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Um dia de Primavera com a BAD

9 de Março, Biblioteca Nacional de Portugal

PROGRAMA:

  • Assembleia Geral Ordinária
  • Entrega do Prémio Raul Proença 2012
  • Apresentação do trabalho premiado “As bibliotecas itinerantes como veículo de aproximação às comunidades de meio rural.
  • Mesa-redonda – “A Crise e a Sustentabilidade das Bibliotecas e Arquivos”

Encontro EBOOKS e Bibliotecas Públicas, 15 e 16 de novembro de 2013

A Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, através do seu Grupo de Trabalho de Bibliotecas Públicas, organiza na Biblioteca Nacional de Portugal nos dias 15 e 16 de Novembro de 2013 o Encontro Ebooks e Bibliotecas Públicas.
A recente explosão tecnológica, centrada em dispositivos de leitura electrónica, está a revolucionar a forma como os leitores se relacionam com o objecto livro, a informação, o mercado editorial e, naturalmente, as bibliotecas.
Como espaços privilegiados de acesso ao livro e à informação, as bibliotecas públicas necessitam de preparar-se e adaptar-se a esta realidade e adequarem os seus serviços à procura deste tipo de suporte nos próximos tempos.
Aproveitando a actualidade, o interesse e a premência deste tema, aliado a algum desconhecimento, desconfiança e à existência de informação dispersa ou contraditória, pretende-se com este encontro apresentar um panorama geral sobre ebooks em bibliotecas públicas.
Durante 2 dias pretende-se debater sobre a presença de ebooks nas bibliotecas públicas, com recurso à opinião de bibliotecários, editores, investigadores e leitores e ao mesmo tempo fornecer uma perspectiva da realidade dos ebooks em Portugal de modo a analisar as oportunidades e os desafios que este suporte representa para as bibliotecas públicas, os bibliotecários e os utilizadores. Este encontro procura articular sessões de apresentações teóricas e de apresentação do estado da arte com sessões mais práticas e interactivas.
Website original do evento disponível neste endereço: <a href="http://arquivo.pt/wayback/20141015202953/http://www.bad.pt/encontroebooks/" rel="noreferrer nofollow">arquivo.pt/wayback/20141015202953/http://www.bad.pt/encon...</a>

Patrocinador: FNAC, MARKA
Apoio: BNP

Ciclo de reflexões do Grupo de Trabalho de Gestão de Documentos de Arquivo da BAD

Ciclo de Reflexões e Debates #2

Realiza-se no próximo dia 13 de novembro, o segundo evento do Ciclo de Reflexões e Debates do Grupo de Trabalho de Gestão de Documentos de Arquivo (GT-GDA) da BAD, subordinado ao tema: “Moreq 2010: à procura da implementação de requisitos”. O evento decorre na Biblioteca Nacional de Portugal em Lisboa e conta com a participação do Eng. Rafael António, consultor, e com o Eng. Fernando Faria, da Link. A moderação do debate estará a cargo do Dr. Pedro Penteado da Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) e membro da Coordenação do GT-GDA.
O orador incumbido pela abordagem teórica do tema, o Eng. Rafael António, fará um breve enquadramento sobre a gestão documental e seguidamente apresentará de forma sucinta cada um dos serviços que constituem o Moreq 2010.
A apresentação do Eng. Fernando Faria (ver pdf) estará sobretudo orientada para a experiência da Link no âmbito da gestão documental com o produto Edoclink, bem como a participação no projeto ArDoc. A primeira experiência de aproximação do produto ao Moreq 2 foi conseguida em 2010 e a partir do ano seguinte iniciou-se um processo de desenvolvimento tendo por base os requisitos definidos no Moreq 2010. Será também apresentado o projeto ArDoc, financiado pela União Europeia, e que pretende conjugar o Moreq 2010 com a norma Metadata Encoding and Transmission Standard (METS), numa parceria entre a Link INOV e o Instituto Politécnico de Leiria.

