipais, vai realizar o 10º Encontro Nacional de Arquivos Municipais nos próximos dias 4 e 5 de Novembro. Contando com apoio da Câmara Municipal de Leiria e a colaboração do Instituto Politécnico de Leiria, o encontro decorrerá no auditório do Teatro “Miguel Franco” em Leiria e apresenta como tema “Gestão da Informação na Administração Municipal: passado, presente e futuro”.

Conclusões
Conscientes de que a Administração Local continua a viver um exigente, inquestionável e irreversível desafio de modernização administrativa, prosseguindo um patamar de desenvolvimento que visa garantir a satisfação plena aos cidadãos, o firme caminhar no futuro próximo implica, sem dúvida, a estruturação de um nova cultura, agora, ao que tudo indica, com uma nova arquitectura na governância autárquica do País.
Assim, aos Arquivos Municipais são reconhecidos, entre outros, os prementes desafios de:
1.º Constituir redes informais como forma de partilha de conhecimentos, experiências, sedimentação de parcerias, discussão de políticas e abordagens profissionais por parte dos arquivistas, com os objectivos de resolver problemas técnicos e de aumentar a visibilidade do trabalho arquivístico;
2.º Acentuar a promoção da implementação de uma política de gestão integrada de arquivos orientada para critérios de qualidade e existência de recursos humanos especializados no seio dos municípios;
3.º Reiterar a necessidade dos arquivos possuírem edifícios devidamente dimensionados para o exercício da sua missão;
4.º Assegurar e garantir a efectiva implementação de planos de preservação digital nas autarquias locais;
5.º Reforçar a necessidade dos arquivistas intervirem e serem parte constituinte das equipas que definem e orientam as estratégias de gestão documental e de gestão da qualidade, visando a maior celeridade, rapidez, eficácia e eficiência, bem como melhoria continua, no acesso à informação e ao conhecimento;
6.º Reafirmar a transparência dos actos administrativos, a igualdade de acesso dos cidadãos à informação e a permanente democratização da gestão municipal;
7.º Reconhecer a pertinente e legitima consagração das carreiras específicas de Técnico Superior, Técnico, Coordenador Técnico, Assistente Técnico e Assistente Operacional na Área de Arquivo;
8.º Revisão urgente do Regulamento Arquivístico para as Autarquias Locais – Portaria n.º 1253, de 14 de Outubro de 2009;
9.º Modernização dos procedimentos administrativos através da inovação de práticas e de instrumentos de trabalho.

11º Congresso BAD - Lisboa, 18 a 20 de outubro de 2012

Tema: Integração, Acesso e Valor Social

As Bibliotecas e os Arquivos afirmam-se, hoje como no passado, como plataformas privilegiadas para o acesso à informação e ao conhecimento, conjugando uma complexa realidade de fatores humanos, materiais e tecnológicos para um exercício igualitário dos direitos e deveres sociais, cívicos e culturais.
Enquanto organizadores, mediadores e facilitadores de acesso, os profissionais de informação e documentação são o esteio essencial para potenciar o valor social da informação e o alcance estratégico que hoje assumem as tecnologias de informação pela sua capacidade de construir integração.
A gestão de sistemas e redes de informação é uma necessidade fundamental da qual dependem, cada vez mais, a sustentabilidade e resultados das instituições mas também a relevância e impacto dos serviços de informação que prestam e da permanência do património que gerem.
Em 2012, o 11º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas apresenta-se como um espaço de reflexão e debate sobre o presente e o futuro das bibliotecas e arquivos face a um contexto de condicionalismos e exigências que desafiam conceitos, meios e soluções.
Linhas temáticas:

