Mostrar 362 resultados

Descrição arquivística
Previsualizar a impressão Ver:

22 resultados com objetos digitais Mostrar resultados com objetos digitais

15º ENCONTRO DA REDE NACIONAL DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS

O 15º Encontro da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas irá assinalar os 25 anos do Manifesto da UNESCO sobre as Bibliotecas Públicas.
Nos dias 4 e 5 de novembro de 2019, no Teatro Miguel Franco, em Leiria, a DGLAB e o Município de Leiria, em colaboração com a Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, promovem o 15º Encontro da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas que, nesta edição, tem como tema os “25 anos do Manifesto da UNESCO/Serviços, comunidades e literacias: ainda precisamos de bibliotecas?”
O Manifesto proclama a crença da UNESCO na biblioteca pública como uma força viva para a educação, cultura e informação e como um agente essencial para a promoção da paz e do bem-estar espiritual dos cidadãos. Nele, a biblioteca pública é considerada como sendo central para a liberdade e equidade de acesso à informação e ao conhecimento para todas as pessoas, devendo ter como principal objetivo desenvolver as competências de literacia das comunidades.
Neste ano de celebração, 25 anos após a sua ratificação, e mais de 30 anos passados sobre a criação da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, pretende-se fomentar a reflexão sobre o papel da biblioteca pública na comunidade, no nosso tempo. Assim, desafiamos os seus bibliotecários, em todo o país, a participar neste momento de reflexão sobre a forma como o Manifesto se relaciona com sua biblioteca: Quais das 12 missões do Manifesto estão a ser privilegiadas? A que públicos será prioritário atender? Quais aqueles que estão a ser desconsiderados? Quais os principais obstáculos para a concretização da missão da biblioteca pública? Que desafios enfrentam ? Qual o seu papel na sociedade atual?
“A liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos são valores humanos fundamentais. Só serão atingidos quando os cidadãos estiverem na posse da informação que lhes permita exercer os seus direitos democráticos e ter um papel ativo na sociedade. A participação construtiva e o desenvolvimento da democracia dependem tanto de uma educação satisfatória, como de um acesso livre e sem limites ao conhecimento, ao pensamento, à cultura e à informação. A biblioteca pública – porta de acesso local ao conhecimento – fornece as condições básicas para uma aprendizagem contínua, para uma tomada de decisão independente e para o desenvolvimento cultural dos indivíduos e dos grupos sociais. Este Manifesto proclama a confiança que a UNESCO deposita na Biblioteca Pública, enquanto força viva para a educação, a cultura e a informação, e como agente essencial para a promoção da paz e do bem-estar espiritual nas mentes dos homens e das mulheres. Assim, a UNESCO encoraja as autoridades nacionais e locais a apoiar ativamente e a comprometerem-se no desenvolvimento das bibliotecas públicas.” in Manifesto.

14º Congresso Nacional BAD

Tema: Comunidades e Profissionais para o Futuro: Agir Hoje

Aproximar comunidades, definir estratégias, criar espaços de aprendizagem, colaborar para uma sociedade aberta e sustentável, preservar a memória digital, valorizar a cocriação, desenvolver infraestruturas, acompanhar as novas tendências e pensar em novos serviços e funções, são alguns dos tópicos propostos a debate para o 14º Congresso Nacional da BAD, sob o tema Comunidades e Profissionais para o Futuro: Agir Hoje.
Os profissionais da informação e da documentação enfrentam novos desafios que testam constantemente o seu desempenho e das organizações a que pertencem. Criar e potenciar condições sustentáveis, quer seja pela definição de estratégias ou pela criação de sinergias e parcerias, são determinantes para a desejada sustentabilidade, reafirmação da profissão e reconhecimento social.
Aceder à informação e promover o conhecimento pede reinvenção dos serviços, dos equipamentos, das infraestruturas. A transformação digital a que assistimos e atravessamos obriga à definição e implementação de caminhos que acompanhem as novas tendências provando a necessária intervenção social destes profissionais como agentes de mudança numa sociedade cada vez mais aberta.
É preciso Agir Hoje para salvaguardar o futuro.