35th Annual Conference of the International Association of School Librarianship - IASL - Lisbon July 2006

Tema: "Reading, knowing, doing: The multiple faces of literacy"

Introduction
The theme of the 35th IASL Conference, realized in Lisbon, Portugal, from the 3rd to the 7th July 2006, deals with
one of the most important topics for the development of nowadays society: literacy is a complex and multidimensional issue and the domain of literacy competences and skills is fundamental to survive and live with quality in
a knowledge based society.
In fact, if the new and powerful information and communication technologies are in the origin of unimaginable
progress and exciting possibilities for the development of society, their absolute and yet growing domain of the social,
economical and cultural aspects of everyday life tends at the same time to provoke higher inequalities and create a
new kind of social exclusion; this exclusion, known by the name of “digital divide”, is based not only upon the
possession or access to the information technologies, but also – and decisively – in the individual capacities for using
and exploring information – this meaning the domain of multifaceted literacy competences for reading, knowing and
doing.
There is no doubt today that school libraries can play a decisive role as active partners of the educational system,
capable of facing the challenges of our changing world; in reality, they are a fundamental part of the teaching and
learning processes and the heart of any educational system based on a learner centred curriculum, one that intends
to develop pedagogical processes capable of promoting real literacy and multiple literacy competences among
children and young people.
When we started thinking about the theme of this conference, we tried to organize it in the context of four well defined
lines that interact between them and can be considered structural to help school libraries face the literacy challenge:
school library networks, which are the basis for the development of quality performance in a networked society and, in
consequence, a fundamental issue of the promotion of coherent literacy programs; literacy and multi-literacies, where
the main question of the conference can be debated at an effective theoretical and programming level; digital libraries,
hybrid environments, dealing with the concrete problems related to the new and each day more dominant media for
the creation, storage, diffusion and retrieval of information; and finally school libraries, digital divide and social
inclusion, a theme that resumes the main problem that school libraries and the society as a whole are now facing, and
affects the real access of children and young people to information and the acquisition of knowledge, in a local,
national as well as international level.
The success of the IASL proposal for its 2006 conference was soon detected by the extraordinarily positive response
we’ve received since the very first announcements: when the call for proposals ended, almost 200 proposals had
arrived to the organization, sent from 37 countries of five continents. It was clearly difficult for the program committee
to choose among so many interesting proposals, enough to organise two conferences without loosing quality.
The most appealing sub-theme of the conference was clearly the one that deals with literacy and multi-literacies
issues, followed by school library networks: within a total of 72 presentations, 37 papers are mostly about the first
subject and 20 about the second. With fewer contributions, although the specific themes are also touched by other
papers, the sub-themes Digital libraries, hybrid environments and School libraries, digital divide and social inclusion,
will be discussed respectively in 8 and 7 presentations.
Also, and regarding now the type of sessions, the conference is constructed on the ground of the theoretical
presentations constituted by seven keynotes with invited presenters, 24 research papers, 40 professional papers and
8 workshops, to which we can still add 22 posters.
We’ll have 144 presenters from 27 countries of five continents: the Portuguese presence domains, which is natural
being Portugal the host country, and the European countries are also well represented, with contributions from Spain,
France, Italy, Norway, Sweden, United Kingdom, Croatia, Germany, The Netherlands, Finland, Denmark and
Luxembourg; Australia and Taiwan bring the second stronger delegations, followed by the USA, Canada, Hong Kong,
Israel and South Africa; and finally, delegates will be able to assist to testimonies, research and professional projects
and ideas from Brazil, New Zealand, Sri Lanka, Colombia, Turkey, Botswana and Papua New Guinea.
It is not indifferent the place where such a conference is organised. With somewhat alarming problems of literacy,
Portugal has been developing a School Libraries Network since 1996 and, in 10 years, passed from a situation of
almost complete inexistence of school libraries to a significant coverage of schools all over the country. The success
of the model adopted for the development of such a network justifies the choice of Portugal as host country of the
2006 IASL Conference and leaves the Portuguese professionals with more responsibilities in its future growth.
An unfortunate happening marked the beginning of the organization of this conference and we miss Ann Clyde, who
was the very first person to send us a paper proposal – it is in honour of her overwhelming memory that we are and
will go on working hard for the success of this conference.
We wish you a good stay in Lisbon, the white city: we’re sure that its unique light, the beauty of the river and the
urban landscape, the fine Portuguese food and wine, the warm climate and the hospitality of the people will leave you
with unforgettable memoirs, to join what we expect will be the memory of a high quality conference, built by all of you.
Manuela Barreto Nunes
Chair – Program Committee
35th IASL Conference – Lisbon, 3-7 July 2006

