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7º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas - PORTO

Tema: Informação – o desafio do futuro

Subordinado ao lema Informação: o desafio do futuro, o 7° Congresso de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, pretende ser um espaço de debate e reflexão sobre as novas questões a que os profissionais do informação têm que responder nos serviços, instituições e organizações em que se encontram inseridos, no sociedade em geral, poro que esse recurso seja cada vez mais, uma fonte de conhecimento, de desenvolvimento e de exercício da cidadania.
Este Congresso, o primeiro a ter lugar neste novo século, pretende introduzir novo forma na tratamento dos temos, no sua estrutura e organização. A tradicional separação em sessões por áreas de actividade — Arquivos e Bibliotecas – deu lugar a uma abordagem temática com base na que é comum a todos os profissionais da informação.
A reflexão sobre o campo científico no qual se fundamenta a actividade profissional pretende trazer uma clarificação essencial para a aplicação das técnicas indispensáveis ao exercício da nossa actividade e que preparará o caminho para a actualização urgente e necessária da formação dos profissionais a todos as níveis.
O processo tecnológico de gestão da informação e do conhecimento, o objecto principal de todo o trabalho profissional em que estamos envolvidos, requer também um novo olhar para que as tecnologias hoje ao nosso serviço, possam ser rentabilizadas e desencadear procedimentos que atinjam em pleno os nossos objectivos — disponibilizar ao mais alto nível a informação, proporcionada a sua utilização por todos as que têm o direito de aceder ao recurso mais necessário e fundamental para o exercício da qualquer actividade humana.
Para além da fundamentação teórica que destacamos neste Congresso damos também igual importância aos aspectos concretos da prática profissional: os painéis temáticos organizados por iniciativa dos profissionais pretendem debater e confrontar o exercício da profissão em cada um dos campos específicas da actividade e descobrir as formas de melhor a exercer nos contextos que lhe são próprias. Desses debates surgem sempre respostas a inquietações pertinentes que vão traduzir-se, na prática, num salto qualitativo nos meios e condições da actividade.
Respondendo também à necessidade de confronto de experiências e ao deseja de partilhar e contribuir com os seus resultados para enriquecimento da profissão e dos profissionais, foram introduzidas no Congresso sessões de posters como espaço privilegiado para essas, sempre úteis, contribuições.
A exposição comercial que acompanha o 7° Congresso, a maior de sempre, é para nós sinal da vitalidade da nossa área profissional e também uma confirmação do volume de negócios que potencializa.
Esperemos que este 7° Congresso seja um encontro enriquecedor e que contribua para o desenvolvimento da profissão e para afirmar o perfil dos profissionais da informação que os novos tempos exigem. É nossa proposta responder e corresponder a esses desafios do futuro.

6º Encontro Nacional de Arquivos Municipais

Tema: Os Arquivos Municipais na política nacional de Arquivos: novos desafios, novos suportes

Conclusões:
Reafirmando a natureza dos Arquivos Municipais, enquanto unidades administrativas e culturais, reconhece-se a necessidade de:

  1. Promover a regulamentação e aplicação de sistemas integrados de tratamento da informação nos Municípios;
  2. Concretizar a normalização na área da gestão de documentos;
  3. Recomendar ao CDN da BAD uma revisão do funcionamento dos Cursos de Técnicos Profissionais de Arquivo no que concerne aos conteúdos programáticos, grau de exigência, carga horária, avaliação, acções de formação extra-curso e estágio;
  4. Consolidar estas estruturas como parte activa da Sociedade da Informação e como pólos fulcrais para a modernização administrativa;
  5. Gizar uma efectiva Rede Nacional de Arquivos;
  6. Propor a criação da Secção de Arquivos na Associação Nacional de Municípios Portugueses de forma a vincular os Municípios nos desafios e anseios destas unidades essenciais;
  7. Redimensionar o PARAM – Programa de Apoio à Rede de Arquivos Municipais, passando, inclusivamente, por uma acção conjunta de âmbito nacional do IAN/TT e daBAD junto dos decisores políticos.”

