A Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, através do seu Grupo de Trabalho dedicado a esta temática, pretendeu, ao organizar este Encontro, promover a reflexão sobre o papel e o lugar da Documentação na Escola.
Balanço e Conclusões:
A Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, através do seu Grupo de Trabalho dedicado a esta temática, pretendeu, ao organizar este Encontro, promover a reflexão sobre o papel e o lugar da Documentação na Escola.
Seiscentos participantes, de todo o país, e dezenas de comunicações, em dois dias bem preenchidos, parecem confirmar-nos a justeza desta iniciativa. E até a referência à deficiente divulgação entre escolas e outros centro educativos do 1º Ciclo e do Pré-Escolar, inteiramente justificada, apesar dos esforços da Organização, aponta neste sentido.
Consideramos conseguido o nosso principal objectivo, que era também contribuir para que haja mais diálogo entre todos os possíveis e necessários intervenientes, com os seus diferentes e complementares saberes. Deste diálogo, como de todos o que são verdadeiros, resultam convergências e divergências, confrontos de posições e encontros de novas formas.
Haverá que destacar a diversidade e a riqueza das intervenções que aqui tivemos, alguns pontos que surgiram recorrentemente, em quase tidas as sessões realizadas:
- Urgência de um investimento sério neste campo, por parte dos poderes públicos, com medidas concertadas e coerentes, permitindo o desenvolvimento de dinâmicas flexíveis mas providas de meios e apoios mínimos, para que se ultrapasse o horizonte do efémero e se construam reais recursos educativos;
- Importância dos recursos humanos e, em especial, da sua formação adequada;
necessidade de mobilidades ajustadas a cada realidade local, promovendo diferentes formas de cooperação e rentabilização dos recursos existentes;
- Consciência de que este tipo de intervenção nos domínios da leitura e do sistema educativo é sempre tão importante quanto a polémica , precisamente porque não é inócuo.
Podemos ainda considerar que os documentos apresentados como Carta de Direitos foram na sua generalidade aceites (Cf anexo: Cartas de Direitos, 1ª e 2ª p.)
Encaremos este encontro como um presságio de novos e melhores tempos para a Leitura Escolar.
Tomemos balanço para outros trabalhos, e para II Encontro Nacional sobre Documentação e Informação na Escola.
pela Comissão Organizadora
Maria José Vitorino