Informação retirada de: IASL reports 2006, 2006 (disponível em: https://iasl-online.org/resources/Documents/Title%20Pages%20and%20Introduction%202006.pdf)

10º Congresso BAD - Guimarães, 7 a 9 de Abril de 2010

Tema: Políticas de Informação na Sociedade em Rede

Para maximizar os benefícios sociais e económicos da sociedade em rede, é essencial formular e implementar políticas que, para além do acesso aos meios tecnológicos, promovam a criação, o fluxo e a utilização de ideias e de informação. As bibliotecas, os arquivos e, em geral, os serviços de informação, enquanto agentes activos na cadeia da informação e infra-estruturas fundamentais para o desenvolvimento integral dos cidadãos e para as actividades de organizações públicas e privadas, constituem parte integrante de políticas de informação abrangentes e articuladas, nas quais devem ocupar um lugar central.
Com o tema “Políticas de Informação na Sociedade em Rede”, o 10.º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas constitui um fórum privilegiado de reflexão e debate sobre a nova geração de políticas de informação que, no início do século XXI, deverão ser definidas e postas em prática com o duplo objectivo de desenvolver recursos, serviços e sistemas de informação que sirvam toda a comunidade nacional e dotar os cidadãos portugueses com competências acrescidas de literacia da informação.
Em nome do Conselho Directivo Nacional da BAD e da Comissão Organizadora do 10.º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas saúdo os colegas presentes este fórum
profissional, para o qual estão a contribuir com o melhor do seu esforço e do seu saber, e faço votos para que aqui vivam momentos marcantes de enriquecimento profissional e de convívio.

António Pina Falcão
Presidente da BAD

Temática
O desenvolvimento, nas últimas décadas, das redes de comunicação digital e a sua utilização em todas as actividades dos indivíduos e dos grupos sociais criaram condições de comunicação sem paralelo na História da Humanidade e, consequentemente, de partilha de informação e de conhecimento.
A sociedade em rede, como vem sendo designada a nova forma de organização social baseada nas redes de comunicação digital, não garante o usufruto, contudo, por todos os membros da comunidade, da informação e do conhecimento veiculado por essas redes.
Para maximizar os benefícios sociais e económicos da sociedade em rede, é essencial formular e implementar políticas que, para além do acesso aos meios tecnológicos, optimizem a criação, o fluxo e a utilização de ideias e de informação. As bibliotecas, os arquivos e, em geral, os serviços de informação, enquanto agentes activos na cadeia da informação e infra-estruturas fundamentais para o desenvolvimento integral dos cidadãos e para as actividades de organizações públicas e privadas, constituem parte integrante de políticas de informação abrangentes e articuladas, nas quais devem ocupar um lugar central.
Com o tema “Políticas de Informação na Sociedade em Rede”, o 10.º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas constitui um fórum privilegiado de reflexão e debate sobre a nova geração de políticas de informação que, no início do século XXI, deverão ser definidas e postas em prática com o duplo objectivo de desenvolver recursos, serviços e sistemas de informação que sirvam toda a comunidade nacional e dotar os cidadãos portugueses com competências acrescidas de literacia da informação.