P’la Comissão Organizadora
Maranhão Peixoto Presidente do Grupo de Trabalho dos Arquivos Municipais da BAD

8º Congresso Nacional BAD

Tema: Nas encruzilhadas da Informação e da Cultura: (Re)Inventar a Profissão

O lema do Congresso, Nas Encruzilhadas da Informação e da Cultura: (Re)Inventar a Profissão, pretende enquadrar as principais questões e problemas que estão hoje na ordem do dia: a(s) identidade(s) profissional(ais) e a formação mais adequada, as relações com outras áreas profissionais, o papel da Informação e dos seus profissionais na defesa e promoção da(s) identidade(s) cultural(ais) e de uma sociedade mais democrática, através da participação de cidadãos melhor informados. Numa época marcada por profundas e permanentes mudanças sociais e tecnológicas, nas quais a informação ocupa um lugar central e decisivo, é fundamental que os profissionais de informação reflictam sobre a sua actividade e o seu posicionamento. O 8.° Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, na senda dos anteriores, pretende constituir-se como o fórum privilegiado de reflexão, debate e troca de experiências, entre os profissionais de informação, em torno dos desafios do presente e do futuro.
Para além das comunicações de carácter científico abordando as temáticas propostas e que atingem um elevado valor científico, demonstrando a vitalidade de um sector em permanente mutação, foram reservados espaços para o debate com o recurso a painéis com um leque alargado de oradores, sendo de destacar convidados fora do âmbito profissional, mas que mantêm com esta área uma relação de proximidade cúmplice. Por último, e respondendo à necessidade de confronto de experiências e ao desejo de partilhar os seus resultados, foram introduzidos no Congresso sessões de posters, espaço especialmente dedicado à troca directa de formas de intervenção desenvolvidas.
A grande adesão à exposição comercial ExpoBAD é para nós sinal da vitalidade do nosso campo profissional e também uma confirmação do volume de negócios que esta área potencializa. Esperemos que este 8.º Congresso seja um encontro enriquecedor e que possa contribuir para formar Profissionais da Informação, empenhados em trilhar as encruzilhadas da Informação, (re)inventando-se continuamente e ao mesmo tempo (re)inventando a sua profissão.

3º Encontro de Arquivos Empresariais

Tema: “ARQUIVOS EMPRESARIAIS: FORMALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO PRESENTE PARA A GESTÃO DO FUTURO”

O GTAE do BAD vai realizar nos próximos dias 18 e 19 de Novembro o 30. Encontro de Arquivos Empresariais para o qual foram convidados como oradores personalidades relevantes ligadas a esta temática, com os quais os participantes podem partilhar e debater as suas experiências e ideias. As questões que gostava de ver respondidas podem ser colocadas e enviadas com a sua inscrição, para que todos possam ter uma participação efectiva na discussão.

Uma componente teórica do Encontro abordará aspectos ligados a:
• Gestão de documentos electrónicos
• Sistemas de gestão de Arquivos: Pontos críticos e propostos de solução
• Importância dos arquivos empresariais para a história económica e social
• Património e imagem institucional.

Um painel de discussão a partir da apresentação de uma INTRANET permitirá abordar as questões sobre as formas que o sistema Arquivo de uma empresa/organização pode assumir.

Um workshop organizado em mesas de discussão específicas de cada tema liderados por um moderador, permitirá tirar as conclusões do Encontro versando:
• As Normas ISO: Sistemas da gestão da qualidade e de documentos de arquivo
• Ferramentas de Gestão Documental: Selecção e implementação de tecnologias
• Ética do profissional arquivista
• A rentabilidade da função arquivo
• Valor financeiro do arquivo dentro das organizações.