O tema geral do 14º Congresso Nacional da BAD subdivide-se em 3 subtemas:

  • Dinamização de organizações, projetos e redes
  • Capacitação e protagonismo numa sociedade aberta e sustentável
  • Implementação de tecnologias e reinvenção de serviços

14° Encontro Nacional de Arquivos Municipais

Em colaboração com o Município da Marinha Grande, o Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais (GTAM), está a organizar o 14º Encontro Nacional de Arquivos Municipais (ENAM). Com o tema Transparência e Gestão da Informação, o Encontro vai realizar-se na cidade da Marinha Grande, nos dias 21 e 22 de outubro.
Mantendo a tradição de debate e partilha de conhecimentos, o GTAM pretende promover a discussão e reflexão sobre a Transparência e Gestão da Informação em torno de três eixos:

  1. Proteção de dados pessoais e transparência
  2. Desmaterialização e acesso continuado
  3. Cidadania e participação

Eixo 1: Proteção de dados pessoais e transparência
No âmbito da transparência e gestão da informação, inúmeros desafios são lançados pelas muitas tensões entre os regimes da proteção de dados pessoais e do acesso à informação administrativa. Se é verdade que o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD) veio introduzir um grau de maior segurança na forma como são tratados os dados pessoais, também é certo que não se trata do único valor a preservar nos diferentes Estados-membros da União Europeia. Efetivamente, o postulado da transparência administrativa e da consequente existência de uma administração com paredes de vidro e com o arquivo aberto, protegidos pela Lei de Acesso aos Documentos Administrativos (LADA) são, também eles, exigências de um Estado de direito democrático. Neste contexto, várias questões se colocam: como delimitar a aplicação do RGPD e da LADA? Como garantir um padrão mínimo comum de aplicação do RGPD nos diferentes Estados-membros da União Europeia? Até que ponto é possível definir perfis de utilizadores é mesmo exigido que se estabeleçam diferentes tipos de permissões de acesso à informação dentro de uma mesma organização? Pode ser disponibilizada informação online?
Tiago Fidalgo de Freitas, Professor Faculdade de Direito (UL)

Eixo 2: Desmaterialização e acesso continuado
Este eixo dedica-se a questões como a transparência e a accountability, que invocam a necessidade de acesso continuado. Tal implica uma reflexão constante na forma de pensar, conceber, planear e aplicar a gestão da informação orientada não só para as necessidades internas das organizações, mas também dos públicos em geral. Tendo em vista as expectativas da Sociedade, e a necessidade de desburocratizar os organismos, urge fazer-se a desmaterialização da informação analógica existente e as tramitações que continuam a registar informação de arquivo.
Estes aspetos constituem incentivos para o desenvolvimento, utilização e disponibilização de repositórios e plataformas que permitam o registo, ingestão, gestão, disseminação e acesso a informação eletrónica, suficientemente seguros (apelando às questões de proteção de dados e cibersegurança) para garantirem a confiabilidade por parte dos vários participantes e partes interessadas nos processos e que comuniquem entre si, de acordo com os critérios e normas de interoperabilidade. Devem, nesta lógica, permitir a execução das funções de gestão documental/arquivo – desde o registo à avaliação – adaptadas às realidades híbridas e nadodigitais, garantindo a preservação e acesso à informação pelo tempo considerado necessário para os mais variados fins. As possibilidades da transversalidade e interoperabilidade tornam viável convergências de recursos e economias de escala.
Luís Corujo, Professor Faculdade de Letras (UL)