Subtema 1
INFORMAÇÃO E SOCIEDADE: IDENTIDADE, CIDADANIA, COESÃO ECONÓMICA E SOCIAL

O conhecimento sobre as raízes e a história de um povo ou de uma comunidade está entre os seus mais fortes elementos identitários.
Língua, cultura, tradições, mas também o registo e a memória das actividades de instituições e pessoas plasmam os sentimentos de pertença e de comunidade num mundo globalizado, que requer uma crescente participação cívica dos cidadãos.
A informação, o conhecimento e a educação, partilhados e disponíveis em rede(s), são requisitos fundamentais para essa participação, capaz de reclamar direitos e de reconhecer deveres num contexto de crescente desigualdade. São ainda garantes dos direitos de cidadania e agentes no combate aos diversos obstáculos à coesão social: situação socioeconómica, diferenças culturais, educacionais e étnicas, e localização geográfica, entre outros.
Que políticas e programas podem definir e desenvolver os serviços de informação (bibliotecas, arquivos, centros de documentação…) para estes fins? Que evidências existem do que já está a ser feito? Que instrumentos têm ao seu dispor? Que princípios organizativos e técnicos devem seguir? Que recursos são indispensáveis? Como é que a evolução tecnológica influencia estes papéis?

Subtema 2
POLÍTICAS E ENQUADRAMENTO LEGAL

A Sociedade em Rede configura uma nova forma de organização social e produtiva que coloca novos problemas, exige dimensões inovadoras das políticas públicas e, consequentemente, a criação de normativos legais que lhes sirvam de suporte. Nesta Sociedade, a informação constitui um recurso essencial para todas as actividades humanas e, nessa medida, as políticas públicas e o correspondente enquadramento legal devem garantir a liberdade de informação enquanto direito fundamental de todos os cidadãos na sua dupla vertente de liberdade de expressão e liberdade de acesso à informação.
Os sistemas de biblioteca e de arquivo e os serviços de informação, em geral, constituem componentes essenciais da infra-estrutura informacional, cultural e educacional da Sociedade em Rede e garantem o exercício do direito individual de acesso à informação, pelo que reclamam, para o desempenho eficaz das respectivas funções, um quadro legal específico, coerente e articulado, que deve ser acompanhado dos meios suficientes para garantir a sua implementação.
Que políticas se exigem para colmatar as lacunas e incoerências da legislação existente no domínio da informação, com vista à construção de um novo quadro de intervenção? Que acções se devem desenvolver para um alinhamento com as recomendações dos principais organismos internacionais, em particular do Conselho da Europa? De que modo devem os diferentes stakeholders e, em particular, os profissionais da informação ser chamados a participar activamente?

Subtema 3
INFRA-ESTRUTURAS: INTEGRAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, COORDENAÇÃO

Em Portugal, apesar dos importantes avanços registados nas últimas décadas e dos avultados investimentos já realizados na criação e/ou modernização de infra-estruturas de gestão e difusão da informação (bibliotecas públicas, universitárias e escolares, arquivos distritais e municipais), continuamos a registar algum atraso, qualitativo e quantitativo, comparativamente à generalidade dos países europeus. Este quadro é agravado pela deficiência, ou inexistência, de coordenação, cooperação e integração entre essas infra-estruturas.
Neste contexto, o campo para a análise, a reflexão, o debate e a proposta de caminhos e soluções está aberto e pode ser fértil.
Que boas práticas e casos exemplares existem no domínio das infra-estruturas e da sua integração e que exemplos relevantes surgiram nos últimos anos, a nível nacional e internacional? Como promover a cooperação, a partilha de recursos e o desenvolvimento das infra-estruturas já existentes? Que novos tipos de infra-estruturas (equipamentos e outros recursos físicos, infra-estruturas e serviços digitais) necessitamos para o futuro e como se devem relacionar? Que novos tipos de integração e de redes necessitamos, para além das “tradicionais” redes por tipo de instituição: redes por tipo de informação e público (informação cultural, governamental, etc.), redes de base geográfica (local, regional)? Como garantir o adequado funcionamento e desenvolvimento das infra-estruturas e assegurar a sua sustentabilidade?

