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Ciclo de Encontros: Arquivistas, Bibliotecários e Profissionais da Informação – Para que nos querem?

A BAD – Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, em cooperação com a Direção de História e Cultura Militar vão iniciar em 2019, a realização de um Ciclo de Encontros nos quais se pretende equacionar e debater os principais desafios que hoje se colocam aos profissionais BAD e à profissão.
O primeiro desses encontros, sob o tema “Comunicar a Informação: boas práticas”, realiza-se no dia 23 de Janeiro, a partir das 14h30 no Palácio dos Marqueses do Lavradio, em Lisboa.
Consulte o programa o qual, para além do interesse profissional, irá proporcionar momentos de descontração e enriquecimento pessoal.
Marque já na sua nova agenda este evento feito a pensar em si!

Participam neste primeiro Encontro:

  • Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
  • ARQUIVO.PT
  • Biblioteca da Faculdade de Ciência e Tecnologia da UNL
  • Biblioteca do Exercito
  • Museu de Cerâmica de Sacavém
  • Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional

    A participação no Encontro é gratuita, mas a inscrição é obrigatória!
    No final do Encontro todos os participantes receberão um certificado de participação.

13º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas

O 13º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, sob o lema “Sustentabilidade & Transformação”, realiza-se nos próximos dias 24 a 26 de mês de outubro, na cidade do Fundão.
Marque estas datas no calendário!
A BAD vai organizar esta nova edição do congresso em parceria com a Câmara Municipal do Fundão, tendo sido assinado, no passado dia 19 de janeiro, um protocolo de colaboração.
Este evento magno da comunidade de profissionais de informação e documentação reúne com periodicidade trienal, como vem sendo habitual. Ao longo de três dias, as conferências irão realizar-se nos múltiplos auditórios da cidade do Fundão, com especial relevo para o Pavilhão Multiusos. O programa irá propor um itinerário por temáticas tão diversas como: memória, património e ciência aberta; redes, comunidades e literacias; direito à informação; tecnologia e infraestrutura.
Todas as informações sobre a estrutura do congresso e formas de submissão das propostas de trabalho, inscrições e informações úteis serão anunciadas no início de fevereiro.

Apresentação dos resultados do Diagnóstico aos sistemas de informação nos museus portugueses

O Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus (GT-SIM), estrutura criada em 2012 no seio da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), realiza no dia 3 de abril de 2017, em Lisboa, no ISCTE-IUL – Auditório Caiano Pereira (Edifício I, Piso 0) a sessão de apresentação dos resultados do “Diagnóstico aos sistemas de informação nos museus portugueses”.
A publicação do relatório do Diagnóstico aos Sistemas de Informação nos Museus Portugueses tem por objetivo dar a conhecer as principais caraterísticas dos museus portugueses no que diz respeito às áreas da gestão da informação e documentação dos seus vários tipos de bens patrimoniais, relevando aspetos que se relacionam com a forma como gerem a informação dos acervos à sua guarda, como articulam essa informação, que recursos dispõem, o que comunicam para o exterior ou que dificuldades (ou projetos) se colocam.
Os dados do relatório resultam da aplicação de um inquérito extensivo por questionário dirigido aos responsáveis de um controlado conjunto de unidades do universo museológico nacional (710 museus). O levantamento da informação foi realizado através de uma plataforma online entre março e junho de 2016, tendo-se recolhido nesse período um total de 222 respostas válidas. Os dados apresentados reportam-se ao ano de 2015.
Com os resultados obtidos procura-se contribuir para o desenho de um quadro global da realidade existente em Portugal, mas também para a reflexão e a discussão sobre a importância que estas questões assumem no quotidiano dos museus. Esta reflexão, necessária e fundamental, deve ser realizada de forma articulada com os trabalhos já desenvolvidos nas outras linhas de ação do GT-SIM (por exemplo, com a documentação já produzida ao nível dos guias técnicos e dos vocabulários controlados).
O crescente interesse do público no conhecimento dos acervos museológicos, impulsiona a visão do museu como um sistema de informação e potencia o valor informacional do objeto museológico. Deste modo, o acervo do museu repartido pelos espaços expositivos, reservas, biblioteca/centro de documentação e arquivo exige equipas multidisciplinares, em especial formadas por profissionais de informação: museólogos(as), bibliotecários(as) e arquivistas numa articulação interna dos diferentes setores do museu. Este trabalho conjunto e pluridisciplinar dos(as) profissionais do museu, é a base para a concretização do sistema de informação integrado.
Nesta medida, reveste-se da maior relevância conhecer a realidade portuguesa nesta importante questão da gestão da informação dos acervos nos museus.