9º Congresso BAD - Ponta Delgada, 28 a 30 de Março de 2007

Tema: Bibliotecas e Arquivos: Informação para a Cidadania, o Desenvolvimento e a Inovação

Os principais organismos internacionais, incluindo a UNESCO e a União Europeia, consideram as bibliotecas e os arquivos como sectores determinantes no fomento do acesso livre e universal à informação. Os serviços que prestam devem facultar ao conjunto da população as ferramentas indispensáveis a uma cidadania informada, activa e participada. Enquanto fontes privilegiadas de produção, reelaboração e difusão de conhecimento científico e de políticas públicas, estão na génese de processos de inovação em vários domínios e contribuem para o desenvolvimento humano a todos os níveis (cultural, político, social e económico).
Num contexto em que a economia global se baseia na informação e no conhecimento, os profissionais da informação e da documentação têm responsabilidades acrescidas e são chamados a reflectir sobre os seus novos papéis sociais e o tipo de intervenção mais ajustado às necessidades do presente e do futuro, seja na Administração Pública, seja nas empresas, nas escolas ou nas ONG. O 9º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas pretende indicar e questionar alguns dos caminhos possíveis, numa atitude pró-activa, aberta e plural.
Enquadrada neste contexto, a temática do Congresso corporiza-se na apresentação de estudos, projectos de investigação e reflexões empreendidos a nível nacional e internacional. Numa clara preocupação de transversalidade face aos serviços e sistemas de informação, estabelecem-se os seguintes temas:

-Cidadania e acesso à informação
O exercício da cidadania pressupõe uma forma actuante de estar no mundo, só podendo ser alcançada por pessoas preparadas e qualificadas para o manuseamento crítico da informação. As bibliotecas e os arquivos desempenham papéis cruciais na disponibilização livre e equitativa de informação que permita ao cidadão actuar consciente, cívica e criticamente nas dimensões pessoais, sociais e profissionais da sua vida quotidiana. Para este efeito, os serviços de documentação recorrem às potencialidades das tecnologias da informação, que cada vez mais lhes permitem ultrapassar a finitude do tempo e do espaço, contribuindo para a realização da denominada utopia da informação, enquanto “lugar futuro” de cidadãos informados e participativos. Neste contexto, importa reflectir sobre as estratégias de luta contra a info-exclusão, a “infoxicação”, o controlo dos cidadãos pelo Estado ou tecnopolia e a mercantilização da informação.

-Bibliotecas e arquivos: recursos para o desenvolvimento e a inovação
Ao contrário do que é comum pensar-se, as bibliotecas e os arquivos não são apenas recursos ao serviço do desenvolvimento cultural, social e humano dos cidadãos. Detêm também um valor económico, que não se limita às receitas e às despesas inscritas nos respectivos orçamentos. A informação e a documentação encontram-se entre as matérias-primas mais importantes para potenciar a qualificação profissional, fundamentar a decisão política, sustentar a produção e o avanço do conhecimento científico. Na Administração Pública e nas empresas, o estabelecimento de sistemas de gestão integrada de informação é um factor de competitividade, pois significa ganhos de produtividade, mediante a simplificação de procedimentos, a diminuição do tempo de espera e o aumento da pertinência da resposta dada aos serviços e aos cidadãos. É preciso equacionar e debater os dividendos ‘invisíveis’ (mas facilmente contabilizáveis) gerados pelas bibliotecas e pelos arquivos.

-Informação em rede: tecnologias, serviços e utilizadores
Gerir, tratar, representar e disponibilizar a informação em rede(s), de âmbito local, interinstitucional ou internacional, tirando partido das ferramentas e soluções tecnológicas, deverão constituir-se como prioridades para os profissionais das bibliotecas e dos arquivos. Em função das necessidades dos utilizadores, da missão das instituições e das especificidades da informação, é indispensável conceber sistemas informáticos e modelos de partilha de dados que facilitem o acesso à distância às colecções e aos fundos, a recuperação rápida e pertinente, a actualização e a eliminação das redundâncias, a gestão integrada. Abre-se um vasto campo de debate em torno de projectos de interoperabilidade e de livre acesso a conteúdos digitais, tendo em conta os seus benefícios e riscos.