Eixo 3: Cidadania e participação
No desdobramento do ponto 11 (“Cidades e Comunidades Sustentáveis”) da lista de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que visa “fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o património cultural e natural do mundo”, num momento difícil para a vida em comunidade, permeado por medidas sanitárias restritivas, pela ambiguidade informacional e pelo escalar de uma Guerra, cumpre refletir sobre os desafios e as oportunidades que se colocam diante dos arquivos. Alguns questionamentos serão cruciais nesse intento:
Que conceitos de cidadania e de participação serão úteis para compreender o papel que desempenham os arquivos, em momentos de transformação social, junto das suas comunidades?
Que legado documental e identitário constroem e salvaguardam os arquivos, tendo como metas a transparência nas ações e as gerações futuras?
Que ações/iniciativas empreendem os arquivos e que papel representam no fortalecimento da democracia e da participação cidadã?
Nesse âmbito, conhecimentos e saberes que contribuam para o reforço da visão participativa e comunitária dos arquivos serão muito bem-vindos. De igual modo, serão também acolhidas as estratégias e as experiências realizadas no terreno, que aproximam os arquivos das suas comunidades, revelando-se de interesse, por exemplo, em projetos virados para o desenvolvimento sustentável ou para a preservação e o reforço da democracia e da participação cidadã. Consequentemente, ideias e práticas que envolvam, em simultâneo, as comunidades e os arquivos, revelando alguma capacidade de transformação, num quadro socio-tecnológico ou histórico-cultural mais amplo, serão igualmente muito bem recebidas.
Cristina Freitas, Professora Universidade de Coimbra

13º ENCONTRO DE ARQUIVOS MUNICIPAIS

A Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), através do seu Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais (GT-AM) organizou o 13º Encontro Nacional de Arquivos Municipais contando, nesta edição, com a colaboração do Município de Cascais que acolhe o referido Encontro.

Subordinado ao tema “Gestão Documental: Interoperabilidade e acesso continuado” o Encontro realizou-se nos dias 18 e 19 de Outubro de 2019 no auditório da Casa das História Paula Rego, em Cascais.

É objetivo deste Encontro promover a reflexão em torno do tema Gestão Documental: Interoperabilidade e acesso continuado. Partindo deste tema principal, a discussão contará com a participação de reconhecidos especialistas que se debruçarão sobre os seguintes eixos de reflexão: Descentralização e transferência de competências, Interoperabilidade e trabalho em rede e ainda Recuperação da informação.

EIXOS TEMÁTICOS:

  1. No eixo Descentralização e transferência de competências pretende-se abordar e questionar a problemática da descentralização de competências para as autarquias. Em matéria de gestão da informação, a descentralização reposiciona a importância do ficheiro de autoridades, questiona a pertinência e a forma de acesso a sistemas de informação alheios, alerta para os desafios da migração de bases de dados em situações de descontinuação de sistemas.
  2. No eixo Interoperabilidade e trabalho em rede será oportuno refletir sobre as diferentes formas de interoperabilidade previstas (técnica, semântica e organizacional), sobre os desafios da sua operacionalização, a interoperabilidade entre sistemas de gestão documental e aplicações de negócio de uma mesma organização, ou entre sistemas de organizações distintas que partilham responsabilidades. A interoperabilidade pode ainda ser abordada na perspetiva da mais valia do trabalho colaborativo, em rede, como forma de potenciar os conhecimentos e as experiências de cada profissional, ao serviço das suas organizações.
  3. No eixo Recuperação da informação haverá oportunidade para refletir sobre as novas formas de arquivo, a desmaterialização, o armazenamento, os repositórios e o acesso mediado pela tecnologia, a preservação digital e o acesso continuado da informação de arquivo. Os documentos normativos e as orientações para a gestão eletrónica, de que são exemplo a NP 4438 e o MoReq2010, poderão assumir neste eixo um papel relevante. Em matéria de recuperação da informação importa não esquecer o acesso à informação do passado, a organização e disponibilização dos arquivos históricos, e as diferentes formas de divulgação.

Neste Encontro haverá ainda oportunidade de, independentemente dos eixos propostos, os profissionais e investigadores participarem com comunicações, apresentações 24×7 e posters, partilhando projetos em curso ou resultados de trabalhos de investigação.

