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XII Encontro Regional da BAD nos Açores – 16 de dezembro de 2013

Tempo de crise é tempo de avaliação, de mudança, de afirmação. Hoje é tempo de transformação das Bibliotecas, Arquivos e Museus. É neste contexto que se realiza o XII Encontro Regional da BAD da Delegação Regional dos Açores. Com o apoio da Câmara Municipal da Ribeira Grande e da SATA, o encontro dos profissionais de informação está marcado para o dia 16 de Dezembro de 2013, no Teatro Ribeiragrandense.
Sob a designação “Novos papéis, novos serviços: preparado para a(s) mudança(s)?”, pretende-se refletir sobre os desafios atuais e futuros nos serviços de informação. Entre outros convidados, teremos a presença de Pedro Penteado da DGLAB.

Arquivos e Web semântica

A BAD vai realizar no próximo dia 16 de Maio, pelas 14h30, no Arquivo da Universidade de Coimbra, a quarta sessão do “Ciclo de reflexões e debates” promovido pelo Grupo de Trabalho de Gestão de Documentos de Arquivo (GT-GDA), organizado conjuntamente com a Delegação regional do Centro da BAD. A sessão, subordinada ao tema “Arquivos e Web semântica”, tem como oradores convidados o Eng. Pedro Henriques, professor da Universidade do Minho, e o Eng. José Carlos Ramalho, da empresa Keep Solutions, e será moderada por Pedro Penteado, membro da coordenação do GT-GDA.
Esta sessão pretende analisar as múltiplas relações possíveis entre a Web semântica e os arquivos, bem como o potencial da sua exploração pelos arquivistas. Parte do conceito de Web semântica, através da qual se pretende capturar o significado de dados e informações disponíveis na Internet, provenientes de várias fontes, com destaque para as de natureza arquivística, e indica como como se cria um ambiente no qual os computadores podem processar, compreender e interligar esses conteúdos, potenciando a sua exploração. Para o efeito, é necessário construir vocabulários, ontologias e outras ferramentas normalizadas que permitam embutir semântica na estrutura das informações disponíveis na Web, interligando-as e tornando-as interoperáveis e reutilizáveis em variados contextos. A Web semântica, garantindo um acesso interligado e integrado aos bens informacionais e culturais, constitui atualmente um dos grandes desafios para os profissionais da informação, em geral e para os arquivistas, em particular.

Conferência "Advocacy for Libraries"

Numa época de grandes restrições económicas e financeiras (com recursos cada vez mais escassos e alvos de muita procura) e face à tendência para uma desregulamentação facilitadora da arbitrariedade, as bibliotecas enfrentam nos nossos dias uma forte competição nas prioridades dos decisores políticos.
A tendência é para que às bibliotecas seja exigido que façam mais com menos – menos dinheiro, menos pessoal, menos tempo – precisamente num contexto de cada vez maiores exigências de toda a ordem. É assim fundamental que todos os que nelas trabalham comuniquem permanentemente às suas comunidades o valor das bibliotecas e influenciem os decisores no sentido de evitarem certas medidas desfavoráveis e tomarem outras que lhes facilitem o cumprimento das suas missões.

Apoios: BNP
Patrocínio: NOVABASE

XIII Encontro Regional BAD - Açores

A Delegação Regional dos Açores da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas realiza no dia 28 de novembro de 2014, o XIII Encontro Regional da BAD Açores. Este tem lugar no auditório da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada e tem como tema: “Profissionais da informação: desafios de uma nova era.”

12º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas

Tema: Ligar. Transformar. Criar Valor.

Este é o lema para o 12º Congresso da BAD que serve de mote à reunião dos profissionais de informação e documentação, das bibliotecas e dos arquivos de Portugal. Convocam-se todos os profissionais, investigadores, académicos e estudantes para um percurso de desenvolvimento técnico e científico, sustentado neste lema e com o objetivo de:
1) Provocar um olhar atento sobre os sinais e as transformações permanentes da profissão e das instituições;
2) Investir no engenho e energia comum para afirmar o valor económico e social das instituições e a permanente urgência de revalorização e recriação dos serviços;
3) Apostar forte e estrategicamente na construção e aprofundamento de redes para interligar sistemas de informação, recursos, conteúdos e estruturas de organização.

