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Ciclo de Reflexões e Debates - Grupo de Trabalho de Gestão de Documentos de Arquivos

Ciclo de Reflexões e Debates # 1

Realiza-se no próximo dia 12 de julho a primeira sessão do Ciclo de Reflexões e Debates organizado pelo Grupo de trabalho de Gestão de Documentos de Arquivo (GT-GDA) da BAD, intitulada “Preservação Digital: da teoria à prática”. O evento decorre no Arquivo Distrital do Porto e conta com a participação de Miguel Ferreira, da empresa Keep Solutions, e com Cidália Ferreira, da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI). A moderação do debate estará a cargo de Cristiana Freitas do Arquivo Municipal de Ponte de Lima e membro do GT-GDA.
Miguel Ferreira fará uma abordagem em torno dos conceitos e do estado da arte em termos de preservação digital. A sua comunicação, intitulada “De Cabinda ao Cunene” (disponível em http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/24700 ). Cidália Ferreira apresentará o caso prático da elaboração do Plano de Preservação Digital do seu Ministério e as dificuldades da sua aplicação.

Apresentação do estudo "OS PROFISSIONAIS DE INFORMAÇÃO NOS ARQUIVOS MUNICIPAIS EM PORTUGAL"

O Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de lisboa, as Edições Colibri e a Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação (BAD), os Coordenadores e os Autores têm o grato prazer de convidar todos os interessados para a cerimónia de apresentação do estudo e livro "OS PROFISSIONAIS DE INFORMAÇÃO NOS ARQUIVOS MUNICIPAIS EM PORTUGAL: IDENTIFICAÇÃO E CARATERIZAÇÃO" com Coordenação de Carlos Guardado da Silva, Joaquim P. Gonçalves, Luís Corujo e Jorge Revez.

Apresentação: Carlos Guardado da Silva

Coleção fotográfica da BAD

Esta coleção contém fotografias tiradas pela autoria da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Profissionais da Documentação e Informação, de modo a documentar os momentos vividos e proporcionadas pela mesma. Esta coleção remonta ao ano de 1965, quase uma década antes da fundação da BAD. Estas fotografias foram herdadas da Redação "Cadernos", atendendo que este grupo é parte integrante da BAD desde a sua criação em 1973. As fotografias ilustram diversos momentos, eventos e iniciativas organizadas ou promovidas pela BAD, a exemplo de formações, Congressos, Encontros, entre outros.

Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação

3º Encontro das Bibliotecas de Ensino Superior

O 3º Encontro das BES tem como mote o lema “Conhecer, Colaborar e Evoluir” – o Grupo de Trabalho BAD das Bibliotecas de Ensino Superior propõe-se gerar um espaço de encontro entre profissionais que promova o conhecimento e a exploração dos desafios e das tendências para as bibliotecas e que valorize as boas práticas e os projetos relevantes em curso nas instituições portuguesas, potenciando sinergias e oportunidades de colaboração e procurando gerar dinâmicas de afirmação e evolução na comunidade.
Será um encontro com uma forte dimensão prática e de debate em que o foco é a construção de saber, a aquisição de competências e a criação de oportunidades de colaboração para fazer sempre mais e melhor: Conhecer melhor, colaborar mais, para evoluir aqui e agora!
Os temas centrais a trabalhar nos diferentes espaços criados no programa do encontro (workshops, grupos de discussão e mesas-redondas) irão focar-se nas dez recomendações para as Bibliotecas de Ensino Superior que o GT-BES estabeleceu para 2016 com a intenção de: 1º) explorar as áreas de intervenção que exigem atualmente às bibliotecas a definição de uma estratégia de ação efetiva e imediata, 2º) potenciar a cooperação entre profissionais de bibliotecas de ensino superior, e 3º) promover a atualização de competências e de métodos de trabalho dos profissionais de informação.

  1. Reafirmar a relevância das competências de literacia da informação na comunidade académica.
  2. Desenvolver competências dos profissionais das bibliotecas para apoio às atividades de ensino e aprendizagem.
  3. Apoiar projetos editoriais de publicação académica e científica.
  4. Assegurar repositórios institucionais alinhados com os padrões de interoperabilidade e preservação.
  5. Criar serviços de apoio à gestão de dados científicos.
  6. Potenciar o papel da biblioteca no apoio à investigação.
  7. Fomentar parcerias com estruturas de apoio à comunidade académica.
  8. Promover e facilitar o acesso às fontes de informação.
  9. Reinventar e potenciar os espaços das bibliotecas.
  10. Aprofundar redes de colaboração entre profissionais e instituições.
    À semelhança do 2º Encontro realizado em 2013 na Universidade de Aveiro, a EBSCO Information Services será parceira na organização deste evento que irá decorrer na Universidade do Porto.

II Jornada sobre Regulamento Geral de Proteção de Dados Pessoais

O Grupo de Trabalho de Gestão de Documentos de Arquivo (GT-GDA) da BAD, organiza com o apoio do Goethe Institut, em Lisboa. A II Jornada sobre Regulamento Geral de Proteção de Dados Pessoais, subordinada ao tema “Regulamento Geral de Proteção de Dados Pessoais: desafios, problemas e soluções” pretende atender aos seguintes objectivos:

  • Fazer um balanço sobre a aplicação nacional do RGPD, um ano após a sua entrada em vigor;
  • Identificar as principais dificuldades que as organizações têm enfrentado na aplicação da legislação;
  • Refletir sobre as soluções que importa implementar por forma a conseguir o alinhamento entre os processos internos das entidades e a conformidade com o RGPD.
    Esta jornada contará com a participação de profissionais de diferentes áreas do conhecimento, nomeadamente, compliance, profissionais da informação, juristas, tecnologias de informação, entre outros.

4º Encontro BAD ao Sul

O 4º Encontro BAD ao Sul realiza-se este ano em Sines, no Centro de Artes, no dia 24 de setembro, sob o lema Bibliotecas, Arquivos e Museus Revisitados.
Os profissionais de informação vivem um período de grandes desafios, que exigem uma reflexão e ação. No caso dos arquivos, a nova ferramenta proporcionada pela Lista Consolidada para a classificação e a interoperabilidade; as questões do acesso à informação e o Regulamento Geral de Proteção de Dados; as soluções disponíveis para a descrição e para a gestão documental e as novas exigências legais e do acesso; as novas regras de utilização de meios digitais para a reprodução de documentos. Todos estes desafios são exigentes e pressupõem algumas mudanças nos arquivos.
No que diz respeito às bibliotecas, neste ano em que se celebra o 25º aniversário do Manifesto das Bibliotecas Públicas da IFLA/UNESCO, propõe-se que se assinale a data através da reflexão dos bibliotecários sobre a forma como o Manifesto alterou estas instituições. Também os museus e os seus sistemas de inventariação, quer do património material, quer do imaterial, são desafiados hoje a garantir a preservação e o acesso a utilizadores cada vez mais exigentes e informados.
Os profissionais de informação procuram cada vez mais o trabalho em cooperação, para o mesmo desiderato – em conjunto trabalhar melhor e fornecer ao utilizador a informação que lhe é necessária, quer seja um cidadão, investigador ou leitor.

Eixos Temáticos do Encontro:

  • UNESCO, as bibliotecas e os arquivos – o “Manifesto da Unesco para a Biblioteca Pública” e a “Declaração Universal sobre os Arquivos”;
  • Redes de cooperação de bibliotecas e de arquivos
  • O papel do arquivista e do profissional da informação nas organizações

15º ENCONTRO DA REDE NACIONAL DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS

O 15º Encontro da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas irá assinalar os 25 anos do Manifesto da UNESCO sobre as Bibliotecas Públicas.
Nos dias 4 e 5 de novembro de 2019, no Teatro Miguel Franco, em Leiria, a DGLAB e o Município de Leiria, em colaboração com a Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, promovem o 15º Encontro da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas que, nesta edição, tem como tema os “25 anos do Manifesto da UNESCO/Serviços, comunidades e literacias: ainda precisamos de bibliotecas?”
O Manifesto proclama a crença da UNESCO na biblioteca pública como uma força viva para a educação, cultura e informação e como um agente essencial para a promoção da paz e do bem-estar espiritual dos cidadãos. Nele, a biblioteca pública é considerada como sendo central para a liberdade e equidade de acesso à informação e ao conhecimento para todas as pessoas, devendo ter como principal objetivo desenvolver as competências de literacia das comunidades.
Neste ano de celebração, 25 anos após a sua ratificação, e mais de 30 anos passados sobre a criação da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, pretende-se fomentar a reflexão sobre o papel da biblioteca pública na comunidade, no nosso tempo. Assim, desafiamos os seus bibliotecários, em todo o país, a participar neste momento de reflexão sobre a forma como o Manifesto se relaciona com sua biblioteca: Quais das 12 missões do Manifesto estão a ser privilegiadas? A que públicos será prioritário atender? Quais aqueles que estão a ser desconsiderados? Quais os principais obstáculos para a concretização da missão da biblioteca pública? Que desafios enfrentam ? Qual o seu papel na sociedade atual?
“A liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos são valores humanos fundamentais. Só serão atingidos quando os cidadãos estiverem na posse da informação que lhes permita exercer os seus direitos democráticos e ter um papel ativo na sociedade. A participação construtiva e o desenvolvimento da democracia dependem tanto de uma educação satisfatória, como de um acesso livre e sem limites ao conhecimento, ao pensamento, à cultura e à informação. A biblioteca pública – porta de acesso local ao conhecimento – fornece as condições básicas para uma aprendizagem contínua, para uma tomada de decisão independente e para o desenvolvimento cultural dos indivíduos e dos grupos sociais. Este Manifesto proclama a confiança que a UNESCO deposita na Biblioteca Pública, enquanto força viva para a educação, a cultura e a informação, e como agente essencial para a promoção da paz e do bem-estar espiritual nas mentes dos homens e das mulheres. Assim, a UNESCO encoraja as autoridades nacionais e locais a apoiar ativamente e a comprometerem-se no desenvolvimento das bibliotecas públicas.” in Manifesto.

3ª Conferência do Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus

“Boas práticas na gestão da informação” será o tema de reflexão da 3ª Conferência do Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus (GT-SIM) da BAD a realizar no próximo dia 8 de novembro de 2019.
Olhar o Museu como um centro dinâmico de produção de conhecimento e olhar o objeto de museu como um documento e o acervo da instituição museológica, existente nas Reservas, Arquivo, Biblioteca ou Centro de Documentação como um todo unitário nas suas inter-relações informacionais tem sido um dos princípios orientadores que tem regulado o trabalho desenvolvido pelo GT-SIM desde a sua criação em 2012.
Esta visão integradora do acervo do Museu implica assim um maior enfoque nas potencialidades informativas desse acervo, contribuindo para uma mais eficiente gestão de toda a informação sobre património produzida em contexto museológico.
Todos os recursos de informação são importantes na medida em que todos, com os seus pontos comuns ou as suas especificidades, geram conhecimento sobre as coleções e sobre o património à guarda do museu.
Nesta 3ª edição propomo-nos refletir sobre boas práticas que podem contribuir para esta visão integradora: o trabalho em rede, numa colaboração participativa entre profissionais de informação (museólogos, bibliotecários e arquivistas) de uma mesma instituição ou de diferentes instituições; a existência e aplicação de legislação ou instrumentos normativos que valorizem, qualifiquem e suportem as práticas profissionais relacionadas com a gestão da informação nos museus; a utilização da tecnologia digital, com a qual os recursos de informação encontram novas formas de existência e novas potencialidades no que diz respeito ao seu tratamento, divulgação e acesso.
Na discussão deste tema faz todo o sentido que o façamos em homenagem a Maria José Moura (1937-2018), fundadora da BAD, responsável pela criação da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, e tantas outras coisas que a transformam num dos nomes maiores da nossa área profissional. A criação do GT-SIM tem a sua marca e refletir sobre boas práticas na gestão de informação parece-nos uma boa oportunidade para homenagear quem sempre se bateu por elas e pela colaboração participativa entre profissionais. Cumprir e promover as boas práticas é pois a melhor forma de honrar a memória de Maria José Moura, todos os dias, através do exercício da nossa profissão.

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