13º Encontro da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas

A Direção-Geral do Livro e das Bibliotecas, em colaboração com a BAD – Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, promove este ano o 13º Encontro de Bibliotecários da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP).
Pretende-se, 25 anos após a criação do Programa da RNBP, que o Encontro seja, de novo, um espaço de reflexão e debate sobre as bibliotecas públicas no presente e no futuro, pelo que se convidam os Bibliotecários e os Autarcas com responsabilidades na gestão destes equipamentos, a nele terem uma ativa participação.
O Encontro, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, realiza-se nos dias 4 e 5 de Maio de 2012, no Centro de Congressos do Estoril.

Apoio: CM Cascais

13º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas

O 13º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, sob o lema “Sustentabilidade & Transformação”, realiza-se nos próximos dias 24 a 26 de mês de outubro, na cidade do Fundão.
Marque estas datas no calendário!
A BAD vai organizar esta nova edição do congresso em parceria com a Câmara Municipal do Fundão, tendo sido assinado, no passado dia 19 de janeiro, um protocolo de colaboração.
Este evento magno da comunidade de profissionais de informação e documentação reúne com periodicidade trienal, como vem sendo habitual. Ao longo de três dias, as conferências irão realizar-se nos múltiplos auditórios da cidade do Fundão, com especial relevo para o Pavilhão Multiusos. O programa irá propor um itinerário por temáticas tão diversas como: memória, património e ciência aberta; redes, comunidades e literacias; direito à informação; tecnologia e infraestrutura.
Todas as informações sobre a estrutura do congresso e formas de submissão das propostas de trabalho, inscrições e informações úteis serão anunciadas no início de fevereiro.

12º Encontro Nacional de Arquivos Municipais

Tema: Arquivos Municipais: o que há de novo?

Mantendo uma tradição de debate e partilha de conhecimentos, a Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), através do seu Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais (GT-AM) organiza o 12º Encontro Nacional de Arquivos Municipais contando, este ano, com a colaboração do Município de Castelo Branco que acolhe o referido Encontro.
Subordinado ao tema “Arquivos Municipais: o que há de novo?” o Encontro vai realizar-se nos dias 14 e 15 de Outubro no Cine Teatro Avenida – Castelo Branco e pretende abordar matérias relacionadas com as políticas, os instrumentos e os procedimentos geradores de mudança.
Nesta linha, desenvolver-se-ão eixos de reflexão em torno da Reestruturação da Administração Local (extinção e fusão de entidades designadamente de freguesias, serviços municipalizados, empresas municipais e Comunidades intermunicipais – CIM), da Interoperabilidade nos sistemas de informação (plataformas e projetos de normalização, uniformização de processos e procedimentos de que são exemplo o Balcão de Empreendedor, o e-RJUE, ou o Licenciamento Zero), da Desmaterialização da informação (adaptação e reorganização interna para o e-government) e Da organização ao usa da informação (valorização da informação como ativo organizacional e fundamental para a promoção da cidadania plena).

Eixos temáticos
Eixo 1 – Reestruturação da administração local
Extinção e fusão de entidades da Administração Local, designadamente de freguesias, serviços municipalizados, empresas municipais e comunidades intermunicipais (CIM). Municipalização, descentralização de competências para as autarquias e concentração de competências nas CIM.

  • Que impactos na governação e na responsabilização social?
  • Que impactos na organização e armazenamento da informação?
  • Que impactos nos serviços de arquivo?

Eixo 2 – Interoperabilidade nos sistemas de informação
Afirmação da nova identidade da administração pública com crescentes exigências de transparência da gestão. Plataformas e projetos de normalização, uniformização de processos e procedimentos, desburocratização (ex. balcão do empreendedor, licenciamento zero, e-RJUE).

  • Que impactos na (re)configuração dos Sistemas de Informação?
  • Que impactos na organização, representação e (re)utilização da informação?
    -Que impactos na profissão de arquivista e gestor de informação?