O tema genérico do Congresso será detalhado e aprofundado com base nas seguintes linhas temáticas:

  • Serviços e criação de valor
  • Ecossistemas de informação e plataformas de colaboração
  • Gestão e transformação de saberes e práticas
  • Promoção, integração e cidadania

LINHAS TEMÁTICAS

Serviços e criação de valor
No atual contexto socioeconómico, e no discurso político dominante, as unidades de informação vivem com especial acuidade o paradoxo de todo o setor público: num contexto de permanente inovação tecnológica veem a sua relevância acrescida ao mesmo tempo que os seus recursos são sistematicamente cerceados. Paralelamente, este período de constrangimentos, pressiona a baixa de custos e questiona inevitavelmente o posicionamento destes serviços no contexto organizacional e empresarial. Urge pois criar serviços que respondam às necessidades dos utilizadores e ao mesmo tempo enfatizar a sua importância, reinventando modos de comunicação, desenvolvendo e fomentando ações estruturadas de advocacy.
Que novos serviços estão a ser desenvolvidos para ajudar os cidadãos a lidar com situações agravadas pela conjuntura económica e social, como o desemprego ou dificuldades financeiras?
Que políticas estão a ser definidas e postas em prática para o cumprimento dos papéis sociais destas unidades?
Como se adaptam e evoluem os serviços de informação nas instituições e empresas num contexto organizacional muito volátil, onde o valor da informação facilmente pode ser desconsiderado?
Que estudos estão a ser feitos e que projetos estão no terreno visando a criação e a demonstração do valor económico e impacto social das unidades de informação?
Como é conjugada a necessidade de desenvolvimento tecnológico com a escassez de recursos financeiros?
O que estão a fazer as diversas partes interessadas para contrariar a imagem degradada do setor público, incluindo as unidades de informação, e afirmar continuadamente o seu valor económico e o impacto social?

Ecossistemas de informação e plataformas de colaboração
O desenvolvimento de sistemas, serviços e redes de informação nas duas últimas décadas, implica atualmente um compromisso sobre a gestão desses sistemas e redes e a sustentabilidade e otimização das infraestruturas. Os desafios tecnológicos da interoperabilidade e interligação de sistemas organizacionais e de informação, reforçam a importância das normas e padrões, e conferem maior relevância aos processos e funções partilhadas no desenvolvimento de ecossistemas de informação sustentados em redes distribuídas e na reutilização de dados. As plataformas de colaboração e disseminação de informação ganharam relevância e expressão e são hoje meios estratégicos ao serviço dos profissionais e das organizações.
Que estudos revelam o impacto dos serviços de informação desenvolvidos e as preocupações com a permanência do património que as instituições gerem e a sustentabilidade das infraestruturas de informação?
Que novas estratégias e serviços foram desenvolvidos baseados em plataformas de colaboração, novos suportes tecnológicos e sistemas de redes sociais e de comunicação, requalificando recursos, diversificando e personalizando produtos e serviços de informação digital?
Que desenvolvimentos se configuram necessários para o estabelecimento de redes de partilha de recursos, reutilização de informação e infraestruturas interoperáveis de dados?
Como participam as instituições gestoras e geradoras de dados e informação em sistemas de maior amplitude nacional e internacional, e de que modo esses mecanismos de participação melhoram o seu desempenho interno, impacto externo e relevância institucional?
Quais os trabalhos e desenvolvimentos de maior relevância para a curadoria da informação, processos de gestão da documentação, normalização e padrões de qualidade?