1º Workshop das Bibliotecas de Ensino Superior - Indicadores estatísticos para as Bibliotecas

Realiza-se no próximo dia 30 de março de 2017, em Lisboa, o 1º Workshop das Bibliotecas de Ensino Superior com o tema “Indicadores estatísticos para as Bibliotecas de Ensino Superior em Portugal: avaliação, prospetiva e planeamento”. Este workshop é uma iniciativa do Grupo de Trabalho da BAD das Bibliotecas de Ensino Superior (GT-BES) e irá decorrer na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
A recolha de informação quantitativa sobre as atividades, serviços e produtos desenvolvidos nas Bibliotecas do Ensino Superior (BES) constitui um elemento indispensável para as atividades de gestão, planeamento e prospetiva. Medir o que se faz estabelece uma excelente base necessária para a análise do impacto do trabalho realizado nas BES. Além disso, a recolha de informação quantitativa permite fundamentar decisões de tipologia e impactos diversificados.
Assim, a identificação, análise e compilação de um conjunto de indicadores a aplicar nas BES, bem como a elaboração das respetivas orientações para a recolha dessa informação, estão no âmbito do projeto atualmente em desenvolvimento pelo GT-BES.
O objetivo geral deste projeto, que resultou das conclusões do 3º Encontro das BES realizado em junho de 2016 no Porto, é elaborar o conjunto de indicadores estatísticos para recolher informação quantitativa das BES em Portugal. Os indicadores apresentam-se com os seguintes objetivos:
1) Descrever quantitativamente as atividades, serviços e produtos da Biblioteca, relatando a realidade nas BES portuguesas;
2) Possibilitar a criação de uma ferramenta de benchmarking para cada Biblioteca, fomentando a melhoria de processos e funções das BES portuguesas;
3) Potenciar a aplicação de um instrumento prospetivo na Biblioteca, aprofundando atividades de planificação, organização e gestão nas BES portuguesas.
Com a realização deste 1º Workshop das BES precisamente sobre a temática dos indicadores estatísticos e valor das bibliotecas, pretende-se, em primeiro lugar, apresentar e discutir o trabalho já desenvolvido pelo GT-BES na elaboração do conjunto de indicadores estatísticos, procurando recolher contributos para melhorar os resultados. Será também oportunidade de aprofundar sinergias e o debate sobre a pertinência da constituição de uma Rede de Bibliotecas de Ensino Superior para Portugal

O evento tem o apoio da Embaixada dos Estados Unidos da América em Portugal e da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e contará com a presença da especialista norte-americana em Bibliotecas e Ciências da Informação, Carol Tenopir, sendo esperada igualmente a participação de um representante da REBIUN (Rede de Bibliotecas Universitárias de Espanha).

1º Encontro BAD ao Sul

Os arquivos e bibliotecas são parte integrante dos serviços de informação do país, mas certamente há aspetos que os caracterizam e que motivam uma troca de experiências que proporcione um enriquecimento de todos os profissionais, que se refletirá na melhoria dos serviços onde desempenham a atividade. Outra área de interesse comum é a cooperação entre profissionais e instituições que permite reunir esforços, rentabilizar todos os recursos desde o tempo, orçamentos e recursos humanos.
Lançamos o desafio a todos os profissionais para apresentarem práticas, reflexões, projetos que sejam de interesse comum e promovam o desenvolvimento dos serviços de informação (arquivos e bibliotecas) da região sul, que contribuam para o seu prestígio e o reconhecimento do seu papel na sociedade.
Participe neste Encontro entre Arquivistas, Bibliotecários e Documentalistas na bonita cidade de Beja!

