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4º Encontro BAD ao Sul

O 4º Encontro BAD ao Sul realiza-se este ano em Sines, no Centro de Artes, no dia 24 de setembro, sob o lema Bibliotecas, Arquivos e Museus Revisitados.
Os profissionais de informação vivem um período de grandes desafios, que exigem uma reflexão e ação. No caso dos arquivos, a nova ferramenta proporcionada pela Lista Consolidada para a classificação e a interoperabilidade; as questões do acesso à informação e o Regulamento Geral de Proteção de Dados; as soluções disponíveis para a descrição e para a gestão documental e as novas exigências legais e do acesso; as novas regras de utilização de meios digitais para a reprodução de documentos. Todos estes desafios são exigentes e pressupõem algumas mudanças nos arquivos.
No que diz respeito às bibliotecas, neste ano em que se celebra o 25º aniversário do Manifesto das Bibliotecas Públicas da IFLA/UNESCO, propõe-se que se assinale a data através da reflexão dos bibliotecários sobre a forma como o Manifesto alterou estas instituições. Também os museus e os seus sistemas de inventariação, quer do património material, quer do imaterial, são desafiados hoje a garantir a preservação e o acesso a utilizadores cada vez mais exigentes e informados.
Os profissionais de informação procuram cada vez mais o trabalho em cooperação, para o mesmo desiderato – em conjunto trabalhar melhor e fornecer ao utilizador a informação que lhe é necessária, quer seja um cidadão, investigador ou leitor.

Eixos Temáticos do Encontro:

  • UNESCO, as bibliotecas e os arquivos – o “Manifesto da Unesco para a Biblioteca Pública” e a “Declaração Universal sobre os Arquivos”;
  • Redes de cooperação de bibliotecas e de arquivos
  • O papel do arquivista e do profissional da informação nas organizações

13º ENCONTRO DE ARQUIVOS MUNICIPAIS

A Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), através do seu Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais (GT-AM) organizou o 13º Encontro Nacional de Arquivos Municipais contando, nesta edição, com a colaboração do Município de Cascais que acolhe o referido Encontro.

Subordinado ao tema “Gestão Documental: Interoperabilidade e acesso continuado” o Encontro realizou-se nos dias 18 e 19 de Outubro de 2019 no auditório da Casa das História Paula Rego, em Cascais.

É objetivo deste Encontro promover a reflexão em torno do tema Gestão Documental: Interoperabilidade e acesso continuado. Partindo deste tema principal, a discussão contará com a participação de reconhecidos especialistas que se debruçarão sobre os seguintes eixos de reflexão: Descentralização e transferência de competências, Interoperabilidade e trabalho em rede e ainda Recuperação da informação.

EIXOS TEMÁTICOS:

  1. No eixo Descentralização e transferência de competências pretende-se abordar e questionar a problemática da descentralização de competências para as autarquias. Em matéria de gestão da informação, a descentralização reposiciona a importância do ficheiro de autoridades, questiona a pertinência e a forma de acesso a sistemas de informação alheios, alerta para os desafios da migração de bases de dados em situações de descontinuação de sistemas.
  2. No eixo Interoperabilidade e trabalho em rede será oportuno refletir sobre as diferentes formas de interoperabilidade previstas (técnica, semântica e organizacional), sobre os desafios da sua operacionalização, a interoperabilidade entre sistemas de gestão documental e aplicações de negócio de uma mesma organização, ou entre sistemas de organizações distintas que partilham responsabilidades. A interoperabilidade pode ainda ser abordada na perspetiva da mais valia do trabalho colaborativo, em rede, como forma de potenciar os conhecimentos e as experiências de cada profissional, ao serviço das suas organizações.
  3. No eixo Recuperação da informação haverá oportunidade para refletir sobre as novas formas de arquivo, a desmaterialização, o armazenamento, os repositórios e o acesso mediado pela tecnologia, a preservação digital e o acesso continuado da informação de arquivo. Os documentos normativos e as orientações para a gestão eletrónica, de que são exemplo a NP 4438 e o MoReq2010, poderão assumir neste eixo um papel relevante. Em matéria de recuperação da informação importa não esquecer o acesso à informação do passado, a organização e disponibilização dos arquivos históricos, e as diferentes formas de divulgação.

Neste Encontro haverá ainda oportunidade de, independentemente dos eixos propostos, os profissionais e investigadores participarem com comunicações, apresentações 24×7 e posters, partilhando projetos em curso ou resultados de trabalhos de investigação.