-Profissionais da informação: educação, ética e intervenção social
As Bibliotecas e os Arquivos são serviços vitais no que respeita à salvaguarda da democracia e à promoção da cidadania, no apoio à aprendizagem ao longo da vida e ao desenvolvimento económico e social e em matéria de defesa da diversidade cultural. Nesta medida, são instituições chave de uma sociedade inclusiva e de uma economia bem sucedida baseada no conhecimento.

Um dos principais factores para criar, manter e desenvolver serviços e redes de biblioteca e de arquivo de inequívoca utilidade social e económica reside na disponibilidade de recursos humanos qualificados e comprometidos ética e socialmente.
Assim, a identificação das competências essenciais aos profissionais da informação e o estudo da natureza, configuração e conteúdo da respectiva educação assumem particular relevo, principalmente num período de mudança social e tecnológica e de globalização. Por outro lado, adquire igualmente relevo o debate em torno do corpus ético da profissão, que está confrontada com novos desafios de natureza política, legal e económica no que diz respeito ao acesso à informação e à sua disponibilização. Por último, no contexto de uma sociedade participada, ganha particular acuidade a definição da natureza e do âmbito da intervenção social e política dos profissionais, em defesa do direito à informação, e a promoção da respectiva imagem, em defesa do papel singular e da identidade profissional específica dos profissionais da informação.

10º Congresso BAD - Guimarães, 7 a 9 de Abril de 2010

Tema: Politicas de Informação na Sociedade em Rede

Para maximizar os benefícios sociais e económicos da sociedade em rede, é essencial formular e implementar políticas que, para além do acesso aos meios tecnológicos, promovam a criação, o fluxo e a utilização de ideias e de informação. As bibliotecas, os arquivos e, em geral, os serviços de informação, enquanto agentes activos na cadeia da informação e infra-estruturas fundamentais para o desenvolvimento integral dos cidadãos e para as actividades de organizações públicas e privadas, constituem parte integrante de políticas de informação abrangentes e articuladas, nas quais devem ocupar um lugar central.
Com o tema “Políticas de Informação na Sociedade em Rede”, o 10.º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas constitui um fórum privilegiado de reflexão e debate sobre a nova geração de políticas de informação que, no início do século XXI, deverão ser definidas e postas em prática com o duplo objectivo de desenvolver recursos, serviços e sistemas de informação que sirvam toda a comunidade nacional e dotar os cidadãos portugueses com competências acrescidas de literacia da informação.
Em nome do Conselho Directivo Nacional da BAD e da Comissão Organizadora do 10.º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas saúdo os colegas presentes este fórum
profissional, para o qual estão a contribuir com o melhor do seu esforço e do seu saber, e faço votos para que aqui vivam momentos marcantes de enriquecimento profissional e de convívio.

António Pina Falcão
Presidente da BAD

Temática
O desenvolvimento, nas últimas décadas, das redes de comunicação digital e a sua utilização em todas as actividades dos indivíduos e dos grupos sociais criaram condições de comunicação sem paralelo na História da Humanidade e, consequentemente, de partilha de informação e de conhecimento.
A sociedade em rede, como vem sendo designada a nova forma de organização social baseada nas redes de comunicação digital, não garante o usufruto, contudo, por todos os membros da comunidade, da informação e do conhecimento veiculado por essas redes.
Para maximizar os benefícios sociais e económicos da sociedade em rede, é essencial formular e implementar políticas que, para além do acesso aos meios tecnológicos, optimizem a criação, o fluxo e a utilização de ideias e de informação. As bibliotecas, os arquivos e, em geral, os serviços de informação, enquanto agentes activos na cadeia da informação e infra-estruturas fundamentais para o desenvolvimento integral dos cidadãos e para as actividades de organizações públicas e privadas, constituem parte integrante de políticas de informação abrangentes e articuladas, nas quais devem ocupar um lugar central.
Com o tema “Políticas de Informação na Sociedade em Rede”, o 10.º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas constitui um fórum privilegiado de reflexão e debate sobre a nova geração de políticas de informação que, no início do século XXI, deverão ser definidas e postas em prática com o duplo objectivo de desenvolver recursos, serviços e sistemas de informação que sirvam toda a comunidade nacional e dotar os cidadãos portugueses com competências acrescidas de literacia da informação.