Gestão e transformação de saberes e práticas
A adaptação dos profissionais e das organizações ao devir social, político, económico e tecnológico obriga a uma permanente reflexão sobre a adequabilidade das práticas profissionais em presença num dado momento. A comunidade internacional tem vindo a investigar, questionar e propor novas alternativas, que atingem inclusive o núcleo base dos saberes e das práticas tradicionalmente aceites.
Por outro lado, as exigências organizacionais e societais apontam para uma plasticidade dos perfis profissionais, onde têm cada vez menos lugar as velhas dicotomias.
Que tendências se podem divisar relativamente à transformação dos saberes profissionais tradicionais?
Que temas constituem hoje o núcleo central da discussão à volta das questões estratégicas do futuro profissional?
Como se posicionam as instituições e os profissionais portugueses perante estas novas questões?
É necessário um novo perfil profissional? Se sim, quais os seus traços essenciais?
Estará a formação em Ciências da Informação em Portugal a encarar estes novos desafios?

Promoção, integração e cidadania
Numa conjuntura de restrição de recursos, os profissionais da informação sentem, cada vez mais, que é necessário afirmar o seu valor e o dos serviços que prestam, junto das comunidades e dos decisores políticos. Reconhecem a necessidade de contribuir para a sustentabilidade destes serviços e salientar o seu papel no fomento da literacia da informação, das competências de aprendizagem e de pensamento crítico na sociedade atual, bem como da transferência de saberes para o mundo profissional e empresarial. Procuram os melhores caminhos para remover constrangimentos e promover a redução das assimetrias sociais, culturais e geográficas no acesso aos recursos informacionais e na sua exploração, reforçando a integração social e a cidadania, combatendo os efeitos negativos da interioridade e as dificuldades de afirmação de comunidades periféricas. Esforçam-se por fazê-lo com criatividade, habilidade e talento, criando valor para a sociedade.
Que estudos estão à nossa disposição para conhecer o percurso do país neste domínio?
Que experiências de sucesso desenvolvemos, a este nível? Com que meios, resultados e impacto?
Que políticas e estratégias devem ser implementadas no país e nas suas organizações para afirmar o valor dos serviços de informação e o seu papel na afirmação da cidadania e da integração social?
Como fazer reconhecer esse valor junto dos decisores políticos e das comunidades?
Que orientações e projetos internacionais podem servir de referência para aplicar a projetos nacionais e desenvolver as nossas práticas? Podemos fazer melhor?

3º Encontro das Bibliotecas de Ensino Superior

O 3º Encontro das BES tem como mote o lema “Conhecer, Colaborar e Evoluir” – o Grupo de Trabalho BAD das Bibliotecas de Ensino Superior propõe-se gerar um espaço de encontro entre profissionais que promova o conhecimento e a exploração dos desafios e das tendências para as bibliotecas e que valorize as boas práticas e os projetos relevantes em curso nas instituições portuguesas, potenciando sinergias e oportunidades de colaboração e procurando gerar dinâmicas de afirmação e evolução na comunidade.
Será um encontro com uma forte dimensão prática e de debate em que o foco é a construção de saber, a aquisição de competências e a criação de oportunidades de colaboração para fazer sempre mais e melhor: Conhecer melhor, colaborar mais, para evoluir aqui e agora!
Os temas centrais a trabalhar nos diferentes espaços criados no programa do encontro (workshops, grupos de discussão e mesas-redondas) irão focar-se nas dez recomendações para as Bibliotecas de Ensino Superior que o GT-BES estabeleceu para 2016 com a intenção de: 1º) explorar as áreas de intervenção que exigem atualmente às bibliotecas a definição de uma estratégia de ação efetiva e imediata, 2º) potenciar a cooperação entre profissionais de bibliotecas de ensino superior, e 3º) promover a atualização de competências e de métodos de trabalho dos profissionais de informação.

  1. Reafirmar a relevância das competências de literacia da informação na comunidade académica.
  2. Desenvolver competências dos profissionais das bibliotecas para apoio às atividades de ensino e aprendizagem.
  3. Apoiar projetos editoriais de publicação académica e científica.
  4. Assegurar repositórios institucionais alinhados com os padrões de interoperabilidade e preservação.
  5. Criar serviços de apoio à gestão de dados científicos.
  6. Potenciar o papel da biblioteca no apoio à investigação.
  7. Fomentar parcerias com estruturas de apoio à comunidade académica.
  8. Promover e facilitar o acesso às fontes de informação.
  9. Reinventar e potenciar os espaços das bibliotecas.
  10. Aprofundar redes de colaboração entre profissionais e instituições.
    À semelhança do 2º Encontro realizado em 2013 na Universidade de Aveiro, a EBSCO Information Services será parceira na organização deste evento que irá decorrer na Universidade do Porto.