  1. Gestão de sistemas e redes informação, enfatizando as questões conceptuais, de sustentabilidade e otimização das infraestruturas tecnológicas, e a importância das normas e funções partilhadas para o desenvolvimento de serviços em rede baseados na distribuição e reutilização de dados e informação.
  2. Tecnologia ao serviço dos utilizadores, sublinhando o potencial de novas soluções para a requalificação, diversificação e personalização dos produtos e serviços de informação digital.
  3. Abertura e integração organizacional, visando as exigências, modelos e possibilidades de funcionamento das organizações em ambiente de rede aberta para a produção de serviços baseados na partilha e cooperação.
  4. Profissionais e Instituições, focando questões que hoje se colocam à natureza da profissão e das organizações, e apresentando experiências, projetos, reflexões e perspetivas para o reforço das suas competências e áreas de intervenção.
  5. Valor social das bibliotecas e arquivos, discutindo as questões da importância, alcance e reconhecimento da sua função para o desenvolvimento cívico, científico, cultural e económico dos indivíduos e da sociedade.

Colóquio "156 Anos de Caminho de Ferro em Portugal: que dizem os Arquivos e Bibliotecas?"

A Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas e a Secretaria Geral da CP-Comboios de Portugal, em colaboração com a Torre do Tombo, promovem um colóquio sobre arquivos e bibliotecas na área do transporte ferroviário.
O Colóquio com o tema “156 Anos de Caminho de Ferro em Portugal: Que dizem os Arquivos e Bibliotecas?” pretende promover a reflexão em torno do tratamento, organização e disponibilização das documentação ferroviária e sua importância no panorama cultural do país e fomentar a troca de experiências entre os colaboradores dos arquivos, bibliotecas e centros de documentação especializados e os seus investigadores da história do caminho de ferro em Portugal.

Jornada - Gestão de Informação e Propriedade Intelectual em Arquivos

20 de Março
13h30 – Recepção dos participantes e entrega da documentação
14h00 – Sessão de abertura
José Manuel Cortês (DGLAB)
Sven Mensing (Goethe-Institut)
Maria José Moura (BAD)
14h15 – 1ª Sessão
Moderador: Bruno Duarte Eiras
Manuel Oehen Mendes (Universidade Católica Portuguesa)
“Google Books: desafios e perspectivas”
Teresa Raposo Nobre (Creative Commons Portugal)
“Licenças Creative Commons em Portugal”
Sylvie Nérisson (Max-Planck-Institut für Immaterialgüter und Wettbewerbsrecht )
“O equilíbrio de interesses no Direito de Autor – problemas e possíveis soluções”
15h15 – Debate
15h45 – Pausa
16h15 – 2ª Sessão: I Painel “O Direito de Autor e o acesso à informação”
Moderador: Hilário Lopes
Alexandra Fonseca (ConsulArte)
Uwe Bräuner (Stiftung Deutsches Rundfunkarchiv)
Joana Pimentel (Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema)
17h15 – Debate
17h45 – Encerramento

21 de Março
09h30 – 3ª Sessão: II Painel “O Direito de Autor e o acesso à informação”
Moderador: Nuno Gonçalves
José Pacheco Pereira (Investigador)
Maria Inês Cordeiro (Biblioteca Nacional de Portugal)
Armin Talke (Staatsbibliothek zu Berlin – Preußischer Kulturbesitz)
10h45 – Debate
11h15 – Pausa
11h45 – 4ª Sessão
Moderador: Sven Mensing
João Vieira (Arquivista Consultor da FCG)
“A proteção dos direitos de autor e o acesso a arquivos privados: o caso dos arquivos da Fundação Calouste Gulbenkian”
Karin Schwarz (Fachhochschule Potsdam)
“A herança cultural na internet. Disponibilização – Direito – Criação de imagem”
Cláudia Trabuco (Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa)
“Os desafios jus-autorais e a atividade das bibliotecas e arquivos”
12h45 – Debate
13h15 – Almoço
15h00 – Síntese das jornadas e debate final
Nuno Gonçalves / Silvestre Lacerda
“Problemáticas emergentes”
16h30 – Encerramento das Jornadas
Sven Mensing (Goethe-Institut)
Bruno Duarte Eiras (BAD)