Subtema 1
INFORMAÇÃO E SOCIEDADE: IDENTIDADE, CIDADANIA, COESÃO ECONÓMICA E SOCIAL

O conhecimento sobre as raízes e a história de um povo ou de uma comunidade está entre os seus mais fortes elementos identitários.
Língua, cultura, tradições, mas também o registo e a memória das actividades de instituições e pessoas plasmam os sentimentos de pertença e de comunidade num mundo globalizado, que requer uma crescente participação cívica dos cidadãos.
A informação, o conhecimento e a educação, partilhados e disponíveis em rede(s), são requisitos fundamentais para essa participação, capaz de reclamar direitos e de reconhecer deveres num contexto de crescente desigualdade. São ainda garantes dos direitos de cidadania e agentes no combate aos diversos obstáculos à coesão social: situação socioeconómica, diferenças culturais, educacionais e étnicas, e localização geográfica, entre outros.
Que políticas e programas podem definir e desenvolver os serviços de informação (bibliotecas, arquivos, centros de documentação…) para estes fins? Que evidências existem do que já está a ser feito? Que instrumentos têm ao seu dispor? Que princípios organizativos e técnicos devem seguir? Que recursos são indispensáveis? Como é que a evolução tecnológica influencia estes papéis?

Subtema 2
POLÍTICAS E ENQUADRAMENTO LEGAL

A Sociedade em Rede configura uma nova forma de organização social e produtiva que coloca novos problemas, exige dimensões inovadoras das políticas públicas e, consequentemente, a criação de normativos legais que lhes sirvam de suporte. Nesta Sociedade, a informação constitui um recurso essencial para todas as actividades humanas e, nessa medida, as políticas públicas e o correspondente enquadramento legal devem garantir a liberdade de informação enquanto direito fundamental de todos os cidadãos na sua dupla vertente de liberdade de expressão e liberdade de acesso à informação.
Os sistemas de biblioteca e de arquivo e os serviços de informação, em geral, constituem componentes essenciais da infra-estrutura informacional, cultural e educacional da Sociedade em Rede e garantem o exercício do direito individual de acesso à informação, pelo que reclamam, para o desempenho eficaz das respectivas funções, um quadro legal específico, coerente e articulado, que deve ser acompanhado dos meios suficientes para garantir a sua implementação.
Que políticas se exigem para colmatar as lacunas e incoerências da legislação existente no domínio da informação, com vista à construção de um novo quadro de intervenção? Que acções se devem desenvolver para um alinhamento com as recomendações dos principais organismos internacionais, em particular do Conselho da Europa? De que modo devem os diferentes stakeholders e, em particular, os profissionais da informação ser chamados a participar activamente?

Subtema 3
INFRA-ESTRUTURAS: INTEGRAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, COORDENAÇÃO

Em Portugal, apesar dos importantes avanços registados nas últimas décadas e dos avultados investimentos já realizados na criação e/ou modernização de infra-estruturas de gestão e difusão da informação (bibliotecas públicas, universitárias e escolares, arquivos distritais e municipais), continuamos a registar algum atraso, qualitativo e quantitativo, comparativamente à generalidade dos países europeus. Este quadro é agravado pela deficiência, ou inexistência, de coordenação, cooperação e integração entre essas infra-estruturas.
Neste contexto, o campo para a análise, a reflexão, o debate e a proposta de caminhos e soluções está aberto e pode ser fértil.
Que boas práticas e casos exemplares existem no domínio das infra-estruturas e da sua integração e que exemplos relevantes surgiram nos últimos anos, a nível nacional e internacional? Como promover a cooperação, a partilha de recursos e o desenvolvimento das infra-estruturas já existentes? Que novos tipos de infra-estruturas (equipamentos e outros recursos físicos, infra-estruturas e serviços digitais) necessitamos para o futuro e como se devem relacionar? Que novos tipos de integração e de redes necessitamos, para além das “tradicionais” redes por tipo de instituição: redes por tipo de informação e público (informação cultural, governamental, etc.), redes de base geográfica (local, regional)? Como garantir o adequado funcionamento e desenvolvimento das infra-estruturas e assegurar a sua sustentabilidade?