12º Encontro Nacional de Arquivos Municipais

Tema: Arquivos Municipais: o que há de novo?

Mantendo uma tradição de debate e partilha de conhecimentos, a Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), através do seu Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais (GT-AM) organiza o 12º Encontro Nacional de Arquivos Municipais contando, este ano, com a colaboração do Município de Castelo Branco que acolhe o referido Encontro.
Subordinado ao tema “Arquivos Municipais: o que há de novo?” o Encontro vai realizar-se nos dias 14 e 15 de Outubro no Cine Teatro Avenida – Castelo Branco e pretende abordar matérias relacionadas com as políticas, os instrumentos e os procedimentos geradores de mudança.
Nesta linha, desenvolver-se-ão eixos de reflexão em torno da Reestruturação da Administração Local (extinção e fusão de entidades designadamente de freguesias, serviços municipalizados, empresas municipais e Comunidades intermunicipais – CIM), da Interoperabilidade nos sistemas de informação (plataformas e projetos de normalização, uniformização de processos e procedimentos de que são exemplo o Balcão de Empreendedor, o e-RJUE, ou o Licenciamento Zero), da Desmaterialização da informação (adaptação e reorganização interna para o e-government) e Da organização ao usa da informação (valorização da informação como ativo organizacional e fundamental para a promoção da cidadania plena).

Eixos temáticos
Eixo 1 – Reestruturação da administração local
Extinção e fusão de entidades da Administração Local, designadamente de freguesias, serviços municipalizados, empresas municipais e comunidades intermunicipais (CIM). Municipalização, descentralização de competências para as autarquias e concentração de competências nas CIM.

  • Que impactos na governação e na responsabilização social?
  • Que impactos na organização e armazenamento da informação?
  • Que impactos nos serviços de arquivo?

Eixo 2 – Interoperabilidade nos sistemas de informação
Afirmação da nova identidade da administração pública com crescentes exigências de transparência da gestão. Plataformas e projetos de normalização, uniformização de processos e procedimentos, desburocratização (ex. balcão do empreendedor, licenciamento zero, e-RJUE).

  • Que impactos na (re)configuração dos Sistemas de Informação?
  • Que impactos na organização, representação e (re)utilização da informação?
    -Que impactos na profissão de arquivista e gestor de informação?

Eixo 3 – Desmaterialização da Informação
Adaptação e reorganização interna para o e-government. A existência de um quadro legal para a desmaterialização versus a ausência de políticas e recursos (financeiros, tecnológicos e humanos) para uma gestão organizacional sustentável, que garantam a preservação e o acesso à informação a longo termo.

  • Que impactos de medidas legislativas (ex. Novo Código de Procedimento Administrativo) na Gestão da Informação na -
  • Administração Local?
  • Que impactos na gestão organizacional?
  • Que impactos na preservação da informação?

Eixo 4 – Da organização ao uso da informação
A valorização da informação como ativo organizacional e fundamental na resposta à promoção da cidadania plena. A informação como vértice entre a tecnologia e as pessoas.

  • Que impactos no acesso à informação?
  • Que impactos na satisfação das necessidades das pessoas?
  • Que impactos na gestão do conhecimento (ex. os municípios enquanto centros de conhecimento local)?

1º Encontro BAD ao Sul

Os arquivos e bibliotecas são parte integrante dos serviços de informação do país, mas certamente há aspetos que os caracterizam e que motivam uma troca de experiências que proporcione um enriquecimento de todos os profissionais, que se refletirá na melhoria dos serviços onde desempenham a atividade. Outra área de interesse comum é a cooperação entre profissionais e instituições que permite reunir esforços, rentabilizar todos os recursos desde o tempo, orçamentos e recursos humanos.
Lançamos o desafio a todos os profissionais para apresentarem práticas, reflexões, projetos que sejam de interesse comum e promovam o desenvolvimento dos serviços de informação (arquivos e bibliotecas) da região sul, que contribuam para o seu prestígio e o reconhecimento do seu papel na sociedade.
Participe neste Encontro entre Arquivistas, Bibliotecários e Documentalistas na bonita cidade de Beja!