A BAD Sul pretende com este encontro contribuir para a reflexão e o debate em torno de duas temáticas:

Do papel ao Digital
Muitos são os desafios que os profissionais da informação encontram no seu dia-a-dia, desde as limitações financeiras das entidades, alteração dos paradigmas, aumento da produção documental, desatualização dos Fundos, desadequação da legislação à realidade, entre muitas outras situações.
No entanto, o maior desafio destes profissionais prende-se com a evolução tecnológica, que conduziu à alteração de suportes, ou seja à passagem do papel ao digital. Atualmente, as Bibliotecas e os Centros de Documentação lutam para conseguir adquirir equipamentos que permitam organizar, tratar e difundir a informação digital.
Os Arquivos deparam-se com as mesmas dificuldades para disponibilizar a documentação histórica à sua guarda, mas com toda a certeza o maior desafio é a forma como devemos tratar e organizar a documentação que é produzida diariamente, tendo em vista a urgente implementação de planos de preservação digital.

Dinamização cultural: serviço à comunidade; que comunicação; boas práticas; cooperação entre bibliotecas, arquivos e centros de documentação A relação dos serviços de bibliotecas e dos arquivos com as suas comunidades é feita de desafios que partem de um pensar sobre a sua missão, num ambiente social que fruto da tecnologia lhe retirou o papel de exclusivos guardiães da informação. As bibliotecas fizeram esse percurso mais cedo, por razões que se prendem com a valorização social da leitura e da educação. Os arquivos mantiveram-se durante mais tempo como “valores patrimoniais” da memória passada, e presente, de uma comunidade ou de uma organização, inerente à sua ação identitária, funcional ou legal, ambos os casos pautados pela ausência de uma política de divulgação dos seus serviços e de processos de valorização do seu contributo para a história da comunidade.
Importa pensar hoje como se posicionam estes serviços no seu binómio entre mediadores da informação e agentes culturais da comunidade. Sendo que hoje em dia a mediação envolve outros agentes que dominam tecnologias que trazem outros desafios e que por vezes moldam soluções de resposta e interação mais ou menos dinâmica com a comunidade.
Importa pensar hoje como o trabalho das bibliotecas, arquivos e inclusive museus, através de uma visão criativa e inovadora pode extravasar os limites dos territórios individuais e organizacionais, e se pode focar no utilizador e na comunidade, de modo a partilharem uma imagem social e uma estratégia de trabalho comum, que pode ser desenvolvida por exemplo em torno da cultura local/regional, espólio por excelência rico em diferentes suportes de informação (livros, jornais, revistas, fotos, música, registos sonoros, oralidade, vídeos, registos cinematográficos…).

12º Encontro Nacional de Arquivos Municipais

Tema: Arquivos Municipais: o que há de novo?

Mantendo uma tradição de debate e partilha de conhecimentos, a Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), através do seu Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais (GT-AM) organiza o 12º Encontro Nacional de Arquivos Municipais contando, este ano, com a colaboração do Município de Castelo Branco que acolhe o referido Encontro.
Subordinado ao tema “Arquivos Municipais: o que há de novo?” o Encontro vai realizar-se nos dias 14 e 15 de Outubro no Cine Teatro Avenida – Castelo Branco e pretende abordar matérias relacionadas com as políticas, os instrumentos e os procedimentos geradores de mudança.
Nesta linha, desenvolver-se-ão eixos de reflexão em torno da Reestruturação da Administração Local (extinção e fusão de entidades designadamente de freguesias, serviços municipalizados, empresas municipais e Comunidades intermunicipais – CIM), da Interoperabilidade nos sistemas de informação (plataformas e projetos de normalização, uniformização de processos e procedimentos de que são exemplo o Balcão de Empreendedor, o e-RJUE, ou o Licenciamento Zero), da Desmaterialização da informação (adaptação e reorganização interna para o e-government) e Da organização ao usa da informação (valorização da informação como ativo organizacional e fundamental para a promoção da cidadania plena).