Subtema 4
CONTEÚDOS: GESTÃO, ACESSIBILIDADE, UTILIZAÇÃO

Numa sociedade que prima pelo aumento exponencial de conteúdos e da sua disponibilização maciça, urge conhecer e encontrar os meios gestionários que permitam garantir a acessibilidade e a utilização sem reservas dessa informação, desde que para fins consentâneos com o respeito pelos direitos salvaguardados legalmente, e a preservação da evidência e memória colectiva.
As práticas de gestão de conteúdos variam com o fim para que foram criados; porém, a experiência mostra que cada vez mais é necessária a utilização de normas e a partilha de boas práticas para uma ampla e fácil acessibilidade e uma utilização justa dos conteúdos.
Cientes das diversas tipologias de conteúdos existentes e da qualidade de que os mesmos se revestem, importará questionar: que princípios organizativos e metodologias se vão praticando e quais os que poderão ser desenvolvidos para optimizar a gestão da informação e a sua utilização? Há experiências inovadoras e de boas práticas que seja importante conhecer? Permitem uma gestão de qualidade orientada para os utilizadores internos e externos das organizações? Que acessibilidades garantem? Que utilizações proporcionam?

Subtema 5
COMPETÊNCIAS: LITERACIA DA INFORMAÇÃO, FORMAÇÃO DE ESPECIALISTAS

Na denominada Sociedade em Rede, a comunicação da informação requer competências que vão muito para além da tradicional alfabetização, e a manipulação da tecnologia é hoje indissociável da produção, uso e difusão de mensagens e conteúdos, numa lógica de partilha e colaboração entre cidadãos, profissionais e especialistas das mais diversas áreas. Ao profissional da Informação cabe um papel de mediador activo no processo info-comunicacional, pelo que se impõe que adquira competências de novo tipo no âmbito de um modelo formativo também renovado e voltado para a realidade da Era Digital.
Que tipo de literacia informacional é hoje indispensável? Que competências devem adquirir os profissionais da informação para poderem agir e desempenhar eficazmente a sua função de gestores e mediadores nos processos informacionais que ocorrem nos mais diversos contextos, tanto institucionais, como individuais e informais? Que desafios, impacto e respostas vão sendo dadas pelos agentes e instâncias mais díspares na conjuntura de rede da Era da Informação em que estamos já plenamente imersos?

9º Congresso BAD - Ponta Delgada, 28 a 30 de Março de 2007

Tema: Bibliotecas e Arquivos: Informação para a Cidadania, o Desenvolvimento e a Inovação

Os principais organismos internacionais, incluindo a UNESCO e a União Europeia, consideram as bibliotecas e os arquivos como sectores determinantes no fomento do acesso livre e universal à informação. Os serviços que prestam devem facultar ao conjunto da população as ferramentas indispensáveis a uma cidadania informada, activa e participada. Enquanto fontes privilegiadas de produção, reelaboração e difusão de conhecimento científico e de políticas públicas, estão na génese de processos de inovação em vários domínios e contribuem para o desenvolvimento humano a todos os níveis (cultural, político, social e económico).
Num contexto em que a economia global se baseia na informação e no conhecimento, os profissionais da informação e da documentação têm responsabilidades acrescidas e são chamados a reflectir sobre os seus novos papéis sociais e o tipo de intervenção mais ajustado às necessidades do presente e do futuro, seja na Administração Pública, seja nas empresas, nas escolas ou nas ONG. O 9º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas pretende indicar e questionar alguns dos caminhos possíveis, numa atitude pró-activa, aberta e plural.
Enquadrada neste contexto, a temática do Congresso corporiza-se na apresentação de estudos, projectos de investigação e reflexões empreendidos a nível nacional e internacional. Numa clara preocupação de transversalidade face aos serviços e sistemas de informação, estabelecem-se os seguintes temas:

Cidadania e acesso à informação
O exercício da cidadania pressupõe uma forma actuante de estar no mundo, só podendo ser alcançada por pessoas preparadas e qualificadas para o manuseamento crítico da informação. As bibliotecas e os arquivos desempenham papéis cruciais na disponibilização livre e equitativa de informação que permita ao cidadão actuar consciente, cívica e criticamente nas dimensões pessoais, sociais e profissionais da sua vida quotidiana. Para este efeito, os serviços de documentação recorrem às potencialidades das tecnologias da informação, que cada vez mais lhes permitem ultrapassar a finitude do tempo e do espaço, contribuindo para a realização da denominada utopia da informação, enquanto “lugar futuro” de cidadãos informados e participativos. Neste contexto, importa reflectir sobre as estratégias de luta contra a info-exclusão, a “infoxicação”, o controlo dos cidadãos pelo Estado ou tecnopolia e a mercantilização da informação.