A BAD Sul pretende com este encontro contribuir para a reflexão e o debate em torno de duas temáticas:

Do papel ao Digital
Muitos são os desafios que os profissionais da informação encontram no seu dia-a-dia, desde as limitações financeiras das entidades, alteração dos paradigmas, aumento da produção documental, desatualização dos Fundos, desadequação da legislação à realidade, entre muitas outras situações.
No entanto, o maior desafio destes profissionais prende-se com a evolução tecnológica, que conduziu à alteração de suportes, ou seja à passagem do papel ao digital. Atualmente, as Bibliotecas e os Centros de Documentação lutam para conseguir adquirir equipamentos que permitam organizar, tratar e difundir a informação digital.
Os Arquivos deparam-se com as mesmas dificuldades para disponibilizar a documentação histórica à sua guarda, mas com toda a certeza o maior desafio é a forma como devemos tratar e organizar a documentação que é produzida diariamente, tendo em vista a urgente implementação de planos de preservação digital.

Dinamização cultural: serviço à comunidade; que comunicação; boas práticas; cooperação entre bibliotecas, arquivos e centros de documentação A relação dos serviços de bibliotecas e dos arquivos com as suas comunidades é feita de desafios que partem de um pensar sobre a sua missão, num ambiente social que fruto da tecnologia lhe retirou o papel de exclusivos guardiães da informação. As bibliotecas fizeram esse percurso mais cedo, por razões que se prendem com a valorização social da leitura e da educação. Os arquivos mantiveram-se durante mais tempo como “valores patrimoniais” da memória passada, e presente, de uma comunidade ou de uma organização, inerente à sua ação identitária, funcional ou legal, ambos os casos pautados pela ausência de uma política de divulgação dos seus serviços e de processos de valorização do seu contributo para a história da comunidade.
Importa pensar hoje como se posicionam estes serviços no seu binómio entre mediadores da informação e agentes culturais da comunidade. Sendo que hoje em dia a mediação envolve outros agentes que dominam tecnologias que trazem outros desafios e que por vezes moldam soluções de resposta e interação mais ou menos dinâmica com a comunidade.
Importa pensar hoje como o trabalho das bibliotecas, arquivos e inclusive museus, através de uma visão criativa e inovadora pode extravasar os limites dos territórios individuais e organizacionais, e se pode focar no utilizador e na comunidade, de modo a partilharem uma imagem social e uma estratégia de trabalho comum, que pode ser desenvolvida por exemplo em torno da cultura local/regional, espólio por excelência rico em diferentes suportes de informação (livros, jornais, revistas, fotos, música, registos sonoros, oralidade, vídeos, registos cinematográficos…).

1º Workshop das Bibliotecas de Ensino Superior - Indicadores estatísticos para as Bibliotecas