15º ENCONTRO DA REDE NACIONAL DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS

O 15º Encontro da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas irá assinalar os 25 anos do Manifesto da UNESCO sobre as Bibliotecas Públicas.
Nos dias 4 e 5 de novembro de 2019, no Teatro Miguel Franco, em Leiria, a DGLAB e o Município de Leiria, em colaboração com a Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, promovem o 15º Encontro da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas que, nesta edição, tem como tema os “25 anos do Manifesto da UNESCO/Serviços, comunidades e literacias: ainda precisamos de bibliotecas?”
O Manifesto proclama a crença da UNESCO na biblioteca pública como uma força viva para a educação, cultura e informação e como um agente essencial para a promoção da paz e do bem-estar espiritual dos cidadãos. Nele, a biblioteca pública é considerada como sendo central para a liberdade e equidade de acesso à informação e ao conhecimento para todas as pessoas, devendo ter como principal objetivo desenvolver as competências de literacia das comunidades.
Neste ano de celebração, 25 anos após a sua ratificação, e mais de 30 anos passados sobre a criação da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, pretende-se fomentar a reflexão sobre o papel da biblioteca pública na comunidade, no nosso tempo. Assim, desafiamos os seus bibliotecários, em todo o país, a participar neste momento de reflexão sobre a forma como o Manifesto se relaciona com sua biblioteca: Quais das 12 missões do Manifesto estão a ser privilegiadas? A que públicos será prioritário atender? Quais aqueles que estão a ser desconsiderados? Quais os principais obstáculos para a concretização da missão da biblioteca pública? Que desafios enfrentam ? Qual o seu papel na sociedade atual?
“A liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos são valores humanos fundamentais. Só serão atingidos quando os cidadãos estiverem na posse da informação que lhes permita exercer os seus direitos democráticos e ter um papel ativo na sociedade. A participação construtiva e o desenvolvimento da democracia dependem tanto de uma educação satisfatória, como de um acesso livre e sem limites ao conhecimento, ao pensamento, à cultura e à informação. A biblioteca pública – porta de acesso local ao conhecimento – fornece as condições básicas para uma aprendizagem contínua, para uma tomada de decisão independente e para o desenvolvimento cultural dos indivíduos e dos grupos sociais. Este Manifesto proclama a confiança que a UNESCO deposita na Biblioteca Pública, enquanto força viva para a educação, a cultura e a informação, e como agente essencial para a promoção da paz e do bem-estar espiritual nas mentes dos homens e das mulheres. Assim, a UNESCO encoraja as autoridades nacionais e locais a apoiar ativamente e a comprometerem-se no desenvolvimento das bibliotecas públicas.” in Manifesto.

7º Encontro de Arquivos Empresariais

O 7.º Encontro de Arquivos Empresariais (EAE) realiza-se no próximo dia 8 de novembro, no Porto, numa organização conjunta da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), através dos seus Grupos de Trabalho de Gestão de Documentos de Arquivo (GTGDA) e de Arquivos Municipais (GTAM), e do Museu dos Transportes e Comunicações.
Na edição deste ano do EAE iremos trazer para o debate os desafios da preservação da memória institucional, económica e social das empresas. Em paralelo, discutiremos os impactos da legislação sobre Proteção de Dados Pessoais na gestão da informação das entidades privadas. A Região Norte é um espaço de intensa atividade empresarial e industrial, com dezenas de empresas centenárias ainda em operação, pelo que procuraremos conhecer como é gerida a informação e de que forma esta contribui para alavancar a sua atividade atual.
A última edição ocorreu em fevereiro de 2017, em Oeiras, e reuniu cerca de 100 participantes, entre os quais representantes de entidades bancárias, como o BCP e a Caixa de Crédito Agrícola, e de seguradoras, como a Zurich.

3ª Conferência do Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus

“Boas práticas na gestão da informação” será o tema de reflexão da 3ª Conferência do Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus (GT-SIM) da BAD a realizar no próximo dia 8 de novembro de 2019.
Olhar o Museu como um centro dinâmico de produção de conhecimento e olhar o objeto de museu como um documento e o acervo da instituição museológica, existente nas Reservas, Arquivo, Biblioteca ou Centro de Documentação como um todo unitário nas suas inter-relações informacionais tem sido um dos princípios orientadores que tem regulado o trabalho desenvolvido pelo GT-SIM desde a sua criação em 2012.
Esta visão integradora do acervo do Museu implica assim um maior enfoque nas potencialidades informativas desse acervo, contribuindo para uma mais eficiente gestão de toda a informação sobre património produzida em contexto museológico.
Todos os recursos de informação são importantes na medida em que todos, com os seus pontos comuns ou as suas especificidades, geram conhecimento sobre as coleções e sobre o património à guarda do museu.
Nesta 3ª edição propomo-nos refletir sobre boas práticas que podem contribuir para esta visão integradora: o trabalho em rede, numa colaboração participativa entre profissionais de informação (museólogos, bibliotecários e arquivistas) de uma mesma instituição ou de diferentes instituições; a existência e aplicação de legislação ou instrumentos normativos que valorizem, qualifiquem e suportem as práticas profissionais relacionadas com a gestão da informação nos museus; a utilização da tecnologia digital, com a qual os recursos de informação encontram novas formas de existência e novas potencialidades no que diz respeito ao seu tratamento, divulgação e acesso.
Na discussão deste tema faz todo o sentido que o façamos em homenagem a Maria José Moura (1937-2018), fundadora da BAD, responsável pela criação da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, e tantas outras coisas que a transformam num dos nomes maiores da nossa área profissional. A criação do GT-SIM tem a sua marca e refletir sobre boas práticas na gestão de informação parece-nos uma boa oportunidade para homenagear quem sempre se bateu por elas e pela colaboração participativa entre profissionais. Cumprir e promover as boas práticas é pois a melhor forma de honrar a memória de Maria José Moura, todos os dias, através do exercício da nossa profissão.