Bibliotecas e arquivos: recursos para o desenvolvimento e a inovação
Ao contrário do que é comum pensar-se, as bibliotecas e os arquivos não são apenas recursos ao serviço do desenvolvimento cultural, social e humano dos cidadãos. Detêm também um valor económico, que não se limita às receitas e às despesas inscritas nos respectivos orçamentos. A informação e a documentação encontram-se entre as matérias-primas mais importantes para potenciar a qualificação profissional, fundamentar a decisão política, sustentar a produção e o avanço do conhecimento científico. Na Administração Pública e nas empresas, o estabelecimento de sistemas de gestão integrada de informação é um factor de competitividade, pois significa ganhos de produtividade, mediante a simplificação de procedimentos, a diminuição do tempo de espera e o aumento da pertinência da resposta dada aos serviços e aos cidadãos. É preciso equacionar e debater os dividendos ‘invisíveis’ (mas facilmente contabilizáveis) gerados pelas bibliotecas e pelos arquivos.

Informação em rede: tecnologias, serviços e utilizadores
Gerir, tratar, representar e disponibilizar a informação em rede(s), de âmbito local, interinstitucional ou internacional, tirando partido das ferramentas e soluções tecnológicas, deverão constituir-se como prioridades para os profissionais das bibliotecas e dos arquivos. Em função das necessidades dos utilizadores, da missão das instituições e das especificidades da informação, é indispensável conceber sistemas informáticos e modelos de partilha de dados que facilitem o acesso à distância às colecções e aos fundos, a recuperação rápida e pertinente, a actualização e a eliminação das redundâncias, a gestão integrada. Abre-se um vasto campo de debate em torno de projectos de interoperabilidade e de livre acesso a conteúdos digitais, tendo em conta os seus benefícios e riscos.

Profissionais da informação: educação, ética e intervenção social

As Bibliotecas e os Arquivos são serviços vitais no que respeita à salvaguarda da democracia e à promoção da cidadania, no apoio à aprendizagem ao longo da vida e ao desenvolvimento económico e social e em matéria de defesa da diversidade cultural. Nesta medida, são instituições chave de uma sociedade inclusiva e de uma economia bem sucedida baseada no conhecimento.
Um dos principais factores para criar, manter e desenvolver serviços e redes de biblioteca e de arquivo de inequívoca utilidade social e económica reside na disponibilidade de recursos humanos qualificados e comprometidos ética e socialmente.
Assim, a identificação das competências essenciais aos profissionais da informação e o estudo da natureza, configuração e conteúdo da respectiva educação assumem particular relevo, principalmente num período de mudança social e tecnológica e de globalização. Por outro lado, adquire igualmente relevo o debate em torno do corpus ético da profissão, que está confrontada com novos desafios de natureza política, legal e económica no que diz respeito ao acesso à informação e à sua disponibilização. Por último, no contexto de uma sociedade participada, ganha particular acuidade a definição da natureza e do âmbito da intervenção social e política dos profissionais, em defesa do direito à informação, e a promoção da respectiva imagem, em defesa do papel singular e da identidade profissional específica dos profissionais da informação.

13º Encontro da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas

A Direção-Geral do Livro e das Bibliotecas, em colaboração com a BAD – Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, promove este ano o 13º Encontro de Bibliotecários da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP).
Pretende-se, 25 anos após a criação do Programa da RNBP, que o Encontro seja, de novo, um espaço de reflexão e debate sobre as bibliotecas públicas no presente e no futuro, pelo que se convidam os Bibliotecários e os Autarcas com responsabilidades na gestão destes equipamentos, a nele terem uma ativa participação.
O Encontro, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, realiza-se nos dias 4 e 5 de Maio de 2012, no Centro de Congressos do Estoril.

Apoio: CM Cascais

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