SESSÕES EM PORTUGUÊS E ALEMÃO COM TRADUÇÃO SIMULTÂNEA

Encontros de Outuno - Sistemas de Informação em Portugal: estado da arte em Portugal - 11 de Novembro de 2013 (Museu da Eletricidade)

Para o Encontro de Outono de 2013, o ICOM-Portugal organizou em parceria com a BAD (Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas) um debate sobre os Sistemas de Informação em Museus: Estado da Arte em Portugal.
Este encontro pretendeu fazer um ponto da situação a nível nacional e internacional sobre a documentação dos acervos dos museus e os sistemas de informação no que diz respeito a políticas, normas, procedimentos e projetos recentes, promovendo o debate esclarecido sobre perspectivas futuras, estratégias, transversalidades.
Este Encontro de Outono contou com a presença de Nicholas Croft, Patrick Le Boeuf, José Carlos Alvarez, Sofia Patrão, Marta C. Lourenço, Fátima Mendes, Ivone Maio, Fernanda Ferreira, Isabel Cordeiro, Silvestre Lacerda, Graça Filipe, Pedro Casaleiro e Conceição Serôdio.
O encontro decorreu no Auditório do Museu da Electricidade em Lisboa, no dia 11 de Novembro de 2013.

Balanço
No dia 11 de Novembro de 2013, o ICOM Portugal e o Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), promoveram um encontro subordinado ao tema Sistemas de Informação em Museus: Estado da Arte em Portugal, com o patrocínio da Fundação EDP. Em coerência com os princípios que têm norteado o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus (GT-SIM) da BAD e procurando corresponder a uma crescente necessidade dos profissionais para a reflexão, discussão e partilha, cerca de 150 participantes ouviram as preocupações, reflexões e experiências das diversas instituições representadas.
A abertura do Encontro de Outono contou com a presença de José Manuel dos Santos (Diretor do Museu da Eletricidade), Luís Raposo (Presidente do ICOM- Portugal) e Maria Paula Santos (Presidente da BAD). Todos os intervenientes reconheceram a necessidade da discussão e da reflexão da temática do encontro tanto a nível nacional como a nível internacional entre os profissionais da área, o que nas palavras do Presidente do ICOM se traduziu na seguinte afirmação:” a gestão da informação tem de ser o tema central para os museus, o seu core business”.
Estruturadas em quatro painéis, as comunicações dos convidados centraram-se em três temas orientadores:

  • Estado da arte internacional: políticas, normas, instrumentos e projectos recentes;
  • Sistemas de Documentação e Informação em Museus: da teoria à prática;
  • Sistemas de Documentação e Informação em Museus: que prioridades e que perspectivas?;
    O painel inicial incidiu sob o primeiro tema mencionado no âmbito das Instituições de Memória, a nível internacional. Neste sentido, Nicholas Crofts (ICOM-CIDOC) e Patrick Le Boeuf (IFLA/Biblioteca Nacional de França) apresentaram duas perspetivas: uma sob o ponto de vista da prática museológica, a ISO 21127, os desafios que estas instituições enfrentam bem como a apresentação de projetos de colaboração; a outra, mais integradora, apresenta e explica de forma sucinta o modelo FRBRoo, a harmonização da norma ISO 21127 (modelo conceptual CIDOC CRM, do museu) e o modelo conceptual FRBR da área da biblioteca (modelo composto por três grupos: FRBR, FRAD e FRSAD), alguns projetos que fizeram uso do modelo bem como os objetivos e os planos futuros do grupo de harmonização FRBR/CIDOC CRM.
    O segundo e terceiro painéis tiveram como objetivo a partilha de experiências no contexto dos sistemas de informação em museus em Portugal, partindo-se, para tal, de estudos de caso, nomeadamente do Museu Nacional do Teatro, do Museu Nacional do Azulejo, do Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa, do Museu da Electricidade, do Ecomuseu Municipal do Seixal e do Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior. Estes painéis colocaram em relevo a importância do trabalho colaborativo nas Instituições de Memória (museus, bibliotecas, centros de documentação e arquivos), tendo em vista o conhecimento integrado dos seus acervos. Apesar das especificidades dos diferentes sistemas de informação apresentados, todos eles têm como finalidade a recuperação e a disseminação da informação.
    As intervenções do último painel-debate do Encontro, deram lugar a um espaço de discussão sobre as prioridades e perspectivas futuras dos sistemas de informação em museus assim como procedimentos e projetos recentes. Tal é o caso da apresentação que deu início a este painel de Pedro Casaleiro (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra/Spectrum PT), que incidiu sobre o projeto em desenvolvimento da aplicação da norma SPECTRUM ao contexto nacional. As duas intervenções subsequentes de Silvestre Lacerda (Arquivo Nacional da Torre do Tombo) e de Graça Filipe (ICOM-Portugal/FCSH-UNL) suscitaram algumas reflexões sobre de que forma estão os sistemas de informação e documentação integrados nas organizações e se estes estão ou não em consonância com a missão e objectivos das Instituições de Memória. Foram abordadas questões relacionadas com o trabalho em rede como meio potenciador do trabalho desenvolvido em cada instituição. Conceição Serôdio (GT-SIM/BAD) apresentou o Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus com um enfoque especial sobre os seus objetivos e linhas de ação para o triénio de abril 2012 a março 2015, e Rui Ferreira da Silva (DGPC) realizou um ponto de situação sobre a rede de bibliotecas e arquivos sob a tutela da Direção-Geral do Património Cultural, sua representatividade e importância patrimonial.
    Conhecemos as crescentes exigências técnicas e a complexidade dos processos de trabalho que dizem respeito à documentação dos acervos museológicos, face aos vários níveis e estatutos dos objectos e documentação geridos nos sistemas de informação e documentação. A realização deste Encontro procurou assim proporcionar a todos os participantes um debate esclarecido, promovendo a interacção sobre os temas apresentados.

Encontro EBOOKS e Bibliotecas Públicas, 15 e 16 de novembro de 2013

A Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, através do seu Grupo de Trabalho de Bibliotecas Públicas, organiza na Biblioteca Nacional de Portugal nos dias 15 e 16 de Novembro de 2013 o Encontro Ebooks e Bibliotecas Públicas.
A recente explosão tecnológica, centrada em dispositivos de leitura electrónica, está a revolucionar a forma como os leitores se relacionam com o objecto livro, a informação, o mercado editorial e, naturalmente, as bibliotecas.
Como espaços privilegiados de acesso ao livro e à informação, as bibliotecas públicas necessitam de preparar-se e adaptar-se a esta realidade e adequarem os seus serviços à procura deste tipo de suporte nos próximos tempos.
Aproveitando a actualidade, o interesse e a premência deste tema, aliado a algum desconhecimento, desconfiança e à existência de informação dispersa ou contraditória, pretende-se com este encontro apresentar um panorama geral sobre ebooks em bibliotecas públicas.
Durante 2 dias pretende-se debater sobre a presença de ebooks nas bibliotecas públicas, com recurso à opinião de bibliotecários, editores, investigadores e leitores e ao mesmo tempo fornecer uma perspectiva da realidade dos ebooks em Portugal de modo a analisar as oportunidades e os desafios que este suporte representa para as bibliotecas públicas, os bibliotecários e os utilizadores. Este encontro procura articular sessões de apresentações teóricas e de apresentação do estado da arte com sessões mais práticas e interactivas.
Website original do evento disponível neste endereço: http://arquivo.pt/wayback/20141015202953/http://www.bad.pt/encontroebooks/

Patrocinador: FNAC, MARKA
Apoio: BNP

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