Eixos temáticos
Eixo 1 – Reestruturação da administração local
Extinção e fusão de entidades da Administração Local, designadamente de freguesias, serviços municipalizados, empresas municipais e comunidades intermunicipais (CIM). Municipalização, descentralização de competências para as autarquias e concentração de competências nas CIM.

  • Que impactos na governação e na responsabilização social?
  • Que impactos na organização e armazenamento da informação?
  • Que impactos nos serviços de arquivo?

Eixo 2 – Interoperabilidade nos sistemas de informação
Afirmação da nova identidade da administração pública com crescentes exigências de transparência da gestão. Plataformas e projetos de normalização, uniformização de processos e procedimentos, desburocratização (ex. balcão do empreendedor, licenciamento zero, e-RJUE).

  • Que impactos na (re)configuração dos Sistemas de Informação?
  • Que impactos na organização, representação e (re)utilização da informação?
    -Que impactos na profissão de arquivista e gestor de informação?

Eixo 3 – Desmaterialização da Informação
Adaptação e reorganização interna para o e-government. A existência de um quadro legal para a desmaterialização versus a ausência de políticas e recursos (financeiros, tecnológicos e humanos) para uma gestão organizacional sustentável, que garantam a preservação e o acesso à informação a longo termo.

  • Que impactos de medidas legislativas (ex. Novo Código de Procedimento Administrativo) na Gestão da Informação na -
  • Administração Local?
  • Que impactos na gestão organizacional?
  • Que impactos na preservação da informação?

Eixo 4 – Da organização ao uso da informação
A valorização da informação como ativo organizacional e fundamental na resposta à promoção da cidadania plena. A informação como vértice entre a tecnologia e as pessoas.

  • Que impactos no acesso à informação?
  • Que impactos na satisfação das necessidades das pessoas?
  • Que impactos na gestão do conhecimento (ex. os municípios enquanto centros de conhecimento local)?

3º Encontro das Bibliotecas de Ensino Superior

O 3º Encontro das BES tem como mote o lema “Conhecer, Colaborar e Evoluir” – o Grupo de Trabalho BAD das Bibliotecas de Ensino Superior propõe-se gerar um espaço de encontro entre profissionais que promova o conhecimento e a exploração dos desafios e das tendências para as bibliotecas e que valorize as boas práticas e os projetos relevantes em curso nas instituições portuguesas, potenciando sinergias e oportunidades de colaboração e procurando gerar dinâmicas de afirmação e evolução na comunidade.
Será um encontro com uma forte dimensão prática e de debate em que o foco é a construção de saber, a aquisição de competências e a criação de oportunidades de colaboração para fazer sempre mais e melhor: Conhecer melhor, colaborar mais, para evoluir aqui e agora!
Os temas centrais a trabalhar nos diferentes espaços criados no programa do encontro (workshops, grupos de discussão e mesas-redondas) irão focar-se nas dez recomendações para as Bibliotecas de Ensino Superior que o GT-BES estabeleceu para 2016 com a intenção de: 1º) explorar as áreas de intervenção que exigem atualmente às bibliotecas a definição de uma estratégia de ação efetiva e imediata, 2º) potenciar a cooperação entre profissionais de bibliotecas de ensino superior, e 3º) promover a atualização de competências e de métodos de trabalho dos profissionais de informação.

  1. Reafirmar a relevância das competências de literacia da informação na comunidade académica.
  2. Desenvolver competências dos profissionais das bibliotecas para apoio às atividades de ensino e aprendizagem.
  3. Apoiar projetos editoriais de publicação académica e científica.
  4. Assegurar repositórios institucionais alinhados com os padrões de interoperabilidade e preservação.
  5. Criar serviços de apoio à gestão de dados científicos.
  6. Potenciar o papel da biblioteca no apoio à investigação.
  7. Fomentar parcerias com estruturas de apoio à comunidade académica.
  8. Promover e facilitar o acesso às fontes de informação.
  9. Reinventar e potenciar os espaços das bibliotecas.
  10. Aprofundar redes de colaboração entre profissionais e instituições.
    À semelhança do 2º Encontro realizado em 2013 na Universidade de Aveiro, a EBSCO Information Services será parceira na organização deste evento que irá decorrer na Universidade do Porto.
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