Eixo 3 – Desmaterialização da Informação
Adaptação e reorganização interna para o e-government. A existência de um quadro legal para a desmaterialização versus a ausência de políticas e recursos (financeiros, tecnológicos e humanos) para uma gestão organizacional sustentável, que garantam a preservação e o acesso à informação a longo termo.

  • Que impactos de medidas legislativas (ex. Novo Código de Procedimento Administrativo) na Gestão da Informação na -
  • Administração Local?
  • Que impactos na gestão organizacional?
  • Que impactos na preservação da informação?

Eixo 4 – Da organização ao uso da informação
A valorização da informação como ativo organizacional e fundamental na resposta à promoção da cidadania plena. A informação como vértice entre a tecnologia e as pessoas.

  • Que impactos no acesso à informação?
  • Que impactos na satisfação das necessidades das pessoas?
  • Que impactos na gestão do conhecimento (ex. os municípios enquanto centros de conhecimento local)?

12º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas

Tema: Ligar. Transformar. Criar Valor.

Este é o lema para o 12º Congresso da BAD que serve de mote à reunião dos profissionais de informação e documentação, das bibliotecas e dos arquivos de Portugal. Convocam-se todos os profissionais, investigadores, académicos e estudantes para um percurso de desenvolvimento técnico e científico, sustentado neste lema e com o objetivo de:
1) Provocar um olhar atento sobre os sinais e as transformações permanentes da profissão e das instituições;
2) Investir no engenho e energia comum para afirmar o valor económico e social das instituições e a permanente urgência de revalorização e recriação dos serviços;
3) Apostar forte e estrategicamente na construção e aprofundamento de redes para interligar sistemas de informação, recursos, conteúdos e estruturas de organização.

O tema genérico do Congresso será detalhado e aprofundado com base nas seguintes linhas temáticas:

  • Serviços e criação de valor
  • Ecossistemas de informação e plataformas de colaboração
  • Gestão e transformação de saberes e práticas
  • Promoção, integração e cidadania

LINHAS TEMÁTICAS

Serviços e criação de valor
No atual contexto socioeconómico, e no discurso político dominante, as unidades de informação vivem com especial acuidade o paradoxo de todo o setor público: num contexto de permanente inovação tecnológica veem a sua relevância acrescida ao mesmo tempo que os seus recursos são sistematicamente cerceados. Paralelamente, este período de constrangimentos, pressiona a baixa de custos e questiona inevitavelmente o posicionamento destes serviços no contexto organizacional e empresarial. Urge pois criar serviços que respondam às necessidades dos utilizadores e ao mesmo tempo enfatizar a sua importância, reinventando modos de comunicação, desenvolvendo e fomentando ações estruturadas de advocacy.
Que novos serviços estão a ser desenvolvidos para ajudar os cidadãos a lidar com situações agravadas pela conjuntura económica e social, como o desemprego ou dificuldades financeiras?
Que políticas estão a ser definidas e postas em prática para o cumprimento dos papéis sociais destas unidades?
Como se adaptam e evoluem os serviços de informação nas instituições e empresas num contexto organizacional muito volátil, onde o valor da informação facilmente pode ser desconsiderado?
Que estudos estão a ser feitos e que projetos estão no terreno visando a criação e a demonstração do valor económico e impacto social das unidades de informação?
Como é conjugada a necessidade de desenvolvimento tecnológico com a escassez de recursos financeiros?
O que estão a fazer as diversas partes interessadas para contrariar a imagem degradada do setor público, incluindo as unidades de informação, e afirmar continuadamente o seu valor económico e o impacto social?