Realiza-se no próximo dia 30 de março de 2017, em Lisboa, o 1º Workshop das Bibliotecas de Ensino Superior com o tema “Indicadores estatísticos para as Bibliotecas de Ensino Superior em Portugal: avaliação, prospetiva e planeamento”. Este workshop é uma iniciativa do Grupo de Trabalho da BAD das Bibliotecas de Ensino Superior (GT-BES) e irá decorrer na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
A recolha de informação quantitativa sobre as atividades, serviços e produtos desenvolvidos nas Bibliotecas do Ensino Superior (BES) constitui um elemento indispensável para as atividades de gestão, planeamento e prospetiva. Medir o que se faz estabelece uma excelente base necessária para a análise do impacto do trabalho realizado nas BES. Além disso, a recolha de informação quantitativa permite fundamentar decisões de tipologia e impactos diversificados.
Assim, a identificação, análise e compilação de um conjunto de indicadores a aplicar nas BES, bem como a elaboração das respetivas orientações para a recolha dessa informação, estão no âmbito do projeto atualmente em desenvolvimento pelo GT-BES.
O objetivo geral deste projeto, que resultou das conclusões do 3º Encontro das BES realizado em junho de 2016 no Porto, é elaborar o conjunto de indicadores estatísticos para recolher informação quantitativa das BES em Portugal. Os indicadores apresentam-se com os seguintes objetivos:
1) Descrever quantitativamente as atividades, serviços e produtos da Biblioteca, relatando a realidade nas BES portuguesas;
2) Possibilitar a criação de uma ferramenta de benchmarking para cada Biblioteca, fomentando a melhoria de processos e funções das BES portuguesas;
3) Potenciar a aplicação de um instrumento prospetivo na Biblioteca, aprofundando atividades de planificação, organização e gestão nas BES portuguesas.
Com a realização deste 1º Workshop das BES precisamente sobre a temática dos indicadores estatísticos e valor das bibliotecas, pretende-se, em primeiro lugar, apresentar e discutir o trabalho já desenvolvido pelo GT-BES na elaboração do conjunto de indicadores estatísticos, procurando recolher contributos para melhorar os resultados. Será também oportunidade de aprofundar sinergias e o debate sobre a pertinência da constituição de uma Rede de Bibliotecas de Ensino Superior para Portugal

O evento tem o apoio da Embaixada dos Estados Unidos da América em Portugal e da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e contará com a presença da especialista norte-americana em Bibliotecas e Ciências da Informação, Carol Tenopir, sendo esperada igualmente a participação de um representante da REBIUN (Rede de Bibliotecas Universitárias de Espanha).

Apresentação dos resultados do Diagnóstico aos sistemas de informação nos museus portugueses

O Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus (GT-SIM), estrutura criada em 2012 no seio da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), realiza no dia 3 de abril de 2017, em Lisboa, no ISCTE-IUL – Auditório Caiano Pereira (Edifício I, Piso 0) a sessão de apresentação dos resultados do “Diagnóstico aos sistemas de informação nos museus portugueses”.
A publicação do relatório do Diagnóstico aos Sistemas de Informação nos Museus Portugueses tem por objetivo dar a conhecer as principais caraterísticas dos museus portugueses no que diz respeito às áreas da gestão da informação e documentação dos seus vários tipos de bens patrimoniais, relevando aspetos que se relacionam com a forma como gerem a informação dos acervos à sua guarda, como articulam essa informação, que recursos dispõem, o que comunicam para o exterior ou que dificuldades (ou projetos) se colocam.
Os dados do relatório resultam da aplicação de um inquérito extensivo por questionário dirigido aos responsáveis de um controlado conjunto de unidades do universo museológico nacional (710 museus). O levantamento da informação foi realizado através de uma plataforma online entre março e junho de 2016, tendo-se recolhido nesse período um total de 222 respostas válidas. Os dados apresentados reportam-se ao ano de 2015.
Com os resultados obtidos procura-se contribuir para o desenho de um quadro global da realidade existente em Portugal, mas também para a reflexão e a discussão sobre a importância que estas questões assumem no quotidiano dos museus. Esta reflexão, necessária e fundamental, deve ser realizada de forma articulada com os trabalhos já desenvolvidos nas outras linhas de ação do GT-SIM (por exemplo, com a documentação já produzida ao nível dos guias técnicos e dos vocabulários controlados).
O crescente interesse do público no conhecimento dos acervos museológicos, impulsiona a visão do museu como um sistema de informação e potencia o valor informacional do objeto museológico. Deste modo, o acervo do museu repartido pelos espaços expositivos, reservas, biblioteca/centro de documentação e arquivo exige equipas multidisciplinares, em especial formadas por profissionais de informação: museólogos(as), bibliotecários(as) e arquivistas numa articulação interna dos diferentes setores do museu. Este trabalho conjunto e pluridisciplinar dos(as) profissionais do museu, é a base para a concretização do sistema de informação integrado.
Nesta medida, reveste-se da maior relevância conhecer a realidade portuguesa nesta importante questão da gestão da informação dos acervos nos museus.

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