Subtema 4
CONTEÚDOS: GESTÃO, ACESSIBILIDADE, UTILIZAÇÃO

Numa sociedade que prima pelo aumento exponencial de conteúdos e da sua disponibilização maciça, urge conhecer e encontrar os meios gestionários que permitam garantir a acessibilidade e a utilização sem reservas dessa informação, desde que para fins consentâneos com o respeito pelos direitos salvaguardados legalmente, e a preservação da evidência e memória colectiva.
As práticas de gestão de conteúdos variam com o fim para que foram criados; porém, a experiência mostra que cada vez mais é necessária a utilização de normas e a partilha de boas práticas para uma ampla e fácil acessibilidade e uma utilização justa dos conteúdos.
Cientes das diversas tipologias de conteúdos existentes e da qualidade de que os mesmos se revestem, importará questionar: que princípios organizativos e metodologias se vão praticando e quais os que poderão ser desenvolvidos para optimizar a gestão da informação e a sua utilização? Há experiências inovadoras e de boas práticas que seja importante conhecer? Permitem uma gestão de qualidade orientada para os utilizadores internos e externos das organizações? Que acessibilidades garantem? Que utilizações proporcionam?

Subtema 5
COMPETÊNCIAS: LITERACIA DA INFORMAÇÃO, FORMAÇÃO DE ESPECIALISTAS

Na denominada Sociedade em Rede, a comunicação da informação requer competências que vão muito para além da tradicional alfabetização, e a manipulação da tecnologia é hoje indissociável da produção, uso e difusão de mensagens e conteúdos, numa lógica de partilha e colaboração entre cidadãos, profissionais e especialistas das mais diversas áreas. Ao profissional da Informação cabe um papel de mediador activo no processo info-comunicacional, pelo que se impõe que adquira competências de novo tipo no âmbito de um modelo formativo também renovado e voltado para a realidade da Era Digital.
Que tipo de literacia informacional é hoje indispensável? Que competências devem adquirir os profissionais da informação para poderem agir e desempenhar eficazmente a sua função de gestores e mediadores nos processos informacionais que ocorrem nos mais diversos contextos, tanto institucionais, como individuais e informais? Que desafios, impacto e respostas vão sendo dadas pelos agentes e instâncias mais díspares na conjuntura de rede da Era da Informação em que estamos já plenamente imersos?

Nazaré - Jornada de Reflexão da BAD

Nazaré – A profissão e o associativismo na área da Informação e da Documentação

Na 1ª reunião dos corpos sociais da BAD, a 5 de Fevereiro último, foi decidido realizar um encontro alargado a todos os interessados, para debater os novos problemas com que a nossa Associação hoje se confronta, tal como as fragilidades e os pontos fortes que a distinguem, tendo sido realizada a 1ª Jornada de Reflexão no dia 9 de Abril na Biblioteca Municipal da Nazaré.
Tendo como ponto de partida o tema “A profissão e o associativismo na área da Informação e da Documentação” o encontro da Nazaré apresentou como principais objectivos:

  • orientar resultados para a estratégia da Associação,
  • agregar/envolver associados e potenciais associados na reflexão e conhecer as suas necessidades, interesses e perspectivas.
    Como resultados conseguidos em consequência da reflexão feita durante essa Jornada, publicamos os documentos que apresentam a construção de uma análise SWOT da área da Informação-Documentação e as principais conclusões dos temas em debate.
    Contributo para a construção de uma análise SWOT da área da Informação-Documentação:
    Tema 1: Visão da Profissão e do associativismo nas novas gerações;
    Tema 2: Produtos e serviços para profissionais num contexto em mudança;
    Tema 3: Parceria para a afirmação da profissão e do associativismo.
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