Ecossistemas de informação e plataformas de colaboração
O desenvolvimento de sistemas, serviços e redes de informação nas duas últimas décadas, implica atualmente um compromisso sobre a gestão desses sistemas e redes e a sustentabilidade e otimização das infraestruturas. Os desafios tecnológicos da interoperabilidade e interligação de sistemas organizacionais e de informação, reforçam a importância das normas e padrões, e conferem maior relevância aos processos e funções partilhadas no desenvolvimento de ecossistemas de informação sustentados em redes distribuídas e na reutilização de dados. As plataformas de colaboração e disseminação de informação ganharam relevância e expressão e são hoje meios estratégicos ao serviço dos profissionais e das organizações.
Que estudos revelam o impacto dos serviços de informação desenvolvidos e as preocupações com a permanência do património que as instituições gerem e a sustentabilidade das infraestruturas de informação?
Que novas estratégias e serviços foram desenvolvidos baseados em plataformas de colaboração, novos suportes tecnológicos e sistemas de redes sociais e de comunicação, requalificando recursos, diversificando e personalizando produtos e serviços de informação digital?
Que desenvolvimentos se configuram necessários para o estabelecimento de redes de partilha de recursos, reutilização de informação e infraestruturas interoperáveis de dados?
Como participam as instituições gestoras e geradoras de dados e informação em sistemas de maior amplitude nacional e internacional, e de que modo esses mecanismos de participação melhoram o seu desempenho interno, impacto externo e relevância institucional?
Quais os trabalhos e desenvolvimentos de maior relevância para a curadoria da informação, processos de gestão da documentação, normalização e padrões de qualidade?

Gestão e transformação de saberes e práticas
A adaptação dos profissionais e das organizações ao devir social, político, económico e tecnológico obriga a uma permanente reflexão sobre a adequabilidade das práticas profissionais em presença num dado momento. A comunidade internacional tem vindo a investigar, questionar e propor novas alternativas, que atingem inclusive o núcleo base dos saberes e das práticas tradicionalmente aceites.
Por outro lado, as exigências organizacionais e societais apontam para uma plasticidade dos perfis profissionais, onde têm cada vez menos lugar as velhas dicotomias.
Que tendências se podem divisar relativamente à transformação dos saberes profissionais tradicionais?
Que temas constituem hoje o núcleo central da discussão à volta das questões estratégicas do futuro profissional?
Como se posicionam as instituições e os profissionais portugueses perante estas novas questões?
É necessário um novo perfil profissional? Se sim, quais os seus traços essenciais?
Estará a formação em Ciências da Informação em Portugal a encarar estes novos desafios?

Promoção, integração e cidadania
Numa conjuntura de restrição de recursos, os profissionais da informação sentem, cada vez mais, que é necessário afirmar o seu valor e o dos serviços que prestam, junto das comunidades e dos decisores políticos. Reconhecem a necessidade de contribuir para a sustentabilidade destes serviços e salientar o seu papel no fomento da literacia da informação, das competências de aprendizagem e de pensamento crítico na sociedade atual, bem como da transferência de saberes para o mundo profissional e empresarial. Procuram os melhores caminhos para remover constrangimentos e promover a redução das assimetrias sociais, culturais e geográficas no acesso aos recursos informacionais e na sua exploração, reforçando a integração social e a cidadania, combatendo os efeitos negativos da interioridade e as dificuldades de afirmação de comunidades periféricas. Esforçam-se por fazê-lo com criatividade, habilidade e talento, criando valor para a sociedade.
Que estudos estão à nossa disposição para conhecer o percurso do país neste domínio?
Que experiências de sucesso desenvolvemos, a este nível? Com que meios, resultados e impacto?
Que políticas e estratégias devem ser implementadas no país e nas suas organizações para afirmar o valor dos serviços de informação e o seu papel na afirmação da cidadania e da integração social?
Como fazer reconhecer esse valor junto dos decisores políticos e das comunidades?
Que orientações e projetos internacionais podem servir de referência para aplicar a projetos nacionais e desenvolver as nossas práticas? Podemos fazer melhor?

11º Encontro Nacional de Arquivos Municipais

Tema: Arquivística e competitividade na Administração local: ferramentas inovadoras para a gestão da informação

O Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais (GT-AM) da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), vai realizar o 11º Encontro Nacional de Arquivos Municipais, em parceria com o Município de Esposende, nos dias 14 e 15 de Novembro, subordinado ao tema Arquivística e competitividade na Administração Local: Ferramentas inovadoras para a gestão da informação.
O Encontro Nacional de Arquivos Municipais é um espaço de partilha de conhecimento e de experiências, especialmente dedicado aos Arquivos Municipais.
Num momento de dificuldades, mas também de desafios, a palavra de ordem é competitividade. O que fazemos para cumprir a missão de um Arquivo Municipal? Como articulamos a informação do passado com aquela que se produz atualmente nas nossas organizações? Como podemos intervir na produção de informação e como pretendemos contribuir para a sua preservação?
Quando se discutem as funções do Estado e em que assistimos a significativas alterações nas dinâmicas de funcionamento da Administração Local, o GT-AM / BAD pretende com este encontro contribuir para a reflexão e o debate em torno de ferramentas inovadoras para a gestão de informação e do modo como estas podem promover a competitividade da Administração.
Como fazer?
– Da Macroestrutura funcional (MEF) ao Plano de Classificação da Informação Arquivística para a Administração Local (PCIAAL)
– Gestão por processos e modelação de processos
– Avaliação arquivística suprainstitucional e reutilização da informação
– Transição de sistemas pretéritos

Como medir?
– Avaliação de desempenho em sistemas de informação

Comissão Organizadora

Comissão Executiva
Vitor Marinho (Município de Ponte da Barca)
Cristiana Freitas (Município de Ponte de Lima)
Sandra Nobre (Município de Esposende)
Fernanda do Ó Rodrigues (Município de Sesimbra)
João Sabóia (Município de Loulé)

Conselho Científico
Alexandra Lourenço
Manuel Luís Real
Carlos Guardado (Município de Torres Vedras)
Helena Neves (Município de Lisboa)
Sónia Negrão (Município de Albufeira)

11º Congresso BAD - Lisboa, 18 a 20 de outubro de 2012

Tema: Integração, Acesso e Valor Social

As Bibliotecas e os Arquivos afirmam-se, hoje como no passado, como plataformas privilegiadas para o acesso à informação e ao conhecimento, conjugando uma complexa realidade de fatores humanos, materiais e tecnológicos para um exercício igualitário dos direitos e deveres sociais, cívicos e culturais.
Enquanto organizadores, mediadores e facilitadores de acesso, os profissionais de informação e documentação são o esteio essencial para potenciar o valor social da informação e o alcance estratégico que hoje assumem as tecnologias de informação pela sua capacidade de construir integração.
A gestão de sistemas e redes de informação é uma necessidade fundamental da qual dependem, cada vez mais, a sustentabilidade e resultados das instituições mas também a relevância e impacto dos serviços de informação que prestam e da permanência do património que gerem.
Em 2012, o 11º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas apresenta-se como um espaço de reflexão e debate sobre o presente e o futuro das bibliotecas e arquivos face a um contexto de condicionalismos e exigências que desafiam conceitos, meios e soluções.
Linhas temáticas:

  1. Gestão de sistemas e redes informação, enfatizando as questões conceptuais, de sustentabilidade e otimização das infraestruturas tecnológicas, e a importância das normas e funções partilhadas para o desenvolvimento de serviços em rede baseados na distribuição e reutilização de dados e informação.
  2. Tecnologia ao serviço dos utilizadores, sublinhando o potencial de novas soluções para a requalificação, diversificação e personalização dos produtos e serviços de informação digital.
  3. Abertura e integração organizacional, visando as exigências, modelos e possibilidades de funcionamento das organizações em ambiente de rede aberta para a produção de serviços baseados na partilha e cooperação.
  4. Profissionais e Instituições, focando questões que hoje se colocam à natureza da profissão e das organizações, e apresentando experiências, projetos, reflexões e perspetivas para o reforço das suas competências e áreas de intervenção.
  5. Valor social das bibliotecas e arquivos, discutindo as questões da importância, alcance e reconhecimento da sua função para o desenvolvimento cívico, científico, cultural e económico dos indivíduos e da sociedade.
Resultados 351 a 360 de 362