Ciclo de Encontros - Arquivistas, Bibliotecários e Profissionais da Informação | para que nos querem?

A BAD – Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, em cooperação com a Direção de História e Cultura Militar iniciou em 2019, a realização de um Ciclo de Encontros nos quais se pretende equacionar e debater os principais desafios que hoje se colocam aos profissionais BAD e à profissão.

46º Aniversário da BAD

O 46 Aniversário da BAD realizou-se no dia 7 de Dezembro, na sede da Associação.

Durante o lanche-convívio foram homenageados os associados que perfazem 30 anos de associativismo, bem como aqueles que durante este ano civil se associaram.

DEBATE | Bibliotecas em tempos de crise

No final de 2019, a Comissária europeia para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Mariya Gabriel, num evento sobre literacias para o Séc. XXI desafiou uma plateia de bibliotecários com as seguintes questões:
Que problema das vossas comunidades podem ajudar a resolver?
Como é que as vossas bibliotecas podem ajudar os europeus na sua vida?
Numa altura em que as bibliotecas em todo o mundo foram surpreendidas com a epidemia do COVID-19, tendo sido forçadas a encerrar portas e a rapidamente repensar a sua relação com a comunidade, ficou exposto de forma mais vincada as suas fragilidades e a sua capacidade de reagir rapidamente para continuarem a cumprir a sua missão. Afastadas da sua relação com o público na sua vertente tradicional, a do acesso à leitura, algumas bibliotecas puseram em marcha alternativas oferecendo serviços limitados via Internet ou procuraram recriar a sua função na comunidade.
Num futuro que se apresenta incerto para as bibliotecas de que forma esta experiência pode fazer-nos repensar sobre o seu papel? Como transformar este desafio numa oportunidade de tornar as bibliotecas mais úteis e relevantes para a sua comunidade? Que problemas podemos antever para as comunidades no futuro próximo e de que forma poderão as bibliotecas contribuir para a recuperação social?

Estas e outras questões serão abordadas neste debate que contará com as presenças:
João Guerreiro
Manuela Barreto Nunes
Miguel Mimoso Correia
Nuno Marçal
Susana Lopes
Zélia Parreira
Moderação: Bruno Duarte Eiras

Protocolos com entidades nacionais

Inclui protocolos assinados com entidades nacionais para projetos em colaboração, podendo incluir documentação de apoio, como notas manuscritas, cheques de pagamentos de protocolos, envio de projetos, entre outros.

Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação

Workshop BAM! Precisamos de normas! Normas e modelos de dados em B(ibliotecas), A(rquivos) e M(useus)

Workshop BAM! Precisamos de normas!
Normas e modelos de dados em B(ibliotecas), A(rquivos) e M(useus)

Apesar da natural especialização profissional e científica que ocorre entre as Bibliotecas, os Arquivos e os Museus (BAM), estas instituições acolhem pontos comuns com um foco na comunicação da informação que guardam, conservam, estudam e divulgam.
Enquanto espaços de informação e de comunicação, as BAM expressam uma abordagem integradora tendo como denominadores comuns a utilização de sistemas organizados de coleções e a utilização de normativos para a organização e representação da informação.
E assim falamos de interoperabilidade e acessibilidade de informação e da necessidade de normas, temas que iremos abordar no workshop BAM! Precisamos de normas! Normas e modelos de dados em B(ibliotecas), A(rquivos) e M(useus), a realizar, em Lisboa, presencialmente, no dia 22 de outubro de 2021, no Goethe-Institut Portugal.
A normalização da informação é fundamental para abordarmos os sistemas de informação, a gestão da informação em coleções e as questões relacionadas com a aplicação de normas na documentação em museus, em três grandes áreas: estruturas de dados, procedimentos e terminologias.
Nesta sessão teremos as apresentações de Monika Hagedorn-Saupe e de Axel Ermert do Institute for Museum Research de Berlim, sobre o CIDOC, o Comité Internacional para a Documentação do ICOM e o trabalho que este comité tem desenvolvido no âmbito da normalização da documentação em museus e serão também apresentados os projetos em desenvolvimento pela ISO – International Organization for Standardization relacionados também com a gestão da informação e a documentação em museus.
Para além de outras apresentações, teremos também oportunidade de ficar a conhecer melhor o trabalho que está a ser desenvolvido pelo DOMINO (DocumentandO Museu IberoamericaNO), um dos mais recentes grupos de trabalho do CIDOC, que tem como principal objetivo disseminar o trabalho do CIDOC nos países e comunidades de línguas portuguesa